quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A Pastoral da Criança nas suas mãos


A Pastoral da Criança está recomeçando seu trabalho na Paróquia, e precisamos da sua ajuda para tornar este trabalho frutífero, um verdadeiro sinal de Cristo na terra. Venha ser um agente da pastoral, deixe seu nome na secretaria paroquial, ou com a coordenação da sua Capela.


A Pastoral da Criança é reconhecida como uma das mais importantes organizações em todo o mundo a trabalhar em ações de combate à mortalidade infantil e melhoria da qualidade de vida das crianças e suas famílias. Organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Pastoral da Criança é uma instituição de base comunitária que tem seu trabalho baseado na solidariedade e na partilha do saber.
Tem como objetivo promover o desenvolvimento integral das crianças pobres, em seu contexto familiar e comunitário, a partir de ações preventivas de saúde, nutrição, educação e cidadania, realizadas por mais de 228 mil voluntários capacitados. Também promove, em função das crianças, as famílias e as comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político.

Criada em 1983, a Pastoral da Criança – hoje presente em todo o Brasil e em mais 19 países – alicerça sua atuação na organização da comunidade e na capacitação de líderes voluntários que ali vivem e assumem a tarefa de orientar e acompanhar as famílias vizinhas para que elas se tornem protagonistas de sua própria transformação pessoal e social.

As ações desenvolvidas compõem um conjunto de práticas educativas simples, baratas e facilmente replicáveis, focalizadas na capacitação das famílias para os cuidados com a criança. O processo e o impacto desse trabalho pode ser mensurado pelos indicadores de saúde e de educação.




"Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância."
 (Jo 10,10)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Mais uma vez: Campanha Eleitoral


É novamente tempo de eleições. Neste período, acontece uma verdadeira caça ao voto. São promessas, acusações mútuas, alianças entre pessoas que, antes, eram opositoras politicamente. Muitos candidatos se apresentam como se fossem salvadores da pátria. Alguns trazem projetos para quando assumirem o mandato. Outros simplesmente tentam conseguir a simpatia da população, oferecendo benefícios imediatos, que até podem ser necessários, diante da carência em que se encontra nosso povo. Tudo isso deixa o eleitor bastante confuso.

Estamos conscientes da responsabilidade de todos os cristãos em dar ao desafio eleitoral uma resposta à luz da fé. Lembra-nos o Concílio Vaticano II: “Todos os cidadãos se lembrem, portanto, do direito e simultaneamente do dever que têm de fazer uso do seu voto em vista da promoção do bem comum.” (“Gaudium et Spes”, nº75).

Assim, no que toca à sua missão, não compete à Igreja, essencialmente, sugerir uma opção partidária determinada, mas sim conclamar todos os seus leigos, cuja vocação é exatamente a de santificar a realidade temporal, para que cada um assuma suas responsabilidades com empenho e coerência.

Após uma séria reflexão, iluminados pelo Evangelho e pela Doutrina Social que dele decorre, os que votam analisam os projetos anunciados e seguem sua consciência na escolha daquele que mais lhe parece corresponder às propostas que servem ao bem comum.

O voto consciente é um dever. O primeiro passo é examinar os programas dos candidatos, compará-los com os ensinamentos da Igreja, discernir a capacidade efetiva de cada um na concretização daqueles planos de desenvolvimento integral, no respeito pela verdade e na justiça.

O verdadeiro compromisso político inclui a preservação da vida, em todas as suas formas e etapas, desde a concepção no seio materno até a proteção e o apoio na velhice: o aborto, por exemplo, deve ser claramente condenado como oposto à Lei divina e à fundamental dignidade da própria criatura racional.

Toda proposta válida garante uma educação integral, que, ao formar a criança e o jovem, respeite a sua dimensão espiritual e religiosa, necessária para que a cultura contribua eficazmente para o autêntico desenvolvimento.

Somente assim veremos a concretização da democracia, em espírito de corresponsabilidade e de participação de todos os cidadãos, na harmonia da convivência social, em que os inevitáveis conflitos são resolvidos no diálogo e no exato cumprimento da lei por parte de todos.
Cônego Manuel Manangão
Vigário Episcopal para a Caridade Social

sábado, 25 de agosto de 2012

O VOTO CATÓLICO


No que toca à sua missão, não compete à Igreja, essencialmente, sugerir uma opção partidária determinada. Mas sim conclamar todos os seus leigos, cuja vocação é exatamente a de santificar a realidade temporal, para que cada um assuma suas responsabilidades com empenho e coerência. Tenha-se em mente que o cabal respeito ao julgamento das urnas jamais poderá ser empanado por eventuais falhas na escolha de homens para determinados cargos. Qualquer restrição neste terreno trará prejuízos de monta.

Após uma séria reflexão, iluminados pelo Evangelho e pela Doutrina Social que dele decorre, os que votam analisam os projetos anunciados e seguem sua consciência na escolha daquele que mais lhe parece corresponder às propostas que servem ao bem comum.

O voto consciente é um dever. No momento histórico que vivemos em nossa pátria, não podemos nos omitir. O primeiro passo é examinar os programas dos candidatos, compará-los com os ensinamentos da Igreja, discernir a capacidade efetiva de cada um na concretização daqueles planos de desenvolvimento integral, no respeito pela verdade e na justiça. Não se pode aderir a planos eleitorais de candidatos que firam a dignidade do homem nem tampouco aceitar visões e ideologias contrárias ao Evangelho. Postas em prática, levariam à negação das lições do Mestre. Aos direitos dos homens, justos e necessários, acrescentam-se como prioritários os direitos de Deus, que uma nação não pode, impunemente, desconhecer ou, o que seria pior, negar conscientemente.

O verdadeiro compromisso político inclui a preservação da vida, em todas as suas formas e etapas, desde a concepção no seio materno até a proteção e o apoio na velhice: o aborto, por exemplo, deve ser claramente condenado como oposto à Lei divina e à fundamental dignidade da própria criatura racional. Um candidato que se opõe ao Evangelho não merece o voto.

Um outro aspecto importante é a adesão partidária, que, no sentido cristão, assegura a justiça social na paz e na convivência pacífica: a defesa da propriedade traz em si a afirmação da dimensão social que ela comporta. Condena-se, assim, tanto o egoísmo individualista do lucro sem medidas como a utopia materialista de uma sociedade sem classes.

Toda proposta válida garante uma educação integral, que, ao formar a criança e o jovem, respeite a sua dimensão espiritual e religiosa, necessária para que a cultura contribua eficazmente para o autêntico desenvolvimento.

Somente assim veremos a concretização da democracia, em espírito de corresponsabilidade e de participação de todos os cidadãos, na harmonia da convivência social, em que os inevitáveis conflitos são resolvidos no diálogo e no exato cumprimento da lei por parte de todos.

Outro ângulo a ser tomado em consideração é a dignificação da vida pública. Trata-se de algo nobilitante, conforme nos ensina o Concílio: “Todos os cidadãos se lembrem, portanto, do direito e simultaneamente do dever que têm de fazer uso do seu voto em vista da promoção do bem comum. A Igreja louva e aprecia o trabalho de quantos se dedicam ao bem da nação e tomam sobre si o peso de tal cargo, em serviço aos homens” (“Gaudium et Spes”, nº75).

Pelas muitas e graves falhas, lançou-se o descrédito sobre os partidos e seus líderes. Jamais devemos culpar uma coletividade pelas faltas de alguns ou muitos de seus componentes. Pelo contrário, cabe exortar os homens de bem a que sirvam à pátria em um campo difícil e espinhoso. O fato de alguns se locupletarem dos cargos ou buscarem as funções eletivas com objetivos escusos, o que é, infelizmente, uma realidade, não deve impedir que pessoas de bem, por idealismo, optem por esta vocação. E cabe aos cristãos apoiarem os leigos idôneos quando exerçam mandatos, a fim de se sentirem amparados no esforço em prol do bem público. A conotação moral, portanto, na escolha de candidatos dignos, merece cuidado porque, à margem da ética, nada se constrói de duradouro.

Nesse sentido, embora a existência de corrupção e múltiplos episódios conduza a esse desencanto, jamais deve impedir o cumprimento do dever de votar e, mais ainda, de escolher o melhor. Trata-se de contribuir na luta contra os maus, os que procuram servir-se e não servir à coletividade.

É necessário que também a oração pelo bem do Brasil nesse período decisivo seja um instrumento fecundo. O cristão que, por obrigação legal, vota, também por motivo religioso reza em prol do país e da escolha de seus representantes políticos, para que sejam capazes, honestos e observantes da Lei de Deus.

Não nos esqueçamos que os compromissos decorrentes das urnas continuam até ao final dos mandatos e que o resultado delas perdurará por longos anos. Peçamos a Nossa Senhora Aparecida que nos ilumine para que possamos escolher bem nossos governantes.
 
Cardeal Eugênio de Araújo Sales (1920-2012)
 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Viva a Vida 2012

No dia 19 de agosto, a juventude diocesana realizou o Viva a Vida unido com o Bote Fé na Vida. Além de celebrar a vida, rezar e refletir sobre as vocações, os jovens iniciaram a caminhada rumo a Semana Missionária, evento que antecede a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.

O evento iniciou com missa presidida pelo padre Antonio Bosco, que convidou os jovens, a exemplo de Maria, a assumir responsavelmente o projeto de Deus para suas vidas, lembrando que Jesus é a verdadeira liberdade. No final da missa, os jovens demonstraram seu amor ao cantar “A minha alma engrandece e glorifica ao Senhor. Meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.

O Viva a Vida contou com palestras e testemunhos vocacionais, e shows com o Ministério da Aliança de Misericórdia, CarnaCristo e Ministério de Dança DNA. A tradicional feira de exposição dos institutos de vida religiosa, congregações e movimentos de nossa diocese e do seminário diocesano receberam dezenas de visitantes que conheceram um pouco mais sobre os carismas e a vida espiritual.

Para o padre Cleber Leandro, o evento demonstrou a união de nossa Diocese. “Quando nos unimos as coisas acontecem, a união é o primeiro passo para crescermos como diocese, como cristãos. A alegria dos jovens demonstrou que estamos preparados para a JMJ Rio 2013.”, declarou o padre.

O padre Pelegrino permaneceu o dia todo atendendo confissões, e segundo ele, a mensagem passada é o grande desejo da nossa juventude de viver e permanecer na presença de Deus. O jovem Diego, 22 anos, declarou que “precisamos estar mais atentos as necessidades da vida cristã”.

Os representantes das paróquias demonstraram estar unidos em só coração ao cantar juntos a música tema do Bote Fé pelo Brasil, “No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus.”.

Contagem regressiva para a JMJ

A presença do Bote Fé no Viva a Vida marcou a contagem regressiva para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013. Os jovens foram chamados a refletir sobre as vocações dos Patronos da Jornada Mundial ouvindo o que eles têm a dizer aos nossos jovens.

Os Patronos da JMJ Rio 2013 são: Nossa Senhora da Conceição Aparecida, protetora da Igreja e das famílias; São Sebastião, soldado e mártir da fé; Santo Antônio de Santana Galvão, arauto da paz e da caridade; Santa Teresa de Lisieux, padroeira das missões; e o Beato João Paulo II, amigo dos jovens.

O stand do Setor Juventude apresentou aos jovens detalhes sobre as inscrições para a Jornada, que acontecerá de 23 a 28 de julho de 2013. Os valores das inscrições variam de R$ 103,55 (modalidade apenas para a vigília do Sábado e Domingo) a R$ 577,60 (modalidade semana completa, incluindo alojamento, alimentação, seguro, transporte e kit peregrino). No total são sete modalidades de inscrição.

Também foi apresentada a Semana Missionária. De 17 a 21 de julho de 2013, nossa diocese acolherá entre 2 mil e 4 mil jovens. Os preparativos já começaram e precisamos de jovens voluntários, que a exemplo de Maria, se coloquem a serviço do Senhor colaborando para que mais pessoas possam se encontrar com Cristo.

Prepare sua paróquia e organize seu grupo, a JMJ Rio 2013 já começou!
“Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19).
Veja abaixo o vídeo com os melhores momentos do Viva a Vida 2012.


Texto: Dayane Melo
Vídeo: Rodrigo Mota Silva
"A democracia não se sustenta sem a verdade. Verdade e liberdade, ou andam juntas ou juntas perecem miseravelmente" (João Paulo II).
 
ENSINAMENTOS DA IGREJA
 
1. A Igreja Católica não tem partido. Como instituição, a Igreja acolhe a todos os batizados e não apoia a nenhum partido político; mais ainda, aceita que uma mesma fé pode inspirar opções políticas diversas.
 
2. Os fiéis católicos podem filiar-se e votar livremente no partido político e no candidato que, sem contradizer suas convicções morais e religiosas, melhor responda ao bem comum dos cidadãos.
 
3. A hierarquia da Igreja, isto é, os diáconos, presbíteros e bispos, não podem filiar-se a nenhum partido político, nem apoiar publicamente a um candidato em particular. É direito seu e dever seu propor os princípios morais que devem reger a ordem social e, privadamente, votar em quem queiram.
 
4. Os fiéis católicos estão obrigados a serem coerentes com sua fé em público e privadamente, Portanto, não podem, sem se atraiçoar a si mesmos, aderir ou votar em um partido ou em um candidato contrário às suas convicções religiosas e às suas exigências morais.
 
PORTANTO, UM CATÓLICO:
 
1. Não pode votar em um partido ou em um candidato que sejam contra o respeito absoluto que se deve à vida humana, desde a concepção até seu desenlace natural, como seriam os que propiciam o aborto, a eutanásia ou a manipulação dos embriões.
 
2. Não pode votar em um partido ou em um candidato que não respeitem a dignidade da pessoa humana, como seriam os que defendem ou promovem a prostituição, as uniões homossexuais ou lésbicas, os anticoncepcionais físicos ou químicos, a pornografia especialmente a infantil, a clonagem humana, o uso do tráfico de drogas, a venda indiscriminada de álcool, o machismo, a discriminação étnica e racial.
 
3. Não pode votar em um partido ou em um candidato que não respeitem o direito primário de todo homem ou mulher de praticar, privada ou publicamente, individualmente ou em grupo, suas crenças religiosas, ou que criem obstáculo de qualquer maneira ao ensino da religião, que proíbam as manifestações públicas de fé ou se oponham à instalação dos lugares de culto que pede a comunidade.
 
4. Não pode votar em um partido ou em um candidato que se oponham ou neguem o direito inalienável dos pais de família a escolherem o tipo de educação que, de acordo com suas convicções, queiram para seus filhos.
 
5. Não pode votar em um partido ou em um candidato que não garantam, com certeza moral, que utilizará honestamente o dinheiro e os bens públicos, que cumprirão o que prometem, que buscarão o bem comum e não o proveito próprio e de seus colaboradores.
 
6. Não pode votar em um partido ou em um candidato que não se comprometam a promover a dignidade da família fundada sobre o matrimônio monogâmico entre pessoas de sexo oposto, a combater a violência, a droga, a injustiça institucionalizada, a corrupção pública, e que façam propostas críveis em favor dos mais necessitados.
 
AO CONTRÁRIO, UM CATÓLICO:
 
1. Deve votar, preferencialmente, em um candidato que respalde, com seu exemplo, as virtudes humanas e cristãs como sejam o respeito aos demais, o saber escutar, o diálogo, o dizer a verdade, a honestidade, os bons costumes, a fidelidade conjugal e o amor pela sua família.
 
2. Deve votar, preferencialmente, um candidato que demonstre, com atos, seu espírito de serviço aos demais, especialmente a preferência dos mais pobres e que, em tudo e sobre tudo, defenda a dignidade da pessoa humana.
 
3. Deve votar, preferencialmente, em um candidato que tenha qualidades de governo e que garanta a vigência do estado de direito mediante a aplicação da lei, sem exceção de pessoas ou de cargos.
 
POR ISSO, UM CATÓLICO CUMPRE ASSIM OS 10 MANDAMENTOS:
 
1º. AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS.
O partido político ou o candidato não podem ser amados mais que a Deus. "É preciso obedecer a Deus antes que aos homens" (At 5, 2).
 
2º. NÃO DIZER O NOME DE DEUS EM VÃO.
Não se pode usar a Deus ou a religião para fazer propaganda política ou ganhar votos.
 
3º. GUARDAR OS DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA
O domingo é dia de guarda, de descanso e dedicado à família, é o Dia do Senhor, para ir à Missa.
 
4º. HONRAR PAI E MÃE
O respeito aos pais está acima do respeito aos chefes e aos companheiros de partido. À mulher, em sua condição de mãe, esposa, irmã.
 
5º. NÃO MATAR
Estão proibidas as vinganças, "ajustes de contas, mortes políticas e, sobretudo, matar as esperanças dos mais fracos com políticas econômicas equivocadas ou acumulando riquezas injustas.
 
6º. NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE
Está proibido aproveitar-se do lugar ou das influências para obter serviços e favores sexuais de qualquer pessoa.
 
7º. NÃO ROUBAR
Tomar ou reter injustamente os bens alheios ou o dinheiro público e empregá-lo para o bem pessoal é roubar. O pecado do roubo não é perdoado se não for devolvido.
 
8º. NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO NEM MENTIR
O falso testemunho, a calúnia e o anonimato denotam covardia e são pecados. Não há mentiras caridosas nem é verdade que, em política, vale tudo. Pensar assim é fomentar o cinismo e o apodrecimento social.
 
9º. NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO
Ter dinheiro, prestígio ou poder não dá direito a repudiar a esposa legítima e a juntar-se com outra. Quem se casa com um (a) divorciado (a), comete adultério (cfr. Mc 10, 11-12).
 
10º. NÃO COBIÇAR OS BENS ALHEIOS
A cobiça se refere ao desejo de possuir, por qualquer meio, os bens do próximo ou os bens públicos. Este seria o caso de quem busca um cargo público com a intenção de se enriquecer e não de servir.
 
UM CATÓLICO SABE:
 
1. Que, se bem que a democracia não se esgote no processo eleitoral, sua fé o compromete a colaborar com o bem do país, dando seu voto livre, secreto, pessoal e informado. O abstencionismo é um pecado de omissão.
 
2. Que está obrigado a conhecer os princípios morais e a doutrina dos partidos e candidatos e a não se deixar manipular. É pecado grave comprar ou vender votos e colaborar de qualquer maneira em uma fraude eleitoral.
 
3. Que deve conhecer sua fé e formar sua consciência de acordo com os ensinamentos da Igreja e da moral católica, e emitir seu voto pensando no bem comum e não segundo interesses pessoais ou do partido.
 
4. Que, se não encontra um partido ou candidato que concorde com seus princípios religiosos e morais, deve votar, segundo seu juízo e em consciência, no menos mal.
 
5. Que deve brindar às instituições cidadãs que participam e cuidam dos processos democráticos seu respeito e apoio. A democracia é um bem que todos devem proteger.
 
UM CATÓLICO DEVE LEVAR EM CONTA
 
1. Que estes princípios doutrinais são validos para os católicos de qualquer lugar e não têm dedicatória particular, mais do que a que cada um lhe queira dar. Portanto, o católico que age segundo estes critérios, contribui de maneira substancial ao bem do país, e ninguém pode se sentir ofendido, porque se trata da aplicação de princípios que emanam da lei natural comum a todo ser humano. Além disso, a Igreja é anterior a qualquer partido político e a fé transcende as ideologias. Em todo caso, os que poderiam se sentir ofendidos são os católicos que pagam impostos e são usados com freqüência para atacar os princípios fundamentais de sua fé e da moral católicas.
 
2. Que estes princípios, com serem expressão da lei natural e estarem gravados por Deus no coração humano, obrigam a todos igualmente. O fato de que alguns destes coincidam com a moral católica, isto se deve a que a verdade é uma e não a querer impor um estado católico ou um governo confessional. Esta coincidência com a fé católica de nenhuma maneira os torna confessionais. Um governante católico governa, sem renegar a sua fé, não a partir de seus postulados religiosos, mas a partir dos preceitos da lei natural centralizados na dignidade inviolável da pessoa humana.
 
3. Que o querer afastar os católicos da vida política pelo fato de se manifestarem coerentes com sua fé é uma forma de intolerância e discriminação religiosa, violadora dos direitos humanos. Portanto, um católico que vota segundo estes princípios está contribuindo para o amadurecimento de um autêntico estado laico e democrático.
 
UM CATÓLICO REZA ASSIM:
 
Deus todo poderoso e eterno, que tendes na mão o coração dos seres humanos e o direito dos povos, olhai com bondade aqueles que nos governam. Que por Vossa graça se consolidem por toda a terra a segurança e a paz, a prosperidade das nações e a liberdade religiosa. Por Cristo, nosso Senhor.
 
Santiago de Querétaro, 27 de abril de 2003.
 
NOTA: Esta doutrina se encontra principalmente no Catecismo da Igreja Católica, nas encíclicas do Papa João Paulo II: O Evangelho da Vida e o Esplendor da Verdade, na Carta Pastoral dos Bispos Mexicanos: Do Encontro com Jesus Cristo vivo à solidariedade com todos (25 de março de 2000) e responde ao que pede a recente Nota Doutrinal sobre algumas questões relativas ao comportamento e conduta dos católicos na vida política, da Congregação para a Doutrina da Fé (24 de novembro de 2002), na Declaração dos Direitos do Homem da ONU (1948).
 
AUTORIA – D. Mario de Gasperin Gasperin, Bispo de Querétaro, México
TRADUÇÃO LIVRE – Ammá Maria Ângela de Melo Nicolleti
FONTE: www.es.catholic.net

Dez Mandamentos para Pais com Filhos na Catequese

 

1. Não somos uma ilha. Assim como precisamos da família e da sociedade, para fazer nascer e crescer o nosso filho, mesmo que a primeira responsabilidade seja sempre nossa, também precisamos da Igreja, para que o nosso filho, renascido pelo Batismo, cresça conosco na fé.
 

2. Não nos bastamos a nós próprios na educação da fé, mesmo que sejamos os primeiros catequistas dos nossos filhos. Os catequistas da nossa paróquia estão à nossa disposição, não para ser nossos substitutos, mas para se tornarem nossos colaboradores na educação da fé. O seu trabalho, feito em comunhão com a Igreja, será sempre em vão, sem o nosso empenho e colaboração!
 
3. Não faltaremos à Catequese. A Catequese não é um «ensino» avulso e desorganizado. É uma educação da fé, feita de modo ordenado e sistemático, de acordo com o programa definido pelos Catecismos. As faltas à Catequese quebram a seqüência normal da descoberta e do caminho da fé. Velaremos pela assiduidade dos nossos filhos. E pelo seu acompanhamento, num estreito diálogo com o pároco e os catequistas.

4. Não esperamos da Catequese que faça bons alunos. Antes, pretendemos que ela nos ajude a formar discípulos de Jesus, que O seguem, em comunidade. Não desprezaremos a comunidade dos seus discípulos, a Igreja, nos seus projetos, obras e iniciativas.
 
5. Não queremos, apesar de tudo, que a Catequese seja o nosso primeiro compromisso cristão. Participar na Eucaristia Dominical é um bem de primeira necessidade. Saberemos organizar a agenda do fim-de-semana, pondo a Eucaristia, em primeiro lugar. Custe o que custar!

6. Não queremos que a Catequese substitua as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica nem o contrário. Porque a Catequese, não é uma «aula», em ambiente escolar, dirigida sobretudo à inteligência, e destinada a articular a relação entre a fé e a cultura. A Catequese é sobretudo um «encontro», no ambiente da comunidade, que se dirige à conversão da pessoa inteira, à sua mente, ao seu coração, à sua vida. A disciplina de EMRC (Educação Moral e Religiosa Católica) e a Catequese não se excluem, mas implicam-se mutuamente.
 
7. Não estaremos preocupados por que os nossos filhos «saibam muitas coisas». Mas alegrar-nos-emos sempre, ao verificarmos que eles saboreiam a alegria de serem cristãos, e vão descobrindo, com outros cristãos, a Pessoa e o Mistério de Jesus, o Amigo por excelência, o Homem Novo, o Deus vivo e o Senhor das suas vidas!

8. Não exigiremos dos nossos filhos, o que não somos capazes de dar. Por isso, procuraremos receber nós próprios, formação e catequese, para estarmos mais esclarecidos e mais bem preparados. Procuraremos estar onde eles estão. Rezar e celebrar com eles, de modo a que a nossa fé seja vivida em comum na pequena Igreja que é a família e se exprima na grande família que é a Igreja.

9. Não exigiremos dos nossos filhos o que não somos capazes de fazer. Procuraremos pensar e viver de acordo com os valores do Evangelho. Sabemos bem que o testemunho é a primeira forma de evangelização. Deste modo, eles aceitarão melhor a proposta dos nossos ideais e valores.

10. Jamais cederemos à tentação de «mandar» os filhos à Catequese, para nos vermos livres deles ou para fugirmos às nossas responsabilidades.

Fonte: Padre Amaro Gonçalo -Porto

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Eleições Municipais 2012 – Critérios para a participação política dos cristãos




Prezado candidato a vereador do Município de Guarulhos – Eleições 2012,


1. O questionário abaixo foi elaborado pela Comissão Diocesana em Defesa da Vida da Diocese de Guarulhos, em consonância com o documento “Eleições Municipais 2012 – Critérios para a participação política dos cristãos” elaborado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, e é destinado aos candidatos ao cargo de Vereador do Município de Guarulhos – Eleições 2012 .

2. Este mesmo questionário está disponível para download no site da Diocese de Guarulhos www.diocesedeguarulhos.org.br.
3. As questões envolvem a temática da defesa da vida, e, evidentemente não exclui o comprometimento do candidato com outros importantes campos sociais, mas a Comissão, sensível à realidade atual, percebe uma tentativa de imposição de políticas públicas contra a vida humana, a família e sua dignidade, entendendo serem pontos centrais que devem nortear a escolha de candidatos.

4. As respostas dos candidatos deverão ser enviadas para o e-mail cddvguarulhos@gmail.com até o dia 17 de setembro de 2012, ou entregues diretamente na Cúria Diocesana de Guaruhos, sita à Av. Gilberto Dini, 519 – Bom Clima (para os candidatos que optem em imprimir o questionário). Aquelas enviadas ou entregues posteriormente a esta data serão desconsideradas.

5. Referidas respostas serão disponibilizadas para consulta no site da Diocese de Guarulhos – www.diocesedeguarulhos.org.br, a partir do dia 23 de setembro de 2012, juntamente com uma apresentação dos princípios da Igreja Católica sobre os temas tratados.

6. As respostas bem como a apresentação dos princípios serão ainda publicadas na Folha Diocesana, edição de Outubro de 2012.

7. Salienta a Comissão, que a Igreja, através desta iniciativa, não expressará apoio a nenhum candidato, pretende antes, levar ao conhecimento dos fiéis católicos a posição dos candidatos que optarem em responderem o questionário, para servir de subsídio, no que diz respeito aos temas abordados.

Fonte: Diocese de Guarulhos

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

1º Congresso Missionário Diocesano


Você não poder perder a oportunidade de participar desse evento em nossa diocese.

QUARESMA DE SÃO MIGUEL - em intençao de Nossa Paróquia


Uma tradição franciscana, a Quaresma a São Miguel Arcanjo é um tempo especial de oração e penitência. Tem início, com a Festa da Assunção de Nossa Senhora 15 de agosto, e termina no dia 28 de setembro, véspera da festa aos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael dia 29 de setembro.
 
São Francisco foi um santo que, na sua vida mortal procurava nutrir muito sua alma, para não esfriar o seu amor por Jesus, com um espírito de oração e sacrifício muito grande. Para tanto, ele realizava, por ano, três quaresmas, além de outro período de jejum e oração em honra da Mãe de Deus, pela qual tinha um doce e especial amor, que ia da festa de São Pedro e São Paulo Apóstolos à festa daAssunção de Nossa Senhora.
 
 
Foi de um modo muito especial que, na Quaresma deSão Miguel Arcanjo, Deus coroou Francisco de graças abundantes, dentre elas a de marcá-lo em seu corpo, pelo profundo desejo de imitar ao seu Filho Jesus Cristo, com os sinais de sua Paixão. Todas essas quaresmas eram realizadas no Monte Alverne. (Alverne: “verna” vem de “vernare”, verbo utilizado por Dante e que significa “fazer frio”; gela.)

São Miguel, sobretudo, a quem cabe o papel de introduzir as almas no paraíso, era objetivo de uma devoção especial, em razão do desejo que tinha o santo de salvar a todos os homens. Era do conhecimento de Francisco a autoridade e o auxílio que o Arcanjo Miguel tem em exercício das almas, em salvá-las no último instante da vida e o poder de ir ao purgatório retirá-las de lá.

Esse era o principal motivo pelo qual Francisco realizava sua quaresma e isso nos é relatado na legenda Terusiana no número 93 de sua biografia, na qual o santo vai dizer no ano de 1224, ano em visita ao eremitério: “Para honra de Deus, da bem-aventurada Virgem Maria e de São Miguel, Príncipe dos Anjos e das almas, quero fazer aqui uma quaresma”.

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.
 
Rogai por nós, santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.

São Miguel Arcanjo defendei-nos no combate!

Reze a Quaresma de São Miguel Arcanjo

Inicio da Quaresma:

Não podemos esquecer estamos rezando a Quaresma de São Miguel, por isso, você pode providenciar um altar para São Miguel com uma imagem ou uma estampa e também de São Padre Pio. Durante quarenta dias vamos nos unir numa rede de intercessão e clamar pelas nossas famílias e todas as nossas necessidades.

* Acender uma vela diante de uma imagem ou estampa de São Miguel Arcanjo;

* Oferecer uma penitência;
* Fazer o sinal da cruz;
* Rezar estas orações todos os dias:

ORAÇÃO INICIAL PARA TODOS OS DIAS

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.
Rogai por nós, santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.


LADAINHA DE SÃO MIGUEL

Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.Jesus Cristo ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do Mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Trindade Santa, que sois um único Deus, tende piedade de nós.

Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.

São Miguel, rogai por nós.
São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai por nós.
São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino, rogai por nós.
São Miguel, coroado de honra e de glória, rogai por nós.
São Miguel, poderosíssimo Príncipe dos exércitos do Senhor, rogai por nós.
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, rogai por nós.
São Miguel, guardião do Paraíso, rogai por nós.
São Miguel, guia e consolador do povo israelita, rogai por nós.
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, rogai por nós.
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, rogai por nós.
São Miguel, Luz dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, baluarte dos Cristãos, rogai por nós.
São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da Cruz, rogai por nós.
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós.
São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós.
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós.
São Miguel, arauto da sentença eterna, rogai por nós.
São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório, rogai por nós.
São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas que estão no Purgatório,
São Miguel, nosso Príncipe, rogai por nós.
São Miguel, nosso Advogado, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, atendei-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, Príncipe da Igreja de Cristo, para que sejamos dignos de Suas promessas.

Oração:

Senhor Jesus, santificai-nos, por uma bênção sempre nova, e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel, esta sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas do Céu e a trocar os bens do tempo pelos da eternidade. Vós que viveis e reinais em todos os séculos dos séculos.

Ao final, reza-se:

Um Pai Nosso em honra de São Miguel Arcanjo.
Um Pai Nosso em honra de São Gabriel.
Um Pai Nosso em honra de São Rafael.

Gloriosíssimo São Miguel, chefe e príncipe dos exércitos celestes, fiel guardião das almas, vencedor dos espíritos rebeldes, amado da casa de Deus, nosso admirável guia depois de Cristo; vós, cuja excelência e virtudes são eminentíssimas, dignai-vos livrar-nos de todos os males, nós todos que recorremos a vós com confiança, e fazei pela vossa incomparável proteção, que adiantemos cada dia mais na fidelidade em servir a Deus.

V. Rogai por nós, ó bem-aventurado São Miguel, príncipe da Igreja de Cristo.

R. Para que sejamos dignos de suas promessas.

Oração:

Deus, todo poderoso e eterno, que por um prodígio de bondade e misericórdia para a salvação dos homens, escolhestes para príncipe de Vossa Igreja o gloriosíssimo Arcanjo São Miguel, tornai-nos dignos, nós vo-lo pedimos, de sermos preservados de todos os nossos inimigos, a fim de que na hora da nossa morte nenhum deles nos possa inquietar, mas que nos seja dado de sermos introduzidos por ele na presença da Vossa poderosa e augusta Majestade, pelos merecimentos de Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Consagração a São Miguel Arcanjo

Ó Príncipe nobilíssimo dos Anjos, valoroso guerreiro do Altíssimo, zeloso defensor da glória do Senhor, terror dos espíritos rebeldes, amor e delícia de todos os Anjos justos, meu diletíssimo Arcanjo São Miguel, desejando eu fazer parte do número dos vossos devotos e servos, a vós hoje me consagro, me dou e me ofereço e ponho-me a mim próprio, a minha família e tudo o que me pertence, debaixo da vossa poderosíssima proteção. É pequena a oferta do meu serviço, sendo como sou um miserável pecador, mas vós engrandecereis o afeto do meu coração; recordai-vos que de hoje em diante estou debaixo do vosso sustento e deveis assistir-me em toda a minha vida e obter-me o perdão dos meus muitos e graves pecados, a graça da amar a Deus de todo coração, ao meu querido Salvador Jesus Cristo e a minha Mãe Maria Santíssima, obtende-me aqueles auxílios que me são necessários para obter a coroa da eterna glória. Defendei-me dos inimigos da alma, especialmente na hora da morte. Vinde, ó príncipe gloriosíssimo, assistir-me na última luta e com a vossa alma poderosa lançai para longe, precipitando nos abismos do inferno, aquele anjo quebrador de promessas e soberbo que um dia prostrastes no combate no Céu.

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate para que não pereçamos no supremo juízo.

__________

IMPORTANTE:

Sugestão de oferecimento das dezenas de dias.

Primeira dezena de dias: Em honra da Mãe de Deus , pelo triunfo de seu Coração Imaculado.
Segunda dezena de dias: Pela conversão dos Pecadores
Terceira dezena de dias: Pelas almas do Purgatório
Quarta dezena de dias: pela nossa conversão, mudança de vida e necessidade particular

É importante para cada dezena de dias a prática de uma penitencia.


ASSUNÇÃO: A MULHER E O MENINO VENCEM O DRAGÃO

Festa da Assunção de Nossa Senhora

Padre Angelo del Favero

Irmãos, Cristo ressuscitou dos mortos, primícias daqueles estão mortos. Como de fato em Adão todos morrem, assim em Cristo todos recebem a vida...: primeiro Cristo, as primícias; depois, na sua vinda, aqueles que são de Cristo”.

AP 11, 19a; 12,1- 6a.10ab

“O templo de Deus que está no céu se abriu, e apareceu no templo a arca da sua aliança. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e uma grande tempestade de granizo.

Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas;estava grávida e gritava, entre as dores do parto, atormentada para dar à luz. Apareceu então outro sinal no céu: um grande Dragão... O Dragão colocou-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho, tão logo nascesse. Ela deu à luz um filho, um varão, que irá reger todas as nações com um cetro de ferro. Seu filho, porém, foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono... e a Mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe havia preparado um lugar ... Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: "Agora realizou-se a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo”.

Lc 1,39-56 - Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho para a região montanhosa, dirigindo-se apressadamente a uma cidade de Judá. Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.41.Ora, quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo.Com um grande grito, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite? (...)Maria, então, disse: "Minha alma engrandece o Senhor...”

“A imaculada Mãe de Deus, a sempre virem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial” : estes são os termos concisos da proclamção dogmática da Assunção de Maria Santíssima ao céu (Pio XII, “MunificentissimusDominum”,1950).

E assim anunciado pela Igreja ao mundo inteiro que, junta a “Cristo ressuscitado dos mortos, primícias dos que adormeceram” (1 Cor 15,20), no paraíso atualmente já está presente em alma e corpo sua Mãe Maria, ainda que a hora da segunda vinda de Jesus não tenha ainda chegado (1 Cor 15,23).

Ao definir o dogma da Assunção, deliberadamente Pio XII não responde às perguntas relativas ao desaparecimento de Maria: onde, como, quando Ela morreu?

Do ponto de vista histórico, podemos dizer apenas que ignoramos quase tudo, mas o beato João Paulo II ensinou que o fato constitutivo humano do morrer é afirmado também pela Mãe de Jesus:

“A experiência da morte enriqueceu a pessoa da Virgem: passando pela sorte comum dos homens, Ela é capaz de exercitar com mais eficácia a sua maternidade espiritual para com aqueles que estão na hora suprema de suas vidas” ( Audiência Geral, 25 de junho de 1997)

Na encíclica Redemptoris Mater, João Paulo II escreveu que a maternidade amorosa de Maria abraça e defende toda a humanidade, como se fosse um filho único. "Maria, presente na Igreja como Mãe do Redentor, participa maternalmente na luta contra o poder das trevas que acontece em toda a história humana" (nº 47).

À luz da Palavra de Deus, o papa enfatiza a luta dramática e ímpar entre a arrogância diabólica do mal e a fragilidade do bem, que está todos os dias diante dos nossos olhos.

São João a descreve no Apocalipse, referindo-se historicamente às perseguições contra os cristãos no Império Romano. Bento XVI faz o seguinte comentário sobre os dois grandes sinais que ele viu:

"Primeiro, o dragão vermelho, fortíssimo, com uma manifestação impressionante e inquietante do poder sem a graça, sem o amor, do egoísmo absoluto, do terror, da violência... O poder militar, político, propagandístico do Império Romano diante do qual a fé, a Igreja, aparecia como uma mulher indefesa, sem nenhuma chance de sobreviver, muito menos de vencer. E, no entanto, sabemos que no fim quem venceu foi a mulher indefesa; não foi o egoísmo nem o ódio que venceu; foi o amor de Deus. E o Império Romano se abriu à fé cristã. As palavras da escritura sempre transcendem o momento histórico" (Homilia da Assunção, 2007).

Esta última afirmação de Bento XVI sobre o valor meta-histórico das Escrituras não significa a ausência de um vínculo profundo e significativo entre a Palavra e a vida presente. Ele logo acrescenta: "Nós vemos que ainda hoje o dragão quer devorar o Deus que se fez menino".

Aqui, o dragão que ameaça a mulher e a criança, que ameaça a Igreja, ameaça o próprio Deus. Ameaça Deus porque ameaça o homem. Sim, porque desde que Deus se fez um de nós, o destino de cada um de nós é também o destino de Deus.

A encíclica Evangelium Vitae (25 de março de 1995) o ensina explicitamente: "Na carne de cada pessoa, Cristo continua a revelar-se e a entrar em comunhão conosco, de modo que a rejeição da vida humana, nas suas várias formas, é realmente uma rejeição de Cristo" (nº 104).

O símbolo do dragão infernal faz pensar nas muitas formas de violência brutal do homem contra o homem. Entre elas, é emblemático o que acontece na China há décadas, com a imposição de abortos criminosos, aos quais milhões de mulheres são obrigadas.

Imagens terríveis deste furor mostraram recentemente o cadáver de um filho assassinado colocado ao lado da mãe: uma monstruosidade que a mídia mundial denuncia, ainda que timidamente, há anos, e que traz o nome estratégico de "política do filho único".

Mas esta denúncia, para não ser parcial e enganosa, não pode deixar de reconhecer também que o "grande dragão vermelho" continua a devorar milhões de crianças na maioria das nações do mundo, graças à indiferença quase geral dos meios de comunicação e daqueles que estão no poder político.

Na Itália, em particular, não existe oficialmente a "política do filho único", mas há uma cultura perversa, inevitavelmente acompanhada pela “política” da liberdade de escolha de matar as crianças concebidas e indesejadas: seja diretamente (Lei 194, Normas para a proteção social da maternidade e da interrupção voluntária da gravidez), seja indiretamente (Lei 40: Normas sobre a procriação medicamente assistida).

Há quem pense que, quando escolhido voluntariamente, o aborto não é uma violência contra a mulher. Falso! É justamente quando é voluntário que o aborto destrói, além do filho, também a pessoa da mãe, moralmente. Pelo simples fato de querer suprimir o fruto do próprio ventre, a mãe nega a si mesma, nega a sua consciência e o seu ser materno, como bem indica e sempre indicará em todo o mundo a conhecida "síndrome pós-aborto".

Se considerarmos o lado oposto, do pretenso direito de ter um filho, veremos que a mulher que apela para a fertilização in vitro, quando dá o aval à matança "técnica" de uma dúzia de seus pequenos filhos no afã de conseguir “ter um nos braços”, se deixa envolver objetivamente por um contexto moral ainda mais horrível do que o da China.

O que dizer, então, como conclusão de tudo isto e à luz do sinal luminoso de Maria Assunta?

Com a palavra, Bento XVI: "Não temam por esse Deus aparentemente fraco. A luta já foi vencida. Este Deus frágil é forte: é a verdadeira força. E, assim, a festa da Assunção é um convite a confiarmosem Deus. Olhemospara Maria, que foi assunta. Deixemo-nos encorajar à fé e à festa da alegria: Deus vence! A fé aparentemente frágil é a verdadeira força do mundo. O amor é mais forte do que o ódio" (Homilia da Assunção).

(Tradução:ZENIT)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Subsídio “Hora da Família” direciona trabalhos da Semana Nacional da Família


A Comissão oferece para a Semana nacional da Família 2012 o subsídio “Hora da Família” 2012 para ser um instrumento eficaz, para ser usado durante todo o ano, em especial, na Semana Nacional da Família, para introduzir a reflexão e celebração sobre o tema da família na dimensão do trabalho e na festa. O periódico foi elaborado a partir das catequeses do Encontro Mundial das Famílias com o Papa Bento XVI em Milão, na Itália, realizado nos dias 30 de maio a 03 de junho.

De acordo com o subsídio, Família, trabalho e festa são um trinômio que começa com a família, para compartilhá-la com o mundo. O trabalho e a festa são modos como a família ocupa o “espaço” social e vive o “tempo” humano. O tema coloca em evidência o casal homem-mulher junto ao seu estilo de vida: o modo de viver os relacionamentos (a família), de habitar o mundo (o trabalho) e de humanizar o tempo (a festa).

Segundo o assessor da Comissão para a Vida e a Família, padre Wladimir Porreca, “o objetivo do tema é pensar na família como ‘patrimônio da humanidade’ sugerindo, assim, a ideia que a família é patrimônio de todos, contribuindo universalmente para a humanização da existência”.

O periódico é um instrumento para que, por meio de reuniões familiares e de grupos, em todos os ambientes, se aprofunde a reflexão sobre o valor único e próprio da família e o bem que ela representa para cada pessoa e para a sociedade. A partir do tema do Encontro Mundial da Família – ‘Família: trabalho e festa’ –, três grupos são divididos para aprofundamento e reflexão.

A primeira subdivisão trata da ‘família’ (A família gera a vida; A família e a superação das dificuldade; A família geradora de uma sociedade justa e fraterna). A segunda aborda o ‘trabalho’ (O trabalho na família; O trabalho, recurso para a família; O trabalho, desafio para a família). E por fim, a terceira divisão traz a ‘festa’ (A festa, tempo para a família; A festa, tempo para o Senhor; A festa, tempo para a comunidade). Os três grupos são introduzidos por uma catequese sobre o estilo de vida familiar (O segredo de Nazaré). “Os temas desejam iluminar a união entre a vivência familiar e a vida quotidiana na sociedade e no mundo pelo trabalho e pela festa”, explica padre Wladimir.

O assessor ainda esclarece que mesmo que cada encontro traga um tema e textos específicos focados na temática do Encontro Mundial da Família, as famílias e grupos podem ampliar ou mesmo criar outros temas. Um dos intuitos é promover reuniões que agrupem todos os membros da família, desde as crianças até aos mais idosos e que todos se sintam incluídos e valorizados.

“O importante é possibilitar a família celebrar o trabalho e a festa, através de iniciativas próprias, como palestras, encontros, seminários de estudos e fóruns de debates. É recomendável que se formem grupos de famílias vizinhas, de uma comunidade, de uma quadra, rua, escola, grupos de oração, de ambientes de trabalho, de escolas e outros, para que haja momentos de reflexão e celebração e também momentos alegres e festivos”, sugere padre Wladimir.

Na Semana Nacional da Família são de grande valor as celebrações da Eucaristia, cultos ecumênicos, bênçãos das casas. Também é oportuno dar destaques especiais, às celebrações como as ‘Bodas de Prata’ ou ‘Bodas de Ouro’ de casais que as comemoram ao longo do ano, também legitimar casamentos, por meio da renovação dos compromissos matrimoniais.

Durante Semana Nacional da Família, outras questões de grande relevância são valorizar os idosos na família; promover noites de talentos com os jovens e crianças; valorizar todos os laços familiares nas celebrações. “Para isso, é importante estabelecer proximidade com as equipes de liturgia, catequese, dimensões missionária, jovens, ecumênica e outras”, lembra o assessor.

“Ainda, como sugestões, destacamos as celebrações conjuntas precedidas de carreatas e com grandes concentrações; missas de abertura e de encerramento da Semana Nacional da Família nas Catedrais, nos Estádios, Ginásios de Esportes, Setores, Áreas, Vicariatos, Foranias, Paróquias e outras”.

Um dos grandes desafios da Semana Nacional da Família será de valorizar a presença dos filhos, dos jovens, como propósito de preparação para a Jornada Mundial da Juventude que vai acontecer no Rio de Janeiro em 2013.
Fonte: CNBB

terça-feira, 7 de agosto de 2012

JESUS E A POLITICA

LUCERE ET FOVERE: Jesus foi acusado perante a autoridade romana de promover uma revolta política (Lc 23,2). Enquanto deliberava, o governador Pilatos foi ...

domingo, 5 de agosto de 2012

"A FÉ NÃO É UM PROJETO, MAS ENCONTRAR A CRISTO COMO PESSOA VIVA"

No Ângelus de hoje, Bento XVI exortou os fiéis a não pararem nas preocupações materiais cotidianas, mas aceitarem os planos de Deus e melhorarem o relacionamento com Ele.

CASTEL GANDOLFO, domingo, 5 de agosto de 2012 (ZENIT.org) – Às 12h de hoje o Santo Padre Bento XVI, da varanda pátio interno do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, recitou o Ângelus com os fiéis e peregrinos presentes.

Estas são as palavras do Papa na introdução da oração mariana:

***

Queridos irmãos e irmãs,

Na Liturgia da Palavra deste domingo continua a leitura do capítulo 6º do Evangelho de João. Estamos na sinagoga de Cafarnaum, onde Jesus está dando o seu famoso discurso depois da multiplicação dos pães. As pessoas tentaram fazê-lo rei, mas Jesus havia se retirou, primeiro sobre o monte com Deus, com o Pai, e depois em Cafarnaum.

Não vendo-o, começaram a buscá-lo, subiram em barcas para chegar à outra margem do lago e finalmente o encontraram. Mas Jesus sabia bem o motivo de tanto entusiasmo ao segui-lo e também o diz com clareza: vós “me procurais não porque vistes sinais [porque o vosso coração ficou impressionado], mas porque comestes dos pães e ficastes satisfeitos” (v. 26).

Jesus quer ajudar as pessoas a ir além da satisfação imediata das próprias necessidades materiais, também importantes. Quer abrir-lhes um horizonte de existência que não é simplesmente aquele das preocupações cotidianas do comer, do vestir, da carreira. Jesus fala de uma comida que não perece, que é importante buscar e acolher. Ele afirma: "Trabalhem não pela comida que não dura, mas pela comida que permanece para a vida eterna e que o Filho do Homem vos dará” (v. 27).

A multidão não entende, acredita que Jesus pede a observância dos preceitos para poder obter a continuação desse milagre, e pergunta: "O que devemos fazer para realizar as obras de Deus?" (V. 28). A resposta de Jesus é clara: "Esta é a obra de Deus: que creiais naquele que ele enviou" (v. 29). O centro da existência, o que dá sentido e firme esperança no caminho muitas vezes difícil da vida é a fé em Jesus, o encontro com Cristo. Também nós perguntamos: "O que devemos fazer para herdar a vida eterna?". E Jesus disse: "acredite em mim."

A fé é a coisa fundamental. Não se trata aqui de seguir uma idéia, um projeto, mas de encontrar a Jesus como uma Pessoa viva, de deixar-se envolver totalmente por Ele e pelo seu Evangelho. Jesus convida a não parar no horizonte puramente humano e a abrir-se para o horizonte de Deus, para o horizonte da fé. Ele exige uma única obra: acolher o plano de Deus, ou seja, “crer naquele que ele enviou” (v. 29).

Moisés tinha dado a Israel o maná, o pão do céu, com o qual o próprio Deus tinha alimentado o seu povo. Jesus não dá qualquer coisa, dá a Si mesmo: é Ele o "verdadeiro pão que desceu do céu", Ele, a Palavra Viva do Pai; no encontro com Ele encontramos o Deus vivo.

"O que devemos fazer para realizar as obras de Deus?" (V. 28) pergunta a multidão, pronta para agir, para que o milagre do pão continue. Mas a Jesus, verdadeiro pão da vida, que satisfaz a nossa fome de sentido, de verdade, não é possível "ganhar" com o trabalho humano; só vem a nós como um dom de Deus, como obra de Deus, que deve ser pedida e acolhida.

Queridos amigos, nos dias carregados de preocupações e de problemas, mas também naqueles de descanso e relaxamento, o Senhor nos convida a não esquecer que, se é necessário preocupar-nos pelo pão material e restaurar as forças, ainda mais fundamental é fazer crescer a relação com Ele, reforçar a nossa fé naquele que é o “pão da vida”, que enche o nosso desejo de verdade e de amor. A Virgem Maria, no dia em que lembramos a dedicação da Basília de Santa Maria Maior, em Roma, nos sustente no nosso caminho de fé.

[Traduzido do Italiano por Thácio Siqueira]

Vídeo de dom Petrini abre oficialmente a Semana Nacional da Família


Entre os dias 12 e 18 de agosto será realizada a Semana Nacional da Família do ano de 2012. É um evento anual que faz parte do calendário de praticamente todas as paróquias do Brasil. Para a ocasião foi elaborado um subsídio que apresenta reflexão sobre o tema: “A Família: o trabalho e a festa”.

O subsídio foi construído com a participação de representantes da Comissão para a Vida e a Família, membros dos Regionais da CNBB e assessores especializados. “Vamos trabalhar o mesmo tema que foi aprofundado durante o 7º Encontro Mundial das Famílias, com o papa, em Milão”, disse o presidente da Comissão Episcopal Família e Vida da Conferência nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e bispo de Camaçari (BA), dom João Carlos Petrini.

Para o presidente, “o tema ajudará cada família a viver melhor a relação com o trabalho, sem ser absorvido e estraçalhado, pelas necessidades e exigências do mundo do trabalho”, explica o presidente.

A primeira Semana Nacional da Família foi realizada em 1992, e de todos os anos traz um tema que defende os valores familiares e cristãos. “É um evento extraordinário que mobiliza a Pastoral Familiar, e outros movimentos e grupos de família de todo Brasil”, afirmou dom João Carlos Petrini.

O subsídio começou a ser editado desde a vinda do papa João Paulo II ao Brasil, em 1994 e passou a ser publicado anualmente. Atualmente está em sua 16ª edição com uma tiragem de 200 mil exemplares. “Neste subsídio queremos auxiliar os encontros da Pastoral Familiar que acontecerão em todo o país, mas de uma maneira mais particular, na Semana Nacional da Família”, disse um dos assessores da Comissão para a Vida e a Família, padre Wladimir Porreca.

Para assistir ao vídeo onde dom João Carlos Petrini, abre oficialmente a Semana Nacional da Família do ano de 201, clique aqui.


Fonte: CNBB

União: Faz parte do seu mundo. Isso é JMJ!


Quem já viveu uma JMJ experimentou aquela sensação de fazer parte de algo muito maior do que você mesmo, de algo real, inexplicável. Um mesmo sentimento, um mesmo ardor, um mesmo povo, uma mesma fé. Essa grande festa traduz o real significado da palavra união. União de milhões de corações prontos para partilhar a vida, os sonhos, a esperança de um mundo melhor.
Para quem aguarda com expectativa e com esperança, como disse o próprio Papa Bento XVI neste domingo, a JMJ Rio2013, será o momento de fazer parte deste todo, de sentir o que é união.
E os jovens de todas as partes do mundo entenderam bem esse recado. Motivados a exprimir o que pensam sobre união na JMJ, eles deixaram vários comentários nas redes sociais.
Pelo Facebook, Rafael Sousa disse que união "é a forma mais correta e humana de unir ideais e ações em prol de algum motivo que realmente vale a pena. No caso, nossa vida, nossa juventude!”.
Juliana Moura ‎garantiu: é "(U)ma (N)ação (I)nstigada a servir pelo (A)mor a Deus e ao pr(O)ximo". Já Camila Diogo decretou: "Significa trabalhar e rezar um ano todo ao lado dos amigos, para poder ver de pertinho o representante de Cristo, nosso amado Bento XVI... amo muito essa união... ela nos aproxima cada vez mais de Deus".
Para Hudson Alves são "todos os jovens unidos em um propósito. Milhares de corações batendo em um só sentimento, DEUS!".
Tábata Ferreira lembra que "União na JMJ significa que, mesmo falando línguas diferentes, nos ENTENDEMOS EM CRISTO...".
Adriana Lemes afirma: "É ver jovens do mundo inteiro em busca de um só ideal, a fé! Com o coração batendo unicamente pelo amor de Deus!".
"É se juntar para louvar a cristo, mesmo sem conhecer o irmão do lado; é estender a mão sem precisar ver a quem; é orar pelos jovens do mundo inteiro. UNIÃO É A COMUNHÃO DOS SANTOS!!!", disse Pablo Pôssas.
E Claudiana Batista completa com o chamado missionário, lembrando o lema da JMJ Rio2013: "É a força que une gente que nunca se viu antes e que compartilham o mesmo ideal: Tornar JESUS conhecido e amado em todas as nações!".
A partir de hoje estaremos justamente falando do sentimento que nos une e as maneiras de expressar a JMJ. Viva conosco esse momento. Acompanhe e compartilhe os próximos passos.
Juntos neste caminho. Isso é JMJ!