terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Católicos lançam campanha nos EUA contra decisão abortista do governo Obama

Católicos lançam campanha nos EUA contra decisão abortista do governo Obama

Voluntária aos 99 anos....

http://www.acidigital.com/noticia.php?id=23107

Santa Missa


SANTA MISSA 3
RESPEITO COM QUE SE DEVE ASSISTIR (PARTICIPAR) À SANTA MISSA
         Diz o Concílio de Trento: "Se somos, forçosamente, obrigados a confessar que os fiéis não podem exercer obra mais Santa nem mais divina do que este Mistério terrível, no qual a Hóstia vivificadora, que nos reconciliou com Deus Pai, é, todos os dias, imolada pelos sacerdotes, parece bastante claro que devemos ter muito cuidado para fazer esta ação com grande pureza de coração e com a maior devoção exterior possível". Estas palavras dizem respeito tanto aos fiéis como ao celebrante.
         O historiador Flávio Josefo relata que, no templo de Salomão, setecentos sacerdotes e levitas estavam ocupados, todos os dias, em imolar as vítimas, em purificá-las, em queimá-las sobre o altar, e que isto se fazia com profundo silêncio e perfeito respeito. Entretanto, estes sacrifícios eram somente símbolos do Sacrifício da Santa Missa.Com que fervor, com que silêncio e atenção devemos assistir, pois, ao sacrifício verdadeiro!
         Os primeiros cristãos nos deram admiráveis exemplos a este respeito. Segundo o testemunho de S. João Crisóstomo, ao entrar na Igreja, beijavam, humildemente, o assoalho e guardavam, durante a Santa Missa, tal recolhimento que se julgava estar em lugar deserto.
         Era de observar o preceito da liturgia de S. Tiago: "Todos devem se conservar no silêncio, no temor, no medo e no esquecimento das coisas terrestres, quando o Rei dos reis, Nosso Senhor Jesus Cristo, vem imolar-se e dar-se em alimento aos fiéis".
         São Martinho conformou-se, exatamente, com esta recomendação. Nunca se sentava na igreja; de joelhos, ou em pé, orava com ar compenetrado de um santo assombro. Quando lhe perguntavam pela razão desta atitude, costumava dizer: "Como não temeria, visto que me acho em presença do Senhor?".
         Como outrora a Moisés, Deus poderia ainda dizer-nos hoje: "Tirai os sapatos de vossos pés, porque o lugar onde estais é Santo". Mais santas ainda são as nossas igrejas sagradas, com tanta profusão de unções e orações, e santificações, cada dia, pela oblação do Santo Sacrifício.
         Caro leitor, David eleito de Deus, tremendo, aproximava-se da Arca da Aliança, e nós não tremeríamos, ao entrar na igreja, onde se acha o Santíssimo Sacramento? Não nos esqueçamos da severa advertência do Senhor: "Tremei diante de meu santuário" e da exclamação de Jacó: "Quanto é terrível este lugar! É, verdadeiramente, a casa de Deus e a porta dos céus" (Gen. 28, 17).
         À vista disto, que pensar dos cristãos que se comportam, na igreja e durante a Santa Missa, como se estivessem na rua, ou em casa? Os Anjos adoram, tremendo e prostrados, a divina Majestade, e entre os assistentes há cristãos que lançam, aqui e acolá, olhares curiosos e provocadores; ocupam-se das pessoas presentes, pensam nos negócios do mundo, nas suas vaidades, falam sem pudor em coisas inúteis, talvez, más, semelhantes aos vendedores no templo que "faziam da casa de oração uma casa de ladrões"As nossas igrejas são mais que uma casa de oração: são a casa de Deus, habitada por Jesus Cristo, dia e noite.

Um pensamento, uma prece para o dia de hoje

Que nenhuma criança ou jovem morra por falta da nossa assistência e da nossa oração. Não são apenas o futuro da Igreja,  mas são o presente e um presente na vida da Igreja e da nossa família.

Pe. Alexandre

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Santas mulheres da limpeza

Aproveito também este espaço para fazer um agradecimento todo especial as Martas e Marias que com todo zelo e dedicação ajudam nos trabalhos de nossas comunidades, hoje explicitamos o nosso carinho pelas bondosas senhoras que muitas vezes deixam suas casas, maridos, filhos, irmãos e irmãs enfermas, pais e mães idosos e doam-se num serviço que poucos querem fazer: falo das santas mulheres que cuidam com uma delicadeza sem igual da limpeza de nossas capelas.
Tantas dessas senhoras que na segunda-feira, logo bem cedo estão aqui na nossa sede paroquial, sorrindo, realizando um ministério por poucos escolhidos. Serviços e ministérios onde alguns possam se sobressair e serem vistos é fácil de arrumar pessoas que queiram. Mas imagem só, se não fosse esse trabalho exercido com amor destas santas de carne e osso, como não estariam as nossas comunidades?
São mulheres de carne e osso, um delas pode ser sua mãe, sua irmã ou mesmo a sua avó, que não pensando no peso da idade dão exemplo de vida em comunidade e nunca negam seu auxilio para o bem de todos nós, padres, paroquianos, catequistas, catequizandos e demais agente que são beneficiados pelo esforço sobrecomum destas, repito mais uma vez, santas mulheres. Senhoras apóstolas que não cobram nada, mas fazem por amor um serviço tão importante. Quem dera que mais pessoas pudessem seguir o seu bom exemplo.  A elas o nosso muito obrigado e as nossas orações.

Um pensamento, uma prece para o dia de hoje



Cristo é a verdade que nos liberta do medo e do pecado. Que neste dia Ele expulse de nós tudo aquilo que nos afasta d'Ele e da nossa nossa missão de batizados.


Pe. Alexandre

Liturgia: quem compreende não inventa

O canto do Glória

Atualmente a maioria das nossas comunidades não se tem cantado o Glória conforme o previsto pela liturgia. Normalmente tem se cantado “cânticos de glória” ou cânticos de louvor alegres e festivos. Os mais comuns são: “Glória, Glória ao Pai Criador, ao Filho redentor e ao Espírito: glória” ou, “Glória a Deus, Glória a Deus, Glória ao Pai...”, ou ainda, “Canto louvores ao Pai, canto louvores ao Pai a Ele louvores e glória”. Com isso tem se esvaziado o que a liturgia da Igreja propõe para este momento e tem-se deixado de lado um belo texto, rico em conteúdo, dos primeiros séculos da Igreja.



Os cânticos que citei acima podem ser cantados em outros momentos comunitários, porém, na Missa eles não são convenientes. Muitos justificam o seu uso dizendo que eles são cânticos trinitários: glorificam ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. No entanto, essa justificativa é fruto de uma catequese litúrgica equivocada difundida nos últimos tempos, que afirma que o Glória da Missa deve ser um canto trinitário. Alguns sacerdotes, inclusive, rezam a jaculatória “Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo...” neste momento da Missa!!! O Estudo 79 da CNBB sobre a Música Litúrgica no Brasil diz claramente: “O Glória... não constitui uma aclamação trinitária”[1].


Vejamos então o que diz a Instrução Geral sobre o Missal Romano a respeito do glória que constitui por si mesmo um dos rito da Missa:


“O Glória é um hino antiqüíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. O texto desse hino não pode ser substituído por outro[2]. Entoado pelo sacerdote ou, se for o caso, pelo cantor ou grupo de cantores, é cantado por toda a assembléia, ou pelo povo que o alterna com o grupo de cantores ou pelo próprio grupo de cantores. Se não for cantado, deve ser recitado por todos juntos ou por dois coros dialogando entre si.


É cantado ou recitado aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma, nas solenidades e festas e, ainda em celebrações especiais mais solenes”[3].

Este hino não tem vinculação alguma com o ato penitencial. Eles constituem dois cantos rituais distintos. Por isso, não é correto fazer o seguinte comentário para o Glória: “Agora que já fomos perdoados, vamos nos alegrar e expressar a nossa gratidão a Deus pelo perdão recebido cantando o glória”.

Fonte: Cantar a Liturgia

domingo, 29 de janeiro de 2012

Um pensamento, uma prece para o dia de hoje

Jesus nos ensinou e continua a ensinar-nos, basta escutá-Lo e teremos a força necessária para vencer os nossos problemas e anunciá-Lo em sem medo. Ele nos fala ao coração; de coração O levaremos aos nossos irmãos. 

Pe. Alexandre 

A família

“O futuro do mundo e da Igreja passa através da família”.

A constatação, absolutamente verídica, pode ser encontrada na Exortação Apostólica “Familiaris Consortio”, do Papa João Paulo II. Ela explica a atenção especial que a Igreja dá à sociedade doméstica. Os problemas aumentam, em nossos dias, como resultado do ambiente que nos cerca e do enfraquecimento dos valores que servem de alicerce à sociedade. O tema questiona, sumamente, o homem na atualidade.

Uma das causas que geram todas as crises conjugais e, de modo particular, a separação dos pais e suas sequelas, é a deficiência na preparação ao matrimônio. Um contrato que, para nós, é elevado à dignidade de Sacramento, - e, conforme São Paulo, “grande sacramento” (Ef 5,32)– exige cuidadosa formação. Trata-se de uma opção definitiva e indissolúvel pela lei natural e divina. A ausência de um profundo conhecimento mútuo é motivo de desentendimento e introduz o germe da desagregação. Com a convivência percebe-se defeitos físicos, espirituais e de caráter até então ignorados. Muitas vezes a união conjugal fundamenta-se na paixão e esta decorre do instinto – o poderoso instinto que assegura a continuidade da espécie humana – ao passo que o amor é um ato oblativo e se fundamenta também na razão. Importa, portanto, identificar, em tempo oportuno, qual dos dois elementos move à decisão em assunto matrimonial.

Um outro fator é a pressão de uma sociedade que promove a busca do prazer e da felicidade pessoal a qualquer preço como um direito indiscutível, mesmo que, para alcançá-lo, atropele o outro cônjuge e a prole. Esse é um grande drama que foi estimulado pela introdução do divórcio. Dada a fraqueza humana, certamente todas as famílias, no decorrer da existência, terão problemas a superar. A tentação em resolvê-las com a separação leva, com frequência, à dissolução da vida em comum. Na atualidade, o indivíduo se esquece da importância da ascese, da necessidade de suportar os problemas que surgem no transcorrer da vida. No entanto, o sofrimento é instrumento válido e fecundo na formação do caráter e no exercício da paz na vida matrimonial. Ela expressa a união de Cristo com sua Igreja.

As ilusões propostas como verdades sólidas, fazem muitos acreditarem que o casamento é um oásis a ser usufruído. Ora, isso só ocorre, se for construído e defendido dia a dia. No momento em que se pensa apenas em desfrutá-lo e, por vezes, à margem dos valores morais, envereda-se pelo caminho que leva à destruição do lar.

Ouvem-se, hoje, comentários de que a Igreja é contrária à satisfação do instinto sexual, inclusive dentro do matrimônio. Não é verdade. A Doutrina cristã veda a relação sexual fora desse sacramento ou com a exclusão, por meios artificiais, de seu efeito reprodutivo. Em outras palavras, impedindo uma de suas finalidades. Esse ato deve estar aberto à vida. Cabe aos pais decidir sobre o número dos filhos, tomando também em consideração as possibilidades do que podem dispor para educá-los. E utilizando somente métodos naturais.

Em nossos dias cresce uma deficiência que afeta uma grave obrigação dos progenitores. Refiro-me à omissão dos pais em dar aos filhos uma educação segundo os preceitos cristãos. O clima, que direi de loucura, pela permissividade moral que se respira por toda parte, acovarda alguns pais e mães, diante das exigências audaciosas da prole. Os que assim procedem darão severas contas a Deus. Todo fiel, consciente de seus deveres, jamais permitirá algo que fira a sua consciência cristã. O “não” deverá ser envolvido pela bondade, que não se confunde com fraqueza ou ausência. A observância dos compromissos diante do Senhor, com a ajuda mútua dos esposos na educação dos filhos, mesmo que não obtenha resultados positivos, muito ajudará a criar ou manter um ambiente de paz, que vem de Deus. A falha nessa matéria gera muitos outros problemas, que levam à crise no lar.

Evidentemente, a construção constante da estrutura familiar necessita do fator religioso, a começar pelo exemplo. O ensino dos encargos oriundos do Evangelho, a oração, e, em especial, o terço em família, são fontes inesgotáveis de bênçãos para todos e cada um. A observância do Dia do Senhor, o Domingo, se constitui elemento importante na edificação de uma família feliz. A Missa dominical, se possível unindo todos os integrantes da comunidade doméstica, se torna poderoso elemento de louvor e ação de graças ao Senhor. O mesmo se diga da leitura frequente da Palavra divina, a Bíblia. Sem dúvida, posso assegurar que aí está um pára-raios contra as borrascas no lar e uma fonte abundante de bênçãos para a família.

Na Exortação Apostólica “Ecclesia in America”, fruto da IV Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, ao tratar dos desafios para a Família cristã, assim se exprime o Santo Padre: “É urgente, portanto, uma ampla obra de catequese acerca do ideal cristão da comunhão conjugal e da vida familiar que inclui uma espiritualidade da paternidade e da maternidade. Maior atenção pastoral vai dirigida ao papel dos homens, como maridos e como pais (...) tampouco se omita uma séria preparação dos jovens, antes do casamento” (nº 46).

A saúde espiritual e moral da família é um assunto fundamental para a sociedade civil e religiosa. Merece todo sacrifício em sua defesa e promoção. Não nos faltará a graça de Deus e o amparo da Sagrada Família.

Cardeal Eugênio Sales
Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro

sábado, 28 de janeiro de 2012

CATEQUESE


Estão abertas as incrições para Catequese:
  •  1ª Comunhão
  • Crisma
  • Catequese de adultos (maiores de 20 anos)
  • Para a inscrição é necessário levar a cópia original dos seguintes documentos:

Certidão de Nascimento e/ou RG
Certidão de Batismo (caso for batizado)

Quem ama educa!
E que ama e deseja a salvação dos seus, educa na fé.


 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA SECRETARIA

Segunda a Sexta (08h-12h/14h-18)
Sábado (08h-12h)
Telefone: (11) 2412-0841
Endereço: Rua Mazagão, 206 - Cumbica

Como surgiu o “Santa Maria, rogai por nós”

Nossa Senhora e o Concilio de Éfeso

Afirmava São Epifânio que já na primeira metade do século IV, existia uma associação de mulheres cristãs que prestavam um culto a Maria Santíssima.Vemos na história quantos Santos tiveram grande devoção à Mãe de Deus, e que muitos a conheciam como Santa Maria.

Porém, foi depois do Concílio de Éfeso, realizado no ano de 431, por convocação do Papa Celestino I, que surgiu um culto litúrgico em honra à Mãe de Deus.

O Concílio de Éfeso foi convocado para combater as heresias do Pelagismo e Nestorismo, dirimindo equívocos sobre a Doutrina Cristã, ao mesmo tempo em que definia uma sublime prerrogativa de Maria e o seu verdadeiro posicionamento na economia da salvação, culminando por decretar o Dogma de SUA Maternidade Divina.

Os erros das heresias espalharam-se rapidamente, fazendo muitos adeptos como normalmente acontecia de inicio com todas as heresias. Mas esses erros que versavam sobre a Divindade de Jesus Cristo e a Maternidade de Sua Santa Mãe, foram logo e energicamente combatidos.

São Cirilo, Bispo de Alexandria, foi o Presidente do Concílio em Éfeso, que defendeu dignamente as verdades do cristianismo, contra as investidas herejas.

No dia do encerramento, após a leitura da sentença que condenava os heresiarcas, expressando o pensamento unânime de todos os presentes, foi lido o decreto do Dogma da Maternidade Divina de Maria Santíssima, proclamado e justificado com toda honra, para a maior Glória de Deus. O Papa São Celestino emocionado e com lágrimas nos olhos, ajoelhou-se e respeitosamente saudou-a assim:

“Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amem”

Essa saudação de Sua Santidade, ficou sendo a segunda parte da AVE MARIA, que tem como primeira parte dois trechos. Um formado pelo cumprimento feito pelo Arcanjo São Gabriel a Maria, no dia da Anunciação, em Nazaré:

“Ave Maria, cheia de graça. O Senhor é convosco”.

O outro trecho é constituído pela frase pronunciada por Santa Isabel, prima de Maria, quando a Santíssima Virgem foi a Ain Karin para ajuda-la durante os três últimos meses de gravidez, do qual nasceu São João Batista. Disse Isabel:

“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre”.

Fonte: “Pelos Caminhos do Amor” – Jusan F. Novaes – 1ª Edição – ano 1983 – Com Aprovação Eclesiástica.

Um pensamento, uma prece para o dia de hoje


Por quê tanta agitação? Afinal, o Senhor está ao seu lado para guiar e conduzir a tua vida. Olhe para Ele, sinta segurança. Ele cuida de você, mesmo quando parece que tudo vai afundar. Creia!

Pe. Alexandre

Silêncio ao entrar na igreja

Ora o que tenho eu a vos dizer sobre isso? Por mim mesmo nada! Mas deixo-vos um conselho de alguém do qual eu não sou digno de carregar sequer uma peça do vestuário. Ouvi-o e colocai em prática o seu conselho!
Sobre esse assunto nos socorre São João Bosco, que diz:

"Quando chegais à igreja, entrai nela sem correr nem fazer ruído; fazei o sinal da cruz com água benta; e, de joelhos, adorai a Santíssima Trindade rezando três Glórias ao Pai.

Enquanto não começam os santos ofícios, podeis rezar as Sete Alegrias de Maria ou fazer qualquer outro exercício de piedade.

Na igreja, nunca deveis rir ou conversar sem necessidade; basta às vezes um sorriso, ou uma palavra, para dar mau exemplo e distrair os que nos rodeiam.Santo Estanislau Kostka ficava na igreja com tal recolhimento que freqüentemente nem ouvia quando o chamavam; e houve uma ocasião em que seus criados tiveram que tocá-lo para adverti-lo de que já era hora de voltar à casa.

Que glória dareis a Jesus Cristo, meus amados filhos; e que bom exemplo aos fiéis, se ali vos mantiverdes com devoção e recolhimento!Quando São Luís Gonzaga ia à igreja todos saíam a vê-lo, e ficavam edificados por sua piedade e compostura". (São João Bosco - O Jovem Instruído)

E também me recordo das palavras da Beata Jacinta Marto (11/03/1910 - 20/02/1920) que "notando que muitas visitas conversavam e riam na capela do orfanato, ao qual se encontrava, pediu à Madre Godinho que as advertisse da falta de respeito que isso constituía para com a Presença real. Não dando tal medida resultados satisfatórios, pedia que comunicasse isso ao Cardeal: 'Nossa Senhora não quer que a gente fale na igreja!'".(As aparições e a mensagem de Fátima conforme os manuscritos da Irmã Lúcia, pg 68).

Por
Um indigno filho de Maria

OBS1: "Todos os negritos e grifos, são meus!"

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Música Liturgica


Amados irmãos, Paz e Bem!

Mais um ano que se inicia e com ele temos a oportunidade de nos corrigir  para não cometer-mos os mesmos erros outra vez. Já há algum tempo venho acompanhando o como anda a música nas igrejas, notoriamente temos visto uma grande evolução na qualidade vocal, nos aparelhos e instrumentos.

As bandas Católicas nada ficam a dever para as bandas que tocam comercialmente (No que se diz respeito a qualidade), e nossos cantores cada vez mais abençoados com suas belas vozes. Mas muito me entristece que muitas vezes vejo deixado de lado o essêncial, aquilo que realmente importa, muito mais que bons instrumentos e uma linda voz: A essências de Deus.

O que podemos muitas vezes presenciar em encontros, retiros e, principalmente na missa são verdadeiros "SHOWS". Isso mesmo "SHOWS". Músicas que são escolhidas, não por seu teor, mas pela possibilidade de se apresentar longos solos de guitarra ou arranjos majestosos de teclado, som extremamente alto, equipes que não se preparam para a liturgia e de onde somente ouvimos barulho sem unção . Precisamos ser mais comprometidos, somos muito acomodados no que se diz respeito a musicalidade. Poucos músicos buscam crescimento profissional, ou seja, estudam música. Procuram melhorar suas técnicas em seu instrumento. Isso é importante, mas não podemos colocar-nos a frente de Deus!

Uma situação que muito me incomoda é a música na Missa. Vi vários absurdos e poderia dizer até heresias do tipo tocar uma música evangélica no momento de comunhão. Que fique claro que eu não tenho nada contra ninguém, mas pense comigo: Tocar uma música evangélica no momento de comunhão, é o mesmo que tocar o hino nacional americano nas comemorações da proclamação da república aqui no Brasil. Ele tem o seu valor, mas está no lugar e momento errado.

Precisamos nos atentar que a música faz parte da liturgia, e para nós católicos, a missa é o ápice da manifestação de nossa fé. E lá que o pão e o vinho se transformam no corpo e sangue de Jesus, e como posso tocar uma música que foi escrita por alguém que nem acredita nisso? Assim como na liturgia, cada música tem seu momento e seu porque, que não está lá á toa. Todas as recomendações de como se deve proceder estão nos documentos da igreja e é por isso que eu venho lhes convidar a nos aprofundar-mos no conhecimento de nossa igreja, sua didática e suas regras e documentos.

Espero não ser mal compreendido, mas precisamos resgatar nossas tradições, o maligno está ai a confundir muitos servos que acabam distorcendo as regras e criando as suas próprias. Deus nosso Pai esteja conosco, nos dê sabedoria, discernimento e muita humildade para que não nos esqueçamos que somos os instrumentos nas mãos do músico maior que é Deus. Ele toca, nós transmitimos.


Para começar gostaria de recomendar este link:

http://arquidiocesedecampogrande.org.br/arq/formacao/formacao-igreja/documentos-da-cnbb/2584-doc-07-cnbb-pastoral-da-musica-liturgica-no-brasil.html

Marcel Luís

http://juventudeconsagradaclp.blogspot.com/

Moda e comportamento

Como se vestir para ir à Santa Missa?

Muitos hoje se perguntam qual é a melhor forma de se vestirem para participar do Santo Sacrifício da Missa. Alguns procuram responder à estes afirmando que "tanto faz, pois o que importa é o coração". Mas o que dizem os documentos oficiais da nossa Santa Mãe Igreja à respeito disso?

O Catecismo da Igreja Católica (n. 1387) afirma, sobre o momento da Sagrada Comunhão: "A atitude corporal - gestos, roupa - há de traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede."

Para compreender o porquê o Catecismo afirma isto à respeito das vestes, é importante compreender o que é a Santa Missa: ela é a renovação do Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, que sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, pagou pelos nossos pecados na cruz. Tal Sacrifício se torna presente na Santa Missa no momento em que o pão e vinho tornam-se verdadeiramente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor (Catecismo da Igreja Católica, 1373-1381).

O Santo Sacrifício da Missa é incruento (ou seja, sem sofrimento nem derramamento de sangue), ou seja, é o mesmo e único Sacrifício do Calvário, tornando-se verdadeiramente presente na Santa Missa para que possamos receber os seus frutos e nos alimentar da Carne e do Sangue de Nosso Senhor. Por isso o Sagrado Magistério nos ensina que "o sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício." (Catecismo da Igreja Católica, 1367)

É preciso evitar, então, primeiramente as roupas que expõe o corpo de forma escandalosa, como decotes profundos, shorts curtos ou blusas que mostrem a barriga. Mas convém que se evite também tudo o que contraria, como afirma o Catecismo, a alegria, a solenidade e o respeito - isto é, banaliza o momento sagrado.

O bom senso nos mostra, por exemplo, que partindo do princípio da solenidade, é melhor que se use uma calça do que uma bermuda. Ora, na nossa cultura, não se vai a um encontro social solene usando uma bermuda!

O bom senso nos mostra também que, partindo do princípio do respeito e da não-banalização do sagrado, é melhor que se evite roupas que chamam atenção para o corpo ou para elementos não relacionados com a Sagrada Liturgia. É melhor que uma mulher, por exemplo, utilize uma blusa com mangas do que uma blusa de alcinha; é melhor que utilize uma calça discreta, saia ou vestido do que uma calça estilo "mulher-gato" (isto é, apertadíssima); também é melhor que se utilize, por exemplo, uma camisa ou camiseta discreta do que uma camiseta do Internacional ou do Grêmio.

A questão se reveste de uma seriedade ainda maior quando se trata daqueles que exercem funções litúrgicas, tais como os leitores e músicos. Pois estes, além de normalmente estarem mais expostos ao público que os demais, acabam por serem também modelos.

É de acordo com este senso que até a pouco tempo atrás era comum se utilizar a expressão popular "roupa de Missa" ou "roupa de Domingo" como sinônimo da melhor roupa que se tinha. Quanto bem faria aos católicos se esta expressão fosse restaurada!

Quanto aos que afirmam que "o que importa é o coração", vale lembrar que aqui não cabe a aplicação deste princípio, pois isso implicaria colocar-se em contraposição com grandes parte das normas litúrgicas da Santa Igreja, bem como com os diversos sinais e símbolos litúrgicos (paramentos, velas, incenso, gestos do corpo, etc), que partem da necessidade de se manifestar com sinais externos a fé católica à respeito que acontece no Santo Sacrifício da Missa, bem como manifestar externamente a honra devida a Deus. A atitude interna é fundamental, mas desprezar as atitudes externas é um erro.

A este respeito, escreveu o saudoso Papa João Paulo II: "De modo particular torna-se necessário cultivar, tanto na celebração da Missa como no culto eucarístico fora dela, uma consciência viva da Presença Real de Cristo, tendo o cuidado de testemunhá-la com o tom da voz, os gestos, os movimentos, o comportamento no seu todo. (...) Numa palavra, é necessário que todo o modo de tratar a Eucaristia por parte dos ministros e dos fiéis seja caracterizado por um respeito extremo." (Mane Nobiscum Domine, 18)

Concluímos com as palavras de São Josemaria Escrivá em uma de suas fantásticas homilias, recordando seus tempos de infância: "Lembro-me de como as pessoas se preparavam para comungar: havia esmero em arrumar bem a alma e o corpo. As melhores roupas, o cabelo bem penteado, o corpo fisicamente limpo, talvez até com um pouco de perfume. Eram delicadezas próprias de gente enamorada, de almas finas e retas, que sabiam pagar Amor com amor." Afirma ainda: "Quando na terra se recebem pessoas investidas em autoridade, preparam-se luzes, música e vestes de gala. Para hospedarmos Cristo na nossa alma, de que maneira não devemos preparar-nos?" ("Homilias sobre a Eucaristia", Ed. Quadrante)

Francisco Dockhorn,14/03/2007

Um pensamento, uma prece para o dia de hoje



Deus faz cada coisa no Seu momento. A tua impaciência não vai apressar a graça que Ele te reservou. Repouse no Senhor a tua confiança. Ele cuida e te faz crescer.

Pe. Alexandre

Carta de um filho a todos os pais do mundo

Não me dêem tudo o que peço-lhes, às vezes só peço para ver o quanto consigo. Não gritem comigo, os respeito menos quando gritam comigo e me ensinam a gritar também, e eu não quero gritar.

Não me dêem sempre ordens, se às vezes me pedissem as coisas eu as faria mais rápido e com mais gosto. Cumpram suas promessas, boas ou más. Se me prometem um prêmio, quero recebê-lo e também se é um castigo.

Não me comparem com ninguém (especialmente com meu irmão) se me apresentam com melhor que os demais alguém vai sofrer e se pior, serei eu quem sofrerei.

Não mudem de opinião tão rápido sobre o que devo fazer, decidam-se e mantenham essa decisão. Deixem-me valer por mim mesmo. Se fazem tudo por mim nunca poderei aprender.
Corrijam-me com ternura.

Não digam mentiras na minha frente, nem me peçam que as diga por vocês, mesmo que seja para tirá-los de um apuro. Isto é mau. Faz com que me sintam mal e perco a fé no que vocês dizem.

Quando faço alguma coisa errada não me exijam que lhes diga "por que o fiz" às vezes nem mesmo eu sei. Se alguma vez se equivocarem em algo, admita-o, assim se fortalece a opinião que tenho de vocês e me ensinarão a admitir meus próprios equívocos. Tratem-me com a mesmo amabilidade e cordialidade com que vejo que tratam a seus amigos, é que por ser família não significa que não possamos também ser amigos.

Não me peçam que faça uma coisa e que vocês não a fazem, eu aprenderei a fazer tudo o que vocês fazem embora não me digam mas dificilmente farei o que dizem e não fazem.

Quando eu lhes contar algum problema meu, embora lhes pareça muito pequeno, não me digam "não temos tempo agora para essas bobagens" tratem de me compreender, necessito que me ajudem, necessito de vocês.

Para mim é muito necessário que vocês me amem e o digam, o que eu mais gosto é escutá-los dizendo: "Te amamos".

Por Marita Abraham

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

De Pedro para nós

Igreja nasce da oração de Jesus

No dia de ontem a catequese de Bento XVI, realizada na Audiência Geral de hoje, foi centrada na oração de Jesus ao Pai; por Ele mesmo, pelos discípulos e por todos aqueles que serão atraídos pela fé transmitida pelos apóstolos e que se perpetua na história.

O Santo Padre iniciou a catequese citando as palavras do Catecismo da Igreja Católica  sobre a oração: - “A chamada «Oração Sacerdotal» de Jesus na Última Ceia é inseparável do seu Sacrifício, no qual Se consagra inteiramente ao Pai.

O Papa explicou a riqueza desta oração tendo como pano de fundo a festa judaica da Expiação, o Yom Kippur. “Naquele dia, o Sumo Sacerdote realizava a expiação primeiro para si mesmo, depois para a classe sacerdotal, e, finalmente, por toda a comunidade dos povos”, e continuou, “Jesus naquela noite se dirige ao Pai, no momento em que oferece si mesmo. Ele sacerdote e vítima, reza por Si mesmo, pelos Apóstolos e pela Igreja de todos os tempos (João 17,20)”.

“Ele inicia a oração sacerdotal dizendo: ‘Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti.’(João 17,1). A glória que Jesus pede para si mesmo como Sumo Sacerdote, é a entrada na plena obediência ao Pai, uma obediência que o conduz a uma plena condição filial: ‘E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse (João17,5)”; prosseguiu o Santo Padre.

O segundo momento da oração de Jesus é a intercessão pelos apóstolos; “Para os Apóstolos, pede a consagração na verdade, para continuarem a missão d’Ele; para isso, devem ser consagrados, isto é, segregados do mundo, colocando-se à disposição de Deus para a missão que lhes está reservada, e, deste modo, postos à disposição de todos”.

O terceiro momento desta ‘oração sacerdotal’, quando “finalmente Jesus estende o olhar até ao fim dos tempos e reza pela Igreja, pedindo a unidade de todos os cristãos: «Que eles sejam todos um, como Tu, Pai, o és em Mim e Eu em Ti» (Jo 17, 21). Assim a Igreja continua a missão de Cristo: conduzir o mundo para fora do pecado, que aliena o homem de Deus e de si mesmo, para que volte a ser o mundo de Deus.

"Podemos dizer que na oração sacerdotal de Jesus se realiza a instituição da Igreja ... Aqui mesmo, na última ceia, Jesus cria a Igreja. Por que, o que mais é a Igreja, se não a comunidade dos discípulos que, por meio da fé em Jesus Cristocomo enviado do Pai, recebe a sua unidade e é envolvido na missão de Jesus para salvar o mundo levando ao conhecimento de Deus? Aqui nós realmente encontramos uma verdadeira definição de Igreja.  A Igreja de Jesus nasce da oração e esta oração não é apenas palavra: é o ato em que Ele “consagra” a Si mesmo, ou seja, se “sacrifica” pela vida do mundo (cf. Jesus de Nazaré, II,117)”, afirmou Bento XVI.

“Também nós, então, em nossa oração, peçamos a Deus que nos ajude a entrar, mais profundamente, no projeto há cada um de nós, peçamos-lhe para sermos "consagrados" a Ele, para pertencermos cada vez mais, para amar sempre mais aos outros, os próximos e os distantes; peçamos-lhe para sermos sempre capazes de abrir a nossa oração na dimensão do mundo, não a fechando em pedido de ajuda para os nossos problemas, mas lembrando diante do  Senhor dos nossos próximos, aprendendo a beleza de interceder pelos outros; peçamos a Ele o dom da unidade visível entre todos os crentes em Cristo – o invocamos fortemente nesta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos - rezemos para estarmos sempre prontos para responder a qualquer pessoa que nos pede a razão da esperança que está em nós (cf. 1 Pt 3.15). Obrigado, concluiu o Santo Padre.

No final da Audiência, Bento XVI dirigiu aos peregrinos de língua portuguesa , a seguinte saudação: “A minha saudação amiga para os fiéis de Santa Maria dos Pobres de Paranoá e demais peregrinos de língua portuguesa, propondo-vos como modelo de vida o Apóstolo São Paulo, cuja conversão hoje recordamos num abraço ideal que se alarga a todos os cristãos na conclusão do Oitavário de Oração pela sua Unidade. Que os vossos corações, fortes na fé, possam servir sempre os amorosos desígnios de Deus. Sobre vós e vossas famílias, desça a minha Bênção.”

A catequese de Bento XVI durante a Audiência Geral

Fonte: ZENIT.org
 Maria Emília Marega

Um pensamento, uma prece para o dia de hoje


Quais as trevas que te impedem de enxergar?
Acenda a lâmpada da fé e, assim se iluminará todo o seu ser. Irradie luz e alegria e assim as trevas irão embora e você conseguirá ver até o que os outros têm de bom.

Pe. Alexandre

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

NESTA QUARTA-FEIRA


Festão de São Paulo Apóstolo

ABERTURA DO ANO PASTORAL PAROQUIAL

Dia 25 de janeiro às 20h00


Basílica São Paulo Fora dos Muros - Roma

Participe conosco da Missa em louvor a São Paulo Apóstolo na Capela da qual ele é padroeiro em nossa Paróquia.

Neste dia acontecerá a abertura do nosso Ano Pastoral, onde os coordenadores de Capelas e Movimentos receberão a bênção para o ínício das atividades de 2012.

Capela São Paulo Apóstolo

Av. Plínio F. Gonçalves, 99 - Cumbica

Próximo ao Supermercado Polmark


Um pensamento, uma prece para o dia de hoje

Mesmo que algumas coisas não aconteçam do jeito que queremos, isso não é motivo para desanimarmos. Jesus nos chama a ter confiança e alegria, pois sua Palavra faz frutificar o campo do nosso coração. Preparemos o terreno e logo a vida florirá.

Pe. Alexandre

Liturgia - conhecer e aprender

Em certos ambientes da Igreja entrou uma concepção errada de liturgia, totalmente alheia ao sentido da genuína tradição cristã



 Sobre a Liturgia: insistentes ponderações


A liturgia é para nosso alimento, alento e transformação espiritual: ela nos cristifica, isto é, é obra do próprio Cristo que, na potência do Espírito, nos dá sua própria vida, aquela que ele possui em plenitude na sua humanidade glorificada no céu. Participar da liturgia é participar das coisas do céu, é entrar em comunhão com a própria vida plena e glorificada do Cristo nosso Senhor.

A liturgia não é feita produzida por nós, não é obra nossa! Ela é instituição do próprio Senhor. Para se ter uma idéia, basta pensar em Moisés, que vai ao faraó e lhe diz: “Assim fala o Senhor: deixa o meu povo partir para fazer-me uma liturgia no deserto”. E, mais adiante, explica ao faraó que somente lá, no deserto, o Senhor dirá precisamente que tipo de culto e que coisas o povo lhe oferte.

Isto tem a ação litúrgica de específico e encantador: não entramos nela para fazer do nosso modo, mas do modo de Deus; não entramos nela para nos satisfazer, mas para satisfazer a vontade de Deus. Por isso digo tantas vezes que o espaço litúrgico não é primeiramente antropológico, mas teológico: a liturgia é espaço privilegiado para a manifestação e atuação salvífica de Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Nela, a obra salvífica de Cristo é perenemente continuada na Igreja.

O problema é que entrou em certos ambientes da Igreja uma concepção errada de liturgia, totalmente alheia ao sentido da genuína tradição cristã: a liturgia como algo que nós fazemos, do nosso modo, a nosso gosto, para exprimir nossos próprios sentimentos. Numa concepção dessas, o homem, com seus sentimentos, gostos e iniciativas, é o centro e Deus fica de lado! Trata-se, então, de uma simples busca de nós mesmos, produzida por nós mesmos; uma ilusão, pois aí só encontramos nós e os sentimentos que provocamos. É o triste curto-circuito: faz-se tudo aquilo (coreografias, palmas, trejeitos, barulho, baterias infernais, sorrisinhos do celebrante, comentários e cânticos intimistas, invenções impertinentes e despropositadas...) para que as pessoas sintam, liguem-se, “participem”... Mas, tudo isto somente liga a assembleia a si mesma. Não passa de uma exaltação subjetiva e sentimental! Aí não se abre de fato para o Silêncio de Deus, para Aquele que vem nos surpreender com sua glória e sua ação silenciosa, profunda, consistente e transformadora. A assembleia já não celebra com a Igreja de todos os tempos e de todos os lugares; muito menos com a Igreja celeste!

O sentido da liturgia é um outro: é um culto prestado a Deus porque ele é Deus! O interesse é Deus! A liturgia é algo devido a Deus e instituído pelo próprio Deus. Quando alguém participa de uma liturgia celebrada como a Igreja determina e sempre celebrou, se reorienta, se reencontra, toma consciência de sua própria verdade: sou pequeno, dependente de Deus e profundamente amado por ele: nele está minha vida, meu destino, minha verdade, minha paz. Nada é mais libertador que isso.

Vê-se a diferença entre essas duas atitudes ante a realidade litúrgica: na visão que se está difundindo, criamos uma sensação, uma ilusão. É algo parecido com a sensação de bem-estar que se pode sentir diante de uma paisagem bonita, num bloco de carnaval, num show, num momento sublime, numa noite com a pessoa amada... Na perspectiva que a Igreja sempre teve e ensinou, não! Estamos diante da Verdade que é Deus; verdade que não produzimos nem inventamos, mas vem a nós e enche o nosso coração! Devemos procurá-la? Certamente sim: "Fizeste-nos para ti, Senhor, e nosso coração andará inquieto enquanto não descansar em ti!" Mas para isto é indispensável a capacidade de silêncio, de escuta, de abrir os olhos do coração para a beleza de Deus. A liturgia nos dá isto!


Dom Henrique Soares
Fonte: Visão Cristã

São Paulo Apóstolo, rogai por nós

A conversão de São Paulo


"A Esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." Rm 5,5.

Ainda adolescente, sem idade para poder apedrejar, assistiu ao martírio do diácono Estêvão, o primeiro mártir da Igreja. (Act 8,1).

Paulo, hebreu convicto, perseguia os cristãos porque os considerava como hereges, como uma seita contrária à verdadeira fé, que ameaçava a autoridade religiosa do judaísmo.

No ano 35, quando Saulo tinha cerca de 30 anos, na sua luta contra os cristãos chefia um grupo que vai galopando para Damasco, com autorização dos sumos sacerdotes, para eliminar um grupo de cristãos e levar os seus chefes algemados para Jerusalém.

Paulo diz que no caminho, já próximo de Damasco, se viu subitamente envolvido por uma intensa luz vinda do Céu e lhe apareceu Cristo Ressuscitado, que lhe disse: «Saulo, Saulo, porque Me persegues?» Saulo perguntou: «Quem és Tu, Senhor?» A voz respondeu: «Eu sou Jesus a quem tu persegues. Agora levanta-te, entra na cidade e e aí te dirão o que deves fazer» (Act 9,1-7). Perseguindo os membros da Igreja, Paulo estava a perseguir Cristo que é a sua Cabeça.

Deixado Cego por uma luz brilhante, que ele entendeu que era o próprio Cristo e foi levado para Damasco e ficou três dias na escuridão. Sendo batizado por Ananias, sua visão voltou, então ele deixou a cidade e ficou vários anos na Arábia em prece e meditação. Retornando a Damasco, começou a pregar a sua fé com grande habilidade, convicção e persistência.

Paulo, de perseguidor dos cristãos torna-se um homem novo, o mais ardente missionário do Evangelho, que irá dedicar o resto da sua vida a Cristo, numa contínua identificação com Ele ao ponto de poder dizer: «Para mim viver é Cristo» (Fl 1-21); «Já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim.» (Gl 2,20)

Seus esforços missionários criaram muita revolta em algumas cidades, ele foi até mesmo apedrejado e deixado para morrer pela multidão enfurecida em uma delas, mas ele encontrou solo espiritual fértil entre os gentios.

A partir do encontro com Cristo ressuscitado começou para Paulo uma nova etapa da vida, uma grande aventura que o levará por montes, desertos, mares, aldeias e cidades do Mediterrâneo Oriental, e que terminará em Roma com o martírio.

Maria, Senhora Nossa, passa na frente!

Uma oração.

Ao começar um trabalho, ao iniciar uma viagem ou diante de uma dificuldade, reze esta pequena-bela oração.

Ícone Milagroso de Nossa Senhora da Cidade de Kursk.


Maria, Senhora Nossa, passa na frente!

Maria passa na frente e vai abrindo estradas e caminhos. 
Abrindo portas e portões. Abrindo casas e corações.
 A Mãe vai na frente e os filhos protegidos seguem Seus passos. 
Maria, passa na frente e resolve tudo aquilo que não podemos resolver. 
Mãe, cuida de tudo o que não está ao nosso alcance. Tu tens poder para isso! 
Mãe, vai acalmando, serenando e tranquilizando os corações. 
Termina com o ódio, os rancores, as mágoas e as maldições. 
Tira Teus filhos da perdição! 
Maria, 
Tu és Mãe e também a porteira. Vai abrindo o coração das pessoas e as portas pelo caminho. 
Maria, eu Te peço: Passa na frente! Vai conduzindo, ajudando e curando os filhos que necessitam de Ti. 
Ninguém foi decepcionado por Ti depois de haver-te Te invocado e pedido a Tua proteção. 
Só Tu, com o poder de Teu Filho, podes resolver as coisas difíceis e impossíveis. 

Amém!

Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória ao Pai.
 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

24 de Janeiro - Dia de São Francisco Sales




Este santo nasceu no Castelo de Sales, em 1567. Muito cedo, fez um voto de viver a castidade e buscar sempre a vontade do Senhor. Ao longo da história desse santo muito amado, vamos percebendo o quanto ele buscou e o quanto encontrou o que Deus queria.

Foi um sacerdote que buscava a santidade não só para si, mas também para os outros.
Um apóstolo do amor e da misericórdia. Um homem que conseguiu expressar, com o seu amor e a sua vida, a mansidão do Senhor.



São Francisco Sales, rogai por nós!!

Jesus Cristo para São Paulo Apóstolo


Quem nos separará do amor de Cristo? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? Nada poderá nos separar do amor de Deus" (Rm 8, 35,38,39b)

Para Paulo Jesus Cristo veio ocupar o lugar que o Pentateuco (Lei) ocupava na sua mente e coração dos judeus. A Lei Nova substitui a Lei Antiga.
Jesus é para ele o fim da Lei, é a Nova Aliança, a nova criação, é o único mediador da justificação e salvação do homem.
Em 2Cor 5,18-19, Paulo escreve: «Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação.»
Em Rm 1,4 Paulo afirma: «A promessa a Abraão concretizou-se em Cristo, consti-tuído Filho de Deus com o poder do Espírito de santificação, através da ressurreição dos mortos». Jesus Cristo é a sua vida, a sua esperança, o seu apoio, o seu modelo de vida, o seu Senhor e meta. (cf. Gl 2, 19-20)
Jesus Cristo é o seu ponto de referência; é com Ele que relaciona todo o seu ser.
Tudo sacrificou por Cristo. Para ele o viver é imitar Cristo, cristificar-se, anunciá-l’O e servi-l’O. Em Ef 1,10 Paulo escreve: «Deus estabeleceu reunir todas as coisas em Cristo, uni-las a Ele como Cabeça da qual recebem orientação e força».
Jesus Cristo aparece como a razão profunda da história e do futuro do homem: «Cristo, a glória esperada, está em vós.» (Cl 1,27)
Jesus Cristo é o fundamento em que se apoia, é o sangue que o faz viver, o modelo que ele procura imitar, é a meta que procura alcançar.
Jesus faz nascer nele o ser novo, a «nova criatura» e o «homem interior». (2Cor 4,16)

Catequista NÃO é voluntário

Frequentemente as pessoas que trabalham dentro da igreja são tidas como voluntárias.

Segundo o dicionário Michaelis, voluntário é o indivíduo que faz ou deixa de fazer, sem coação nem imposição de ninguém; que depende do livre-arbítrio para fazer ou deixar de fazer, espontaneamente, por vontade própria, sem constrangimento ou obrigação.

Para algumas pastorais ou serviços o adjetivo pode até ser aplicado, mas para o catequista, NUNCA.

O voluntário como vimos na definição é aquele que faz por vontade própria e, portanto, não tem compromisso em continuar fazendo ou não, podendo deixar a qualquer momento o seu trabalho.

O "catequista" que se considera voluntário, ou age como um, definitivamente não é catequista. Pode ter o título, mas não passa disso, e é fácil identificar aquele que é "catequista voluntário", pois esse não tem compromisso com seu trabalho, prioriza outras coisas, trabalha em várias pastorais ao mesmo tempo e escolhe a reunião que quer ir, e quando algo não esta de acordo com aquilo que acredita, escolhe, espontaneamente, deixar o trabalho de lado, sem ao menos procurar solução. Esse definitivamente é mais um como muitos que "atiram para todos os lados" e nunca acertam o alvo.

O voluntário não serve para ser catequista e se for deve deixar a catequese, pois NUNCA fará um bom serviço. Ele age como quer e quando quer. Ele ensina a palavra de Deus, não a prega, não a vive em seu dia-a-dia e normalmente da contra testemunho.

O verdadeiro catequista é VOCACIONADO. Ele ouviu e acolheu o chamado de Deus em seu coração.

O vocacionado faz da catequese uma extensão de sua vida. Ele a prioriza sobre os outros trabalhos ou serviços que faz e procura SEMPRE estar presente nos eventos da catequese, seja reunião, formação ou eventos.

O CATEQUISTA vive a palavra a Deus e a prega com sua vida dando testemunho daquilo que fala. Ele cativa pelo amor e pela fé. Os seus olhos têm um brilho diferente, pois refletem todo o amor de Deus neles.  Ele não fala por si próprio, mas deixa Deus falar em seus atos e por sua boca. A vontade de Deus se torna seu dever.

Claro que para ser catequista não precisa ser um "super-homem" ou uma "mulher maravilha" até porque isso é impossível. O catequista é uma pessoal normal, que chora, briga, tem medos e ansiedades, mas procura com todo o seu coração ser uma pessoa melhor.

Sem dúvida alguma a catequese é a pastoral mais importante da igreja, pois todos, sem exceção, já passaram por ela, sejam como catequizandos ou catequistas.

Nossa missão é muito importante, pois falamos da e pela igreja. Somos, juntos com os padres e evangelizadores, a voz de Deus no meio do povo. Somos exemplo e referência para muitos. O mau exemplo de um catequista pode fazer com que uma pessoa se afaste para sempre da igreja e o bom exemplo, pode trazer definitivamente um novo filho de Deus para os braços do pai.

Já é hora de todos nós assumirmos de vez nossa missão, nossa vocação com amor e dedicação.

A oração é a ferramenta para chegarmos onde Deus quer e a doação incondicional é a nossa resposta de agradecimento a Deus por ternos escolhido para essa tão bela missão.

  "Gálatas 2:20 - logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim."
Louvado seja nosso Pai, nosso senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo para todo sempre. Amém.

Abraços a todos

Carlos Garcia, um catequista imperfeito, mas vocacionado.

http://catequese-viva.blogspot.com

A bênção João de Deus

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A Vida de São Paulo

A Festa de São Paulo, um de nossos padroeiros, está chegando, vamos aproveitar este momento para conhecer um pouco mais sobre sua vida e missão!

"Paulo, servo de Jesus Cristo, escolhido para ser apóstolo, reservado para anunciar o Evangelho de Deus" Rm 1,1.

Paulo nasceu entre o ano 5 e 10 da era Cristã, em Tarso, na Ásia Menor. Descendente de uma família de judeus da diáspora, observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contatos com a vida e a cultura do Império Romano.

Os pais deram-lhe o nome de Saul, e o apelido Paulo. O nome de Saul passou para Saulo porque assim era este nome em grego. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária no mundo greco-romano, Paulo usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.

Recebeu a sua primeira educação religiosa em Tarso tendo por base o Pentateuco e lei de Moisés. A partir do ano 25 d.C. vai para Jerusalém onde frequenta as aulas de Gamaliel, mestre de grande prestígio, aprofundando com ele o conhecimento do Pentateuco escrito e oral.

Aprende a falar e a escrever aramaico, hebraico, grego e latim. Pode falar publicamente em grego ao tribuno romano, em hebraico à multidão em Jerusalém (Act 21,37.40) e catequizar hebreus, gregos e romanos. Paulo é chamado "o Apóstolo", uma das pessoas mais interessantes e modernas de toda a literatura grega, e a sua Carta aos Coríntios é das obras mais significativas da humanidade.

Escreveu 13 cartas ás Igrejas por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma Tito.

Quando estava preso em Cesareia, Paulo apela para César e o governador Festo envia-o para Roma, aonde chega na Primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano de 67, no final do reinado de Nero.

Com efeito, não me envergonho do Evangelho, pois ele é uma força vinda de Deus para a salvação de todo o que crê." Rm 1,16.