sexta-feira, 29 de março de 2013

Sábado Santo



Participe neste Sábado Santo da Vigília Pascal em nossa Paróquia.
 
Horário: 20h00
 
Locais: Capela Matriz Santa Teresinha e
        Capela São Francisco Xavier.
 
 
Quem puder leve uma vela para a Celebração.

Sexta-feira Santa


 
Vamos reviver o sofrimento, agonia, mas também a força deste nosso Senhor e Redentor que entrega a sua vida pela humanidade.
 
Local: Colégio Walter Fusco
 
Horário: 15h00

quarta-feira, 27 de março de 2013

Quinta-feira Santa / Lava pés



Participe nesta Quinta-feira da Celebração de Lava-pés

Horário: 20h00

Locais: Capela Matriz Santa Teresinha


             Capela São Paulo Apóstolo


A liturgia da Quinta-feira Santa é um convite a aprofundar concretamente no mistério da Paixão de Cristo, já que quem deseja segui-lo deve sentar-se à sua mesa e, com o máximo recolhimento, ser espectador de tudo o que aconteceu na noite em que iam entrega-lo.


E por outro lado, o mesmo Senhor Jesus nos dá um testemunho idôneo da vocação ao serviço do mundo e da Igreja que temos todos os fiéis quando decide lavar os pés dos seus discípulos.


Neste sentido, o Evangelho de São João apresenta a Jesus 'sabendo que o Pai pôs tudo em suas mãos, que vinha de Deus e a Deus retornava', mas que, ante cada homem, sente tal amor que, igual como fez com os discípulos, se ajoelha e lava os seus pés, como gesto inquietante de uma acolhida inalcançável.


São Paulo completa a representação lembrando a todas as comunidades cristãs o que ele mesmo recebeu: que aquela memorável noite a entrega de Cristo chegou a fazer-se sacramento permanente em um pão e em um vinho que convertem em alimento seu Corpo e seu Sangue para todos os que queiram recordá-lo e esperar sua vinda no final dos tempos, ficando assim instituída a Eucaristia.


A Santa Missa é então a celebração da Ceia do Senhor na qual Jesus, um dia como hoje, na véspera da sua paixão, "enquanto ceava com seus discípulos tomou pão..." (Mt 26, 26).


Ele quis que, como em sua última Ceia, seus discípulos se reunissem e se recordassem d'Ele abençoando o pão e o vinho: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22,19).


Antes de ser entregue, Cristo se entrega como alimento. Entretanto, nesta Ceia, o Senhor Jesus celebra sua morte: o que fez, o fez como anúncio profético e oferecimento antecipado e real da sua morte antes da sua Paixão. Por isso "quando comemos deste pão y bebemos deste cálice, proclamamos a morte do Senhor até que ele volte" (1Cor 11, 26).


Assim podemos afirmar que a Eucaristia é o memorial não tanto da Última Ceia, e sim da Morte de Cristo que é Senhor, e "Senhor da Morte", isto é, o Ressuscitado cujo regresso esperamos de acordo com a promessa que Ele mesmo fez ao despedir-se: "Um pouco de tempo e já não me vereis, mais um pouco de tempo ainda e me vereis" (Jo 16, 16).


Como diz o prefácio deste dia: "Cristo verdadeiro e único sacerdote, se ofereceu como vítima de salvação e nos mandou perpetuar esta oferenda em sua comemoração". Porém esta Eucaristia deve ser celebrada com características próprias: como Missa "na Ceia do Senhor".


Nesta Missa, de maneira diferente de todas as demais Eucaristias, não celebramos "diretamente" nem a morte nem a ressurreição de Cristo. Não nos adiantamos à Sexta-feira Santa nem à noite de Páscoa.


Hoje celebramos a alegria de saber que esta morte do Senhor, que não terminou no fracasso mas no êxito, teve um por quê e um para quê: foi uma "entrega", um "dar-se", foi "por algo"ou melhor dizendo, "por alguém" e nada menos que por "nós e por nossa salvação" (Credo). "Ninguém a tira de mim,(Jesus se refere à sua vida) mas eu a dou livremente. Tenho poder de entregá-la e poder de retomá-la." (Jo 10, 18), e hoje nos diz que foi para "remissão dos pecados" (Mt 26, 28c).


Por isso esta Eucaristia deve ser celebrada o mais solenemente possível, porém, nos cantos, na mensagem, nos símbolos, não deve ser nem tão festiva nem tão jubilosamente explosiva como a Noite de Páscoa, noite em que celebramos o desfecho glorioso desta entrega, sem a qual tivesse sido inútil; tivesse sido apenas a entrega de alguém mais que morre pelos pobres e não os liberta. Porém não está repleta da solene e contrita tristeza da Sexta-feira Santa, porque o que nos interessa "sublinhar" neste momento, é que "o Pai entregou o Seu Filho para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"(Jo 3, 16) e que o Filho entregou-se voluntariamente a nós apesar de que fosse através da morte em uma cruz ignominiosa.


Hoje há alegria e a Igreja rompe a austeridade quaresmal cantando o "glória": é a alegria de quem se sabe amado por Deus; porém ao mesmo tempo é sóbria e dolorida, porque conhecemos o preço que Cristo pagou por nós.


Poderíamos dizer que a alegria é por nós e a dor por Ele. Entretanto predomina o gozo porque no amor nunca podemos falar estritamente de tristeza, porque aquele que dá e se entrega com amor e por amor, o faz com alegria e para dar alegria.


Podemos dizer que hoje celebramos com a liturgia (1a. Leitura) a Páscoa. Porém a da Noite do Êxodo (Ex 12) e não a da chegada à Terra Prometida (Js 5, 10-ss).


Hoje inicia a festa da "crise pascoal", isto é, da luta entre a morte e a vida, já que a vida nunca foi absorvida pela morte mas sim combatida por ela. A noite do sábado de Glória é o canto à vitória porém tingida de sangue, e hoje é o hino à luta, mas de quem vence, porque sua arma é o amor.

terça-feira, 26 de março de 2013

Nesta Terça-feira na Santa Teresinha

 
 
Participe conosco nesta terça-feira dia 26 de março as 20h do Ofício das Trevas. Pedimos que os participantes, se possível, venha de roupa preta.
 
 
Compreenda esta cerimônia da Igreja:

Ofício divino, de caráter triste, em algumas igrejas cantado na Semana Santa, principalmente na Quarta-feira Santa que, por isso, também é chamada Quarta-feira das Trevas.  Na catedral de Mariana (MG), o ofício das trevas é rezado às 9.00hs no Sábado de Aleluia.  w  A tradição é antiquíssima. Desde o séc. VII, celebra-se com orações litúrgicas as exéquias do Senhor. No séc.VIII, a liturgia franco-romana já conhece o apagar das luzes durante o ofício, na Sexta-feira e no Sábado.

No século IX, também na Quinta-feira Santa. Desde o séc. XII, o nome ‘ofício das trevas’ indica a oração noturna (matinas e laudes) do ofício divino nos dias Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa e Sábado de Aleluia.  As matinas e laudes rezadas seguidas contam 14 salmos e nove leituras, das quais algumas lamentações do profeta Jeremias. É “de trevas” pois, no decorrer dele, apagam-se sucessivamente 14 velas em memória das trevas que cobriram a terra na morte do Senhor. Para este fim, é usado um candelabro triangular com 15 velas.

A vela da ponta, a décima quinta, representa o Cristo. As outras representam os onze apóstolos e as três Marias. Segundo vários autores medievais, apagar uma vela após cada salmo significa o abandono de Jesus por seus seguidores, principalmente no horto. A liturgia antiga colocava a última vela acesa atrás do altar para trazê-la de volta mais tarde, talvez no amanhecer, simbolizando assim a morte e a ressurreição do Senhor.[1] v. Círio pascal. 

A décima quinta vela no alto do candelabro triangular é chamado galo ou galo das trevas, também em Portugal.  No final do ofício cantado em latim, era costume fechar os livros com força exagerada. Segundo o Goffiné, "remata o officio um rumor confuso, que lembra o tropel e queda tumultuosa da cohorte, que, guiada por Judas, veio alta noite aprisionar a divino Salvador no Horto das Oliveiras”.[2] Já para outros, o barulho no final do ofício significa o terremoto que acompanhou a morte de Jesus, ou então a destruição de Jerusalém.

Antigamente, na igreja matriz de Iguape (SP), "sobre o assoalho de largas tábuas de madeira de lei os pés dos fiéis, batendo fortemente, produziam um ruído de trovão, no ofício das trevas na Semana Santa".[3] 

O “ofício de trevas”, que indicava as orações noturnas de três dias seguidos, hoje se resume em uma única celebração. E, devido ao excessivo verbalismo e a pouca fantasia litúrgica, somente em poucos lugares encontramos esta cerimônia cantada. 

 
Jota Dângelo reflete: “O ofício das trevas é, na realidade, o início de todo um ritual, quase em extinção, das solenidades da Semana Santa. Em São João del-Rei elas conservam-se intocadas, precedidas de uma faina e um labor coletivos. Nas sacristias, bastidores bentos deste grande palco religioso, é de ver-se os preparativos ritualísticos para a grande festa barroca.

Reformam-se as tochas, rebordam-se paramentos, ornamentam-se as tribunas, povoa-se de flores a capela do Santíssimo, lustra-se o esquife, repara-se o pálio, fazem-se brilhar lanternas e custódias, enjarreiam-se os andores, engomam-se as opas, lavam-se as alvas, passam-se os hábitos, providenciam-se cartuchos de amêndoas, asas de anjos, trajes de figurados, capacetes de centuriões, incenso para os turíbulos, montam-se palanques, lustra-se a prataria das bancadas.



 
Uma atividade frenética domina uma centena de colaboradores sem qualquer remuneração. É a fé que nos move? A todos? Não importa. O ritual permanece vivo”.[4]

[1] Cf. BRINKHOF, Lucas. ofm; et alii. Liturgisch Woordenboek. Roermond en Maaseik, J.J. Romen en Zn, 1958-1962. pp.560-571; HEIDT, A.M. Catholica. Vol.1. Hilversum, Stichting Catholica ,1968. pp.640-641.a
[2] GOFFINÉ,L. Manual do Christão. Rio de Janeiro, Colégio da Imaculada Conceição (Botafogo), 1900. p.430.a
[3] MACHADO, Benedito. Senhor Bom Jesus de Iguape. São Paulo, Luz e Silva Ed., 1990. p.24.a a aa
[4] DÂNGELO, Jota. “O Rito Barroco da Paixão”. In: Palavra. Ano 2. No.13. Maio/2000. pp.96-97.

AS SETE DORES DE MARIA





 
 

MISSA DOS SANTO ÓLEOS

 
Nesta Quarta-feira Santa no Ginásio Thomeuzão celebraremos a Missa Crismal, onde o bispo abençoa os Santos Óleos que utilizaremos durante este ano.
 
Quem desejar ir conosco o ônibus sairá da paróquia por volta da 18h00. Entre em contato com a secretaria paroquial e garanta o seu lugar. Valor R$ 5,00.
 
Compreenda o sentido desta Celebração.
 

Duas celebrações marcam a quinta-feira santa: a Missa Crismal e a Missa da Ceia do Senhor. Por motivos pastorais, esta celebração poderá ser antecipada para Quarta-feira Santa.

A Missa Crismal reúne em torno do Bispo o clero da diocese (padres e diáconos) e todo o povo de Deus, ou ao menos uma boa representação das comunidades paroquiais que formam a diocese. Nesta missa são abençoados os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagrado o Santo Óleo do Crisma. Uma vez que esta missa carateriza-se como uma grande ação de graças a Deus pela instituição do ministério sacerdotal na Igreja, nela, os padres presentes renovam as promessas sacerdotais.

Por que óleo?

Óleo é uma palavra de origem latina, "oleum", derivada do grego "élaion", que designa o óleo extraído dos olivais (élaia).

O óleo tem a finalidade faz brilhar o rosto (Sl 103,15) e é símbolo da alegria (Sl 44,8). Penetrante, sua unção significa a consagração de um ser a Deus, em vista da realeza, do sacerdócio ou de uma missão profética (Ex 29,7). Mesmo edifícios e objetos são consagrados com a unção do óleo (Gn 28,18). O ungido por excelência é o Messias, o Cristo, que é o Rei, o Sumo Sacerdote e o Profeta. Símbolo da alegria e da beleza, sinal de consagração, o óleo é também o ungüento que alivia as dores e que fortalece os lutadores, tornando-os mais ágeis e menos vulneráveis.

O óleo na Liturgia

A Liturgia da Igreja privilegia três óleos, chamando-os de "Santos Óleos": Óleo dos enfermos, Óleo dos Catecúmenos e Óleo do Santo Crisma. Os dois primeiros Santos Óleos são abençoados e o terceiro, o Óleo Crismal, é consagrado na missa crismal que o Bispo celebra com todo o seu presbitério na Quinta-feira Santa pela manhã.

O Óleo dos Catecúmenos concede a força do Espírito Santo àqueles que serão batizados, para que possam ser lutadores de Deus, ao lado de Cristo, contra o Espírito do mal. Este óleo poderá ser abençoado pelo padre antes de ser usado. Por motivos pastorais, a unção com o Óleo Catecumenal poderá ser omitida na celebração do Batismo ou antes da celebração do mesmo. O batizando é ungido com o óleo dos catecúmenos, no peito.

O Óleo dos Enfermos, que em caso de necessidade poderá ser abençoado pelo padre antes da unção do enfermo, é um sinal sensível utilizado pelo sacramento da Unção dos Enfermos, que traz o conforto e a força do Espírito Santo para o doente no momento de seu sofrimento. O doente é ungido na fronte e na palma das mãos.

O Santo Crisma é um óleo perfumado, utilizado nas unções consacratórias dos seguintes sacramentos:

depois da imersão nas águas do batismo, o batizado é ungido na fronte;

na Confirmação é o símbolo principal da consagração, também na fronte;

depois da Ordenação Episcopal, sobre a cabeça do novo bispo;

depois da ordenação sacerdotal, na palma das mãos do neo-sacerdote.


Também é usado em outros ritos consacratórios, como na dedicação de uma Igreja, na consagração de um altar, quando o Santo Crisma é espalhado sobre o altar e sobre as cruzes de consagração que são colocadas nas paredes laterais das igrejas dedicadas (consagradas). Em todos estes casos, o Santo Crisma recorda a vinda do Espírito Santo, que penetra as pessoas como o óleo impregna a cada um deles que o toca. Ele faz com que pessoas sejam ungidas com a unção real, sacerdotal e profética de Jesus Cristo.

Os Santos Óleos, de modo particular o Santo Crisma, têm caráter sacramental. Antigamente, os Óleos eram guardados dentro de um pequeno sacrário, costume este que está voltando em muitas comunidades, como sinal de respeito.

As Bênçãos dos óleos são com finalidade sacramental, quer dizer, para uso no sacramento, devendo ser queimado logo em seguida. Não se benzem óleos pela rádio e nem mesmo nas missas para que as pessoas levem para as casas para ungir doentes, por exemplo.


Bênção dos Santos Óleos - rito antigo, no missal de Pio V

As notícias históricas apontam que a Bênção dos Santos Óleos era realizada já no século V.

A Bênção dos Santos Óleos era feita na Quinta-feira Santa pelo Bispo, assistido por 12 sacerdotes, 7 diáconos e 7 subdiáconos, na missa solene, numa mesa colocada na frente do altar. A bênção do Óleo dos Enfermos era a mais simples, feita no final da Oração Eucarística, antes das palavras "per quem haec, omnia, Domine, sempre bona creas..." Depois da comunhão, fazia-se a bênção do Santo Crisma, de modo muito solene e, por fim, a bênção do Óleo dos Catecúmenos.

O Bispo, antes de abençoar os Santos Óleos, rezava uma oração de exorcismo sobre os óleos. Para a bênção do Santo Crisma, o Bispo e os 12 sacerdotes sopravam três vezes, em forma de cruz, sobre o Óleo Crismal, simbolizando a santificação do Espírito Santo. Depois da bênção, o Bispo e os sacerdotes faziam três reverências para os vasos que continham os Santos Óleos.


Bênção dos Santos Óleos - rito atual


 
A Bênção dos Santos Óleos, no atual rito da Liturgia Romana, é realizada de modo muito simples e obedece a seguinte ordem: o Óleo dos Enfermos acontece antes do término da Oração Eucarística, a bênção do Óleo dos Catecúmenos e a Consagração do Santo Crisma são feitos depois da comunhão. Por motivos pastorais, existe a possibilidade de que as Bênçãos sejam realizadas após a Liturgia da Palavra, depois da homilia.

No rito realizado dentro da missa, no momento da apresentação dos dons, os diáconos e, na falta deles, os presbíteros ou mesmo leigos, levam os óleos ao presbitério com a seguinte ordem: primeiro, o ministro leva o vaso com perfumes. Em seguida vem o ministro com o óleo dos catecúmenos, seguido do ministro com o óleo dos enfermos e, por fim, o ministro que traz o óleo do crisma.

É costume que os vasos que contém estes óleos venham cobertos com véus de cor roxa (óleo dos enfermos), verde (óleo dos catecúmenos) branco (óleo do crisma). Cada um dos ministros que traz os vasos com óleos, apresenta-os ao bispo e diz em alta voz: "eis o óleo do crisma" e assim procedem os demais ministros, cada qual nomeando o respectivo óleo.

Para a consagração do Santo Crisma, todos os presbíteros reúnem-se ao redor do vaso que contém o óleo crismal. O bispo prepara os perfumes que serão colocados dentro do óleo do Crisma e, após misturar o perfume no óleo crismal, sopra sobre o vaso do crisma, como sinal do sopro do Espírito Santo. Durante a oração consacratória, o bispo e todos os presbíteros fazem a imposição das mãos, estendendo a mão direita invocando o Espírito Santo, para que consagre o Crisma.

http://vini_fernandes.sites.uol.com.br/

segunda-feira, 25 de março de 2013

hoje na Santa Teresinha

Meditação das Sete Dores de Maria
 
 
As angústias de Maria Santíssima
 
 
 
 
Oração
 
Dai-nos, Senhora, a graça de compreender o oceano de angústias que fizeram de Vós a "Mãe das Dores", para que possamos participar de vosso sofrimento e Vós consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos Mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no céu. Amém.
 
 
Venha participar conosco hoje as 20h na Capela Matriz Santa Teresinha.

Domingo de Ramos III

 Missa no Colégio Walter Fusco
 
Nossos agradecimentos a dona Elaine, digníssima diretora da Escola e ao Sr. Val, o caseiro que sempre nos auxilia.
 







 Missa das 19h na Santa Teresinha
 









Domingo de Ramos II


Nosso pessoal de apoio. 









Nossos agradecimentos a Guarda Civil de Guarulhos e aos membros da secretaria de Trânsito pelo apoio. 


 
Membros da Equipe Ágape.

Domingo de Ramos

 
No sábado as mulheres e os homens de boa vontade se reuniram para limpar o Colégio Walter Fusco.
 
 
 Veja o Seminarista Allan fazendo levantamento de copo, brincadeirinha. Depois de muito trabalho o povo santo tira alguns minutos para o cafezinho e um bom merecido descanso.



Nossas catequistas com a mão na massa e Vagner posando para foto.


 Momento da pausa. Dona Dora mesmo na hora do café não larga a vassoura.
 
 

 Momento Alô mamãe tô Fusco.
 
 
 A alegria de quem trabalha para o Senhor.

Jornalista em artigo:

 "Bento XVI e Francisco não são tão diferentes quanto parecem"





A simplicidade e a humildade serão, de fato, características marcantes do pontificado do Papa Francisco. Praticamente toda reportagem faz questão de ressaltar esses pontos, que são, realmente, elogiáveis. No entanto, a maior parte dos relatos da imprensa também faz questão de estabelecer um antagonismo entre Francisco e seu antecessor, Bento XVI. Não basta saber que o anel do novo Papa é de prata, banhado a ouro; é preciso citar o de Ratzinger, feito de ouro maciço. Elogia-se o Papa que mantém a cruz peitoral de ferro dos seus tempos de bispo, ao mesmo tempo em que se lembra que Bento XVI usava cruzes de ouro. A impressão é de que se pretende levar o leitor a pensar "esse, sim, é um bom Papa, não é como o anterior", como se um conclave fosse um concurso de simpatia.




O mote começa a beirar o exagero quando cerimônias como a do início do pontificado são elogiadas por sua "simplicidade" em contraposição às liturgias de Bento XVI. Na verdade, a missa em quase nada foi diferente do que teria sido se o Papa anterior a tivesse celebrado. É verdade que o novo Pontífice não parece demonstrar o mesmo interesse pela liturgia que tinha Bento XVI, mas é preciso levar em consideração que Ratzinger jamais viu nas vestes litúrgicas um instrumento de ostentação e autopromoção. Sua visão da beleza como elemento apologético está bem documentada em sua obra. E, simplicidade por simplicidade, Bento sempre fez questão de usar adereços litúrgicos - cada um deles carregado de simbologia, ou seja, não se trata de mero enfeite - já usados por outros Papas e pertencentes ao Vaticano, com custo zero.

 
 
Francisco se sente muito à vontade entre a multidão, mas é até injusto comparar um Pontífice com décadas de experiência pastoral com um acadêmico introvertido que fez praticamente toda a sua carreira eclesiástica em universidades e na cúria romana. E, mesmo assim, Bento nunca fugiu dos fiéis ou nunca se mostrou avesso ao contato com as pessoas. O "abraço coletivo" que ganhou dos dependentes de drogas na Fazenda Esperança, em Guaratinguetá (SP), é um dos momentos mais tocantes de sua visita ao Brasil, em 2007.

 
 
A julgar pelas repetidas menções que faz a seu "amado predecessor", muito provavelmente o próprio Papa Francisco rejeitaria comparações de estilo com a intenção de diminuir Bento XVI ou fazê-lo parecer fútil com suas cruzes douradas e sapatos vermelhos. Mas é difícil imaginar que os elogios ao Papa simples e humilde vão continuar quando ele começar a se pronunciar sobre os tais "temas polêmicos" a respeito dos quais a imprensa sempre espera, em vão, por mudanças. Aí se perceberá que Bento XVI e Francisco não são tão diferentes quanto parecem.

 
 
Marcio Antonio Campos, editor de opinião e blogueiro de ciência e religião da 'Gazeta do Povo'.
 

quinta-feira, 21 de março de 2013

SEMANA SANTA

Venha participar conosco do
 
Domingo de Ramos
 
Domingo dia 24 de Março
 
 
Bênçãos dos Ramos às 08h00
 
 
Locais: Capela Santa Teresinha e São Francisco Xavier
depois saimos em
 
 
Procissão até o Colégio Walter Fusco.
onde celebraremos a
 
Santa Missa
 
 
(sendo assim no sábado dia 23 de março, não haverá nem Missa e nem Celebrações nas Capelas)
No dia 24 as 19h00 haverá outra Missa na Santa Teresinha com a bênção dos Ramos.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Encontro Vocacional

"A messe é grande e poucos são os operários"





Venha participar do
 
Encontro Vocacional
 
Dia 07 de abril as 14h
 
Local: Catedral (Matriz) de Guarulhos
 
            Praça Teresa Cristina, 01 - Centro de Guarulhos

terça-feira, 19 de março de 2013

Missa em louvor a São José




Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus
(Mt 1:16)

A Igreja celebra no dia 19 de março a Solenidade de São José, pai adotivo de Jesus e padroeiro da Igreja Universal (Católica). Sabemos pouco sobre São José. A Sagrada Escritura o define como um homem justo (Mt 1:19). E os evangelhos não nos relatam uma única palavra dele. Destacam, porém, suas ações:

Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa” (Mt 1:24); José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito.” (Mt 2:14); José levantou-se, tomou o menino e sua mãe e foi para a terra de Israel” (Mt 2:21).

O Santo Patriarca obedece, com prontidão e docilidade, à Palavra de Deus que lhe é comunicada em sonho pelo anjo.

Da mesma forma que cuidou e protegeu o menino Jesus, São José cuida e defende a Igreja, Corpo Místico de Cristo. Em especial nesses tempos em que a Santa Madre Igreja é constantemente atacada, seja na pessoa do Romano Pontífice, seja no seu Sagrado Magistério, necessitamos muito da intercessão do chefe da Sagrada Família.

Na história da Igreja muitos papas recomendaram a devoção a São José. Pio IX declarou-o patrono da Igreja católica; Leão XIII propunha-o como advogado dos lares cristão; Pio XII declarou-o modelo dos operários.

Que São José, justíssimo, fortíssimo, fidelíssimo, conforme rezamos em sua ladainha, nos faça amar e defender a Igreja Católica, da qual é padroeiro. Rezemos a São José pedindo sua proteção nas palavras de João Paulo II:

“Afastai de nós, ó pai amantíssimo, esta peste de erros e de vícios, assisti-nos propício, do céu, nesta luta contra o poder das trevas; e assim como outrora livrastes da morte a vida ameaçada do Menino Jesus, assim hoje defendei a santa Igreja de Deus das ciladas do inimigo e de todas as adversidades”.
 
 
DIA 19 de março as 19h30


Local: Capela São José
Rua Arapongas, 121 – Vila Aeroporto - Cumbica

Homilia do Papa Francisco

Queridos irmãos e irmãs!
 
Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.
 
Saúdo, com afecto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.
 
Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1).
 
Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egipto e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.
 
Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projecto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!
 
Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!
 
E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.
 
Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.
 
A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!
 
Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afecto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.
 
Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.
 
Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!
 
Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amen.

GLORIOSO SÃO JOSÉ


 

Ó São José, Pai adotivo de Jesus Cristo, e verdadeiro Esposo da Virgem Maria, rogai por nós e pelos agonizantes deste dia!


Glorioso São José, pai adotivo de Jesus Cristo e esposo de Maria Santíssima, volvei vosso olhar de misericórdia para as nossas famílias, protegendo-as como protegestes a Sagrada Família de Nazaré.
 
Abençoais os pais, para que saibam dirigir o lar com prudência e firmeza, promovendo a felicidade da família. Abençoais os filhos, para que sejam a honra e a esperança dos seus genitores.
 
Não permitais que venham a faltar em nossos lares o carinho e o amparo de que todos necessitam. Enfim, abençoai todos os moradores de nossa casa, para que encontrem no recanto do lar a felicidade tão desejada. Pelo amor que demonstrastes para com o vosso Filho adotivo, zelai pelos nossos filhos.
 
Pelo carinho que tivestes para com vossa Santíssima Esposa, Maria, Mãe de Jesus Filho de Deus, amparai as mães. Já que nos colocamos debaixo da vossa poderosa proteção, livrai-nos dos males que estão ameaçando as famílias cristãs. Ensinai a todos a fugir do abismo que destruirá os laços sagrados que unem as famílias cristãs.
 
Nós vos pedimos, glorioso protetor:

 

Dos ataques de satanás, livrai as nossas famílias.

Dos males que nos ameaçam, livrai as nossas famílias.

Das rixas e contendas, livrai as nossas famílias.

Das doenças e aflições, livrai as nossas famílias.

Da tristeza e do desespero, livrai as nossas famílias.

Do espírito mundano, livrai as nossas famílias.

Da imoralidade degradante, livrai as nossas famílias.

Da rebeldia religiosa, livrai as nossas famílias.

Da falta de amor, livrai as nossas famílias.

Das dificuldades financeiras, livrai as nossas famílias.

Da desonra e leviandade, livrai as nossas famílias.

Da falta de pão e agasalho, livrai as nossas famílias.

Dos perigos do mundo, livrai as nossas famílias.

Das enfermidades, livrai as nossas famílias.

Da moda escandalosa, livrai as nossas famílias.

Das amizades nocivas e perigosas, livrai as nossas famílias.

Da falta de fé, livrai as nossas famílias.

Das incompreensões e dúvidas, livrai as nossas famílias.

Da morte eterna, livrai as nossas famílias.

Da desunião e fraqueza, livrai as nossas famílias.

 
Isto vos suplicamos, ó grande Santo, pelo amor que tivestes a Jesus e a Maria.
 
Ó Deus de bondade e misericórdia, pela intercessão de São José, salvai as nossas famílias, dai que vivamos enlaçados em vosso amor, que nem a morte desfaça, e assim como nos fizestes unidos nesta vida pelo sangue, reuní-nos pela caridade no vosso Reino eterno. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.