sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Inferno


 
O INFERNO É ALGO QUE DEUS QUIS MOVIDO PELO AMOR,
PARA AJUDAR-NOS A FAZER O BEM, BUSCAR A VERDADE
 
 Percebamos que há uma eternidade de felicidade que é francamente boa, mas que somos livres para aceitá-la ou rejeitá-la . Não brinquemos com o amor de Jesus, que quer que todos nos salvemos, mas é necessário que cada um, com sua liberdade, sua responsabilidade e com essa humildade de nossa mãe, a Virgem Maria, aceitemos nossos pecados para pedir perdão por eles.
 
“… Em sentido teológico, contudo , o INFERNO é a última consequência do próprio pecado, que se vira contra quem o cometeu. É a situação em que DEFINITIVAMENTE se coloca quem rejeita a misericórdia do Pai, também no último instante da sua vida . O INFERNO está a indicar, mais do que um lugar, a situação em que se vai encontrar quem de maneira livre e definitiva se afasta de Deus, fonte de vida e de alegria” – [Retirado do site do Vaticano , audiência do Papa João Paulo II , 28 de julho de 1999].
 
Deus nos enviou seu filho para que esteja conosco, nos explique e nos ensine; e também iluminou várias pessoas, como Santa Teresa de Jesus e São João Crisóstomo, para mostrar-nos um exemplo de como é o INFERNO , com o fim de fazer-nos ver por amor que devemos evitar esse castigo.
 
QUEM VAI PARA O INFERNO E SOFRE A PENA DE DANO ESTÁ PRIVADO DE DEUS ETERNAMENTE. A PENA DE SENTIDO NÃO SÓ É O CASTIGO DE DESPOJAR-NOS DE DEUS, MAS A DOR ETERNA EM NOSSOS MEMBROS, PORQUE ESTES PECARAM…
 
As alocuções de Sua Santidade João Paulo II sobre o Inferno e o Purgatório reabriram a discussão sobre a existência desses lugares. Após o Concílio Vaticano II e as perversas e más interpretações que foram feitas , muitos progressistas têm questionado essas realidades. O Inferno não seria um lugar físico habitado pelos demônios estabelecido no centro da Terra, para onde as almas dos réprobos vão depois de seus julgamentos particulares para permanecer lá para todo o sempre. Seria um estado de espírito de sofrimento ao qual o homem estaria sujeito nesta vida. Uma posição semelhante é tomada sobre o Purgatório, o qual também não seria um lugar, mas uma fase de purificação aqui na terra.
 
Diante da evidência de frases do Antigo e do Novo Testamento que caracterizam o inferno como um lugar e o constante ensinamento católico sobre o assunto, alguns autores progressistas admitem sua existência. Mas eles afirmam que após a Redenção de Nosso Senhor, o inferno foi esvaziado. Vazio, pelo menos de almas condenadas, pois esses teóricos “esquecerem” de lidar com os demônios que estão presos ao Inferno.
 
De acordo com esta noção, os demônios foram reduzidos às grandes fileiras dos “desempregados.” Eu não sei como os progressistas resolvem esta questão. Parece-me que, a fim de acomodar a nova teoria, os demônios teriam de deixar de ser indivíduos e tornar-se forças cósmicas. Mas este não é o momento de mergulhar em mais detalhes sobre este assunto.
 
Seja a primeira tese – que o inferno não existe – ou a segunda – que o inferno existe, mas está vazio – a premissa básica progressista é a mesma. Costuma-se apelar para um sofisma dependendo da Bondade Divina, que vou resumir: “Deus não seria infinitamente bom se Ele desejasse o eterno sofrimento para inúmeras almas. Portanto, o sofrimento do Inferno não existe, ou, se existisse, teria sido esvaziado com a Redenção”. Um raciocínio semelhante é empregado com o objetivo de eliminar o Purgatório.
 
Para responder a este sofisma, eu poderia argumentar a necessidade da justiça de Deus para equilibrar Sua bondade e mostrar que as duas características que existem substancialmente em Deus não podem ser contraditórias. A conclusão é que o Inferno, sendo uma exigência de justiça, está em harmonia com a Bondade Divina.
 
No entanto, no artigo de hoje, eu quero me situar apenas no âmbito da Bondade Divina e neste campo fazer a minha discussão com os progressistas . Suponha que Deus eliminasse o Inferno. Qual seria a consequência sobre os homens que vivem nesta terra? Deixe-me distinguir entre os homens maus e os bons.
 
Uma vez que um castigo eterno não existiria mais, os homens maus se sentiriam com toda a liberdade para executar todos os crimes que eles gostariam de cometer em suas vidas pessoais, bem como na sociedade. Ou seja, os maus tenderiam a prejudicar-se, dando rédea solta às suas paixões e machucar os outros a fim de beneficiar a si mesmos e seus próprios interesses. Mesmo entre os próprios homens maus, a vida na Terra seria muito pior e mais infeliz.
 
Para os homens bons, o fim da existência do Inferno seria um forte desestímulo para praticar o bem, uma vez que “temor de Deus é o princípio da sabedoria.” Após um dinamismo psicológico semelhante ao do mau, o bom tenderia a cuidar menos do combate à suas más tendências em suas vidas privadas. Além disso, eles teriam que permitir que o mal que eles veem ao seu redor ficasse impune. Pois, se o próprio Deus deixou de punir, então para imitá-lO se exigiria dar liberdade para o mal na vida em sociedade.
 
Agora, se o mal não fosse punido, então a luta iria desaparecer e, com ela, a coragem para enfrentar os adversários, a nobreza de espírito que subjaz a dedicação a grandes combates, a glória que vem do conceito de não fazer concessões ao inimigo, o sentido de se sacrificar por um irmão na luta, e a competição saudável no progresso da militância católica. Ou seja, o bom iria perder aquilo que o dignificava e o tornava respeitável: a sua capacidade de instilar o medo no inimigo. Ele viria a ser um bom sem fibra, um bom sem a capacidade de atrair. Se Deus abolisse o Inferno, a vida dos homens bons se tornaria extremamente pior.
 
Portanto, a consequência prática imediata da abolição do Inferno como um lugar real para a punição das almas após a sua existência terrena seria a de transformar a vida na Terra em um inferno tanto para o bom quanto para o mau. Não seria, na realidade, uma abolição do Inferno, mas a transferência de local e uma extensão: em lugar de estar situado no centro da terra, o inferno viria a existir em sua superfície, em lugar de punir apenas o mau, iria afligir indiscriminadamente o bom e o mau.
 
Para evitar todo esse sofrimento para os bons e os maus nesta terra, Deus criou e mantém o Inferno como um lugar destinado aos condenados. Mais do que um ato de justiça em relação ao mau que morre, é uma demanda da bondade divina no que diz respeito às boas e más pessoas que estão vivendo.
 
 
 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Bíblia

Faltam sete livros na bíblia protestante


Defendendo seu cânon incompleto, os protestantes apresentam alguns argumentos, tais como: 1) O cânon menor, chamado cânon farisaico ou palestinense do Antigo Testamento, foi aceito por Jesus e seus apóstolos, pois eles nunca citaram nenhuma fonte dos livros deuterocanônicos; 2) O Antigo Testamento foi fechado no tempo de Jesus, e este era composto pelo cânon menor; 3) Os próprios judeus aceitaram o cânon menor no sínodo de Jâmnia (ou Javneh) em 90 d.C.; 4) Os livros deuterocanônicos contém doutrinas anti-bíblicas.
 
Vejamos cada um destes argumentos:
 
1) Sobre este, que Jesus e seus apóstolos aceitaram o cânon menor, um exame das citações neotestamentárias do Antigo Testamento demonstrará a falácia. O Novo Testamento cita o Antigo cerca de 350 vezes, e em aproximadamente 300 destas (86%!) foram retiradas da septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, largamente usada no tempo de Cristo. Esta versão, a septuaginta, continha os deuterocanônicos. Não há razão para dizer que Jesus e os seus discípulos aceitaram o cânon menor, quando na maioria das vezes utilizaram fontes do Antigo Testamento que continham os deuterocanônicos.
 
Tomemos o exemplo de Paulo, cujas cartas missionárias eram dirigidas a regiões fora da palestina. Deve-se notar, por exemplo, que seu sermão em Antioquia na Pisídia presumiu um conhecimento, entre seus ouvintes, da Septuaginta e uma vez que a comunidade fora formada, o conteúdo de suas cartas a estas era baseado na Septuaginta [40] Obviamente, Paulo assim não rejeitava, mas se utilizava do cânon maior, com os livros deuterocanônicos.
 
Além do mais, é errado dizer que estes livros não foram citados no Novo Testamento [41] e que tal citação deve ser pré-requisito para a canonicidade de um livro bíblico. Algumas fontes dizem que os deuterocanônicos são citados no Novo Testamento, no mínimo, 150 vezes [42].
 
Acrescido a isto, livros do cânon menor, como Eclesiastes, Abdias e Ester não são citados por Jesus ou seus apóstolos, e nem por isso os protestantes retiraram-nos do seu cânon. Obviamente este argumento não serve para determinar a canonicidade de um livro.
 
2) A evidência histórica mostrará que o argumento protestante de que o cânon do Antigo Testamento foi fechado no tempo de Jesus é falso. Primeiro que não havia nenhum cânon palestino oficial, pois existia neste tempo três cânons em circulação [43], além da Septuaginta. Segundo, as evidências mostram que o judaísmo durante os últimos dois séculos antes de Cristo e o primeiro século depois de Cristo não era uniforme em seu entendimento sobre quais livros deveriam ser considerados sagrados. Existiam muitas opiniões dentro e fora de Israel sobre esta questão [44].
 
3) Usar o sínodo de Jâmnia para justificar o cânon menor é problemático por algumas razões: a) tal decisão, tomada cerca de 50 anos após a morte de Cristo, não tem relação alguma com o cânon dos livros cristãos, pois os rituais veterotestamentários (como não comer carne de porco) não têm relação com o cristianismo; b) é questionável se de fato este sínodo possuiu uma visão definitiva e autoritária sobre o cânon do Antigo Testamento das Escrituras, pois a lista continuou a variar dentro judaísmo até o século 4 d.C. [45]; c) o sínodo foi, de certo modo, formado devido a polêmica contra a seita dos cristãos, portanto em total oposição ao cristianismo. Estes judeus aceitaram o cânon menor porque os cristãos aceitavam o cânon maior da Septuaginta; d) as decisões deste sínodo representaram a decisão de apenas um ramo do judaísmo farisaico, o da palestina, e não do judaísmo como um todo.
 
4) Por fim, para os protestantes afirmarem que os deuterocanônicos possuem doutrinas anti-bíblicas é decididamente um caso de insegurança dogmática. Esta conclusão foi tomada porque os reformadores, claramente em antagonismo com a Igreja Católica, tomavam a Bíblia a priori como um livro de doutrinas protestantes.
 
Descartaram os deuterocanônicos porque continham doutrinas católicas, como 2 Mac 12,42-46, que claramente baseia a oração pelas almas do purgatório: santo foi e piedoso o seu pensamento, e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos  mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seus pecados.
 
Lutero, claramente, quis retirar também do Novo Testamento livros como Apocalipse, Hebreus e Tiago, este merecendo o nome de epístola de palha, onde nada de evangélico é encontrado [46], isso devido, sem dúvidas, o fato de que Tiago afirmava que somos salvos pela fé e pelas boas obras (Tg 2,14-26), refutando a doutrina recém-criada por Lutero de que somos salvos somente pela fé, sem participação das obras. Lutero foi convencido por seus correligionários a não retirar mais este livro da Bíblia.
 
Além deste fato acima, existe o testemunho histórico da continuidade do cânon bíblico. enquanto vimos que existiam disputas em relação ao cânon bíblico, duas considerações são evidentemente verdadeiras:
a) com certeza os deuterocanônicos eram usados pelos cristãos do primeiro século, a começar por Jesus e seus apóstolos;
 
b) desde que foi definido o cânon no século 4, não vemos mudança alguma em relação ao conteúdo da Bíblia. Na prática, a única disputa que surgiu após este evento veio com a reforma protestante, somente no século 16, que decidiram que poderiam simplesmente lançar no lixo a continuidade de 11 séculos do cânon bíblico em sua existência formal, e 15 séculos de existência prática.
 
O fato de que qualquer pessoa possa vir e simplesmente alterar a continuidade de um tema tão central como o conteúdo dos livros da Escritura deveria levar o cristão a pensar seriamente sobre um detalhe. Este cristão deveria se perguntar: com que autoridade esta pessoa pôde fazer esta alteração? Tanto a história como os próprios escritos de Lutero mostram que suas ações foram baseadas em nada mais que sua opinião pessoal.
 
Certamente, tal "autoridade final" falha grosseiramente no que se requer para que alguma alteração canônica seja feita, especialmente quando se considera que o processo de identificar o cânon bíblico envolveu um processo guiado pelo Espírito Santo, levou séculos, e envolveu algumas das maiores mentes do cristianismo assim como alguns Concílios da Igreja.
 
Mais interessante é o fato de que outros chamados reformadores - e desde então todos os protestantes - aceitaram a alteração do cânon de Lutero, mesmo que todos dissessem que eram fiéis à Bíblia e insistiam que nada deveria ser acrescentado ou retirado de suas páginas.
 
 
Traduzido para o Veritatis Splendor por Rondinelly Ribeiro Rosa.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Breve catequese sobre o sacramento da confissão



1. O QUE É CONFISSÃO ? R: Confissão ou Penitência é o Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para que os cristãos possam ser perdoados de seus pecados, e receberem a graça santificante. Também é chamado de sacramento da Reconciliação.  
 
2. QUEM INSTITUIU O SACRAMENTO DA CONFISSÃO OU PENITÊNCIA? R: O sacramento da Penitência foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo nos ensina o Evangelho de São João: " Depois dessas palavras ( Jesus ) soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos " ( Jo 20, 22-23 )  
 
3. TÊM A IGREJA A AUTORIDADE PARA PERDOAR OS PECADOS ATRAVÉS DO SACRAMENTO DA PENITÊNCIA? R: Sim, a Igreja têm esta autoridade porque a recebeu de Nosso Senhor Jesus Cristo: "Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu"( Mt 18,18 ).  
 
4. PORQUE ME CONFESSAR E PEDIR O PERDÃO PARA UM HOMEM IGUAL A MIM?
R: Só Deus perdoa os pecados. O Padre, mesmo sendo um homem sujeito às fraquezas como outros homens, está ali em nome de Deus e da Igreja para absolver os pecados. Ele é o ministro do perdão, isto é, o intermediário ou instrumento do perdão de Deus, como os pais são instrumentos de Deus para transmitir a vida a seus filhos, como o médico é um instrumento para restituir a saúde física, etc.  
 
5. OS PADRES E BISPOS TAMBÉM SE CONFESSAM ? R: Sim, obedientes aos ensinamentos de Cristo e da Igreja, todos os Padres, Bispos e mesmo o Papa se confessam com freqüência, conforme o mandamento: "Confessai os vossos pecados uns aos outros " ( Tg 5,16 ).
 
6. O QUE É NECESSÁRIO PARA FAZER UMA BOA CONFISSÃO ? R: Para se fazer uma boa confissão são necessárias 5 condições: a) um bom e honesto exame de consciência diante de Deus; b) arrependimento sincero por ter ofendido a Deus e ao próximo; c) firme propósito diante de Deus de não pecar mais, mudar de vida, se converter; d) confissão objetiva e clara a um sacerdote; e) cumprir a penitência que o mesmo nos indicar.  
 
7. COMO DEVE SER A CONFISSÃO ? R: De início diga o tempo transcorrido desde a última confissão. Acuse (diga) seus pecados com clareza, primeiro os mais graves, depois os mais leves. Fale resumidamente, mas sem omitir o necessário. Devemos confessar os nossos pecados e não os dos outros. Porém se participamos ou facilitamos de alguma forma o pecado alheio, também cometemos um pecado e devemos confessá-lo ( por exemplo, se aconselhamos ou facilitamos alguém a praticar um aborto, somos tão culpados como quem cometeu diretamente o aborto ).  
 
8. O QUE PENSAR DA CONFISSÃO FEITA SEM ARREPENDIMENTO OU SEM PROPÓSITO DE CONVERSÃO, OU SEJA SÓ PARA "DESCARREGAR" UM POUCO OS PECADOS ?
R: Além de ser uma confissão totalmente sem valor, é uma grave ofensa à misericórdia Divina. Quem a pratica, comete um pecado grave de sacrilégio. 
 
9. QUE PECADOS SOMOS OBRIGADOS A CONFESSAR? R: Somos obrigados a confessar todos os pecados graves ( mortais ). Mas é aconselhável também confessar os pecados leves ( veniais ) para exercitar a virtude da humildade. 
 
10. O QUE SÃO PECADOS GRAVES ( MORTAIS ) E SUAS CONSEQÜÊNCIAS ? R: São ofensas graves à Deus ou ao próximo. Apagam a caridade no coração do homem; desviam o homem de Deus. Quem morre em pecado grave ( mortal ) sem arrependimento, merece a morte eterna, conforme o testemunho da Escritura: "Há pecado que leva à morte" ( I Jo 5,16b ).
 
11. O QUE SÃO PECADOS LEVES ( VENIAIS ) ? R: São ofensas leves a Deus e ao próximo. Embora ofendam a Deus, não destroem a amizade entre Ele e o homem. Quem morre em pecado leve não merece a morte eterna. "Toda iniqüidade é pecado, mas há pecado que não leva à morte" ( I Jo 5, 17 ).
 
12. PODEIS DAR ALGUNS EXEMPLOS DE PECADOS GRAVES ? R: São pecados graves por exemplo: O assassinato, o aborto provocado, assistir ou ler material pornográfico, destruir de forma grave e injusta a reputação do próximo, oprimir o pobre o órfão ou a viúva, fazer mau uso do dinheiro público, o adultério, a fornicação, entre outros. 
 
13. QUER DIZER QUE TODO AQUELE QUE MORRE EM PECADO MORTAL ESTÁ CONDENADO ? R: Merece a condenação eterna. Porém somente Deus que é justo e misericordioso e que conhece o coração de cada pessoa pode julgar. 
 
14. E SE TENHO DÚVIDAS SE COMETI PECADO GRAVE OU NÃO ? R: Para que haja pecado grave ( mortal ) é necessário: a) conhecimento, ou seja a pessoa deve saber, estar informada que o ato a ser praticado é pecado; b) consentimento, ou seja a pessoa tem tempo para refletir, e escolhe ( consente ) cometer o pecado; c) liberdade, significa que somente comete pecado quem é livre para faze-lo; d) matéria, significa que o ato a ser praticado é uma ofensa grave aos mandamentos de Deus e da Igreja. Estas 4 condições também são aplicáveis aos pecados leves, com a diferença que neste caso a matéria é uma ofensa leve contra os mandamentos de Deus. 
 
15. SE ESQUECI DE CONFESSAR UM PECADO QUE JULGO GRAVE ?
R: Se esquecestes realmente, o Senhor te perdoou, mas é preciso acusá-lo ao sacerdote em uma próxima confissão. 
 
16. E SE NÃO SINTO REMORSO, COMETI PECADO ? R: Não sentir peso na consciência ( remorso ) não significa que não tenhamos pecado. Se nós cometemos livremente uma falta contra um mandamento de Deus, de forma deliberada, nós cometemos um pecado. A falta de remorso pode ser um sinal de um coração duro, ou de uma consciência pouco educada para as coisas espirituais. ( por exemplo, um assassino pode não ter remorso por ter feito um crime, mas seu pecado é muito grave ). 
 
17. A CONFISSÃO É OBRIGATÓRIA ? R: O católico deve confessar-se no mínimo uma vez por ano, ao menos para preparar-se para a Páscoa. Mas somos também obrigados toda vez que cometemos um pecado mortal. 
 
18. QUAIS OS FRUTOS DE SE CONFESSAR CONSTANTEMENTE ? R: Toda confissão apaga completamente nossos pecados, até mesmo aqueles que tenhamos esquecido. Nos dá a graça santificante, tornando-nos naquele instante uma pessoa santa. Tranquilidade de consciência, consolo espiritual. Aumenta nossos méritos diante do Criador. Diminui a influência do demônio em nossa vida. Faz criar gosto pelas coisas do alto. Nos exercita na humildade e faz crescer todas as virtudes. 
 
 19. E SE TENHO DIFICULDADE PARA CONFESSAR UM DETERMINADO PECADO? R: Se somos conhecidos de nosso pároco, devemos neste caso fazer a confissão com outro padre para nos sentirmos mais à vontade. Em todo caso antes de se confessar converse com o sacerdote sobre a sua dificuldade. Ele usará de caridade para que a sua confissão seja válida sem causar-lhe constrangimentos. Lembre-se, ele está no lugar de Jesus Cristo! 
 
20. O QUE SIGNIFICA A PENITÊNCIA DADA NO FINAL DA CONFISSÃO ? R: A penitência proposta no fim da confissão não é um castigo; mas antes uma expressão de alegria pelo perdão celebrado.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Rezemos por Dom Joaquim



Guarulhos, 25 de agosto de 2013

 
 
AO PRESBITÉRIO E DIOCESANOS DE GUARULHOS
 
Desde que recebeu alta hospitalar em 09 de fevereiro de 2013, nosso Bispo Diocesano, Dom Joaquim Justino Carreira, foi submetido a 10 sessões de quimioterapia, que tiveram início em 05 de março, estendendo-se em aplicações quinzenais até 20 de agosto, com exceção do mês do julho, quando as condições clínicas do paciente não eram favoráveis. As reações foram as esperadas (baixa de imunidade geral e astenia, entre outras).
 
Seja no período de internação, seja convalescendo em casa, Dom Joaquim acompanhou as diversas situações da Diocese, dando as orientações que lhe pareceram oportunas. Esperava retomar mais e mais suas atividades, conforme possível. Porém, desde o dia 24 de agosto, encontra-se internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital AC Camargo, devido a complicações indesejáveis advindas do tratamento quimioterápico. Nas próximas horas, esperamos dispor de mais detalhes acerca de seu quadro de saúde. Por tratar-se de UTI, as visitas estão restritas a seus familiares.
 
Intensifiquemos as orações por nosso amado pastor diocesano, que tudo tem oferecido pela Igreja, pela missão do Papa, pela Nova Evangelização e pelo bem da Diocese, completando em sua carne o que falta à Paixão de Jesus, como ele próprio o afirmou por diversas vezes.
 
A Santa Mãe de Deus, Imaculada Conceição, ampare com suas mãos maternais a Dom Joaquim bem como a todos os enfermos.
 
 
Padre Antonio Bosco da Silva
Vigário Geral da Diocese de Guarulhos

Dom Luciano: 7 anos na eternidade



LUCIANO PEDRO MENDES DE ALMEIDA
(75 anos)
Jesuíta e Bispo

* Rio de Janeiro, RJ (05/10/1930)
+ São Paulo, SP (27/08/2006)

Foi um religioso jesuíta e bispo católico brasileiro. Foi o quarto arcebispo da Arquidiocese de Mariana.

Dom Luciano era filho do conde Cândido Mendes de Almeida Júnior e Emília de Melo Vieira Mendes de Almeida (Segundos Condes Mendes de Almeida). Neto do primeiro conde Cândido Mendes de Almeida, bisneto do jurisconsulto e senador do Império Cândido Mendes de Almeida, e, por este, trineto de Fernando Mendes de Almeida e tetraneto de João Mendes de Almeida. Também era trineto de Honório Hermeto Carneiro Leão, Marquês de Paraná. Dom Luciano era irmão do acadêmico Cândido Antônio Mendes de Almeida, terceiro conde Mendes de Almeida e reitor da Universidade Cândido Mendes.

Estudos e Vida Religiosa

Fez seus primeiros estudos no Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro (1941-1945) e no Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (1946-1950).

Ingressou na Companhia de Jesus no dia 2 de março de 1947. Realizou estudos na Casa de Formação dos Jesuítas em Nova Friburgo (1951-1953) e na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma (1955-1959). Fez seu doutorado em filosofia na Universidade Gregoriana (1960-1965).

Sua ordenação presbiteral deu-se a 5 de julho de 1958, em Roma. Emitiu seus votos definitivos na Companhia de Jesus no dia 15 de agosto de 1964.


Atividades Antes do Episcopado

Foi professor de filosofia (1965-1972), instrutor da terceira provação na Companhia de Jesus (1970-1975), membro da diretoria da Conferência dos Religiosos do Brasil (1974-1975).

Episcopado

Foi nomeado pelo Papa Paulo VI, no dia 25 de fevereiro de 1976, bispo auxiliar de São Paulo e titular de Turris in Proconsulari. Sua ordenação episcopal deu-se a 2 de maio do mesmo ano, pelas mãos do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Clemente José Carlos de Gouvea Isnard e Dom Benedito de Ulhôa Vieira.

Exerceu a função de bispo auxiliar na Arquidiocese de São Paulo e responsável pela Pastoral do Menor no período de 1976 a 1988.

O Papa João Paulo II o nomeou arcebispo de Mariana no dia 6 de abril de 1988.

Na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil foi secretário-geral no período de 1979 a 1986, e presidente de 1987 a 1995. Na Cúria Romana foi membro da Comissão Pontifícia Justiça e Paz (1996 – 2000) e membro da Comissão do Secretariado Para o Sínodo (1994-1999). Foi vice-presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (1995-1999). Em 1997 foi eleito delegado da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil à Assembléia Especial do Sínodo dos Bispos Para a América por eleição da assembléia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e confirmado pelo Papa João Paulo II (1997).

Figura de destaque do episcopado brasileiro, atuou na defesa dos direitos humanos e no serviço aos pobres.
 
Lema: In nomine Jesu (Em nome de Jesus).

Sucessão

Dom Luciano Mendes de Almeida foi o 4º arcebispo de Mariana, sucedeu a Dom Oscar de Oliveira e foi sucedido por Dom Geraldo Lyrio Rocha.


Beatificação

Ao se completarem cinco anos de sua morte, Dom Geraldo Lyrio Rocha anunciou o envio à Congregação Para a Causa dos Santos o pedido de autorização para dar início ao processo de beatificação de Dom Luciano. O pedido tem o respaldo de mais de 300 bispos reunidos na assembleia geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em maio de 2011.

Rastros de Luz:
Dom Luciano Mendes e Dom Hélder Câmara



O arcebispo marianense, Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida, é lembrado pela sua grandeza espiritual. Não foi apenas bispo, mas também companheiro, pastor, irmão de todos, doce e amável no trato. Quem o conheceu teve dele uma acolhida marcante e ímpar. Este próximo 27/08/2012 remonta àquele de 6 anos atrás, quando este grande homem despedia-se deste mundo e adentrava aos céus com as palavras "Deus é bom!".

 O "Bispo dos Pobres" como era comumente chamado viveu sua fé na radicalidade e por isso se tornou um eco profundo de que se deve acreditar em Deus e colocar em prática os valores evangélicos. Ele sabia como ninguém amalgamar a vida e a oração, não apenas em sua expressão verbal ou declarativa; mas plena na ação real e concreta. Ele soube, em meio às dores físicas e espirituais, aceitar a cruz por si mesma, pelos outros, pelos sofredores anônimos que padecem e por isso tocaram com profundidade a alma de Dom Luciano.

As palavras, os gestos, a vida de Dom Luciano colocam em xeque as nossas palavras, gestos e a nossa vida. O bispo marianense sofria de alto senso de dignidade humana, que, muitas vezes, era incompreendido. Ele sofria com o outro, comportava-se com os outros tratando todos como iguais, dignos de confiança. Ele via em cada pessoa uma criatura amável, lida e admirável. Por tudo isso, ele foi deixando um rastro de luz por onde passou.

A Comenda Dom Luciano Mendes de Almeida de Mérito Social e Educacional outorgado pela Arquidiocese de Mariana será no próximo dia 27/08/2012. A homenagem à Dom Luciano terá início com uma celebração eucarística, na Catedral, às 18:30 hs., seguida da sessão solene, no Centro Cultural Arquidiocesano Dom Frei Manoel da Cruz, onde será conferida a honraria da comenda aos homenageados: Dom Walmor Oliveira de Azevedo (arcebispo de Belo Horizonte), Dom Francisco Barroso Filho (bispo emérito de Oliveira), Dom José Belvino do Nascimento (bispo emérito de Divinópolis), Mons. Flávio Carneiro Rodrigues (diretor do Arquivo Eclesiástico de Mariana), Mons. Júlio Lancelloti (Vigário Episcopal para o Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo) e as Irmãs da Beneficência Popular.

É também neste dia, que nossas memórias se misturam pela lembrança de outra figura singular, Dom Hélder Câmara, que foi arcebispo de Olinda e Recife. Ambos, Dom Luciano e Dom Hélder, souberam viver neste mundo a diaconia cristã, do serviço fraterno, alegre e impetuoso, pois eram tomados pela fé em Cristo e em seu projeto de salvação. Eles nos envergonham pela radicalidade e fidelidade ao Evangelho, pois sabiam que o mundo, sofrido, complexo, pluricultural, midiático e ideário, é espaço absoluto e completo da ação do evangelizador. Souberam anunciar as verdades da fé cristã no amor ao pobre, ao sofredor, à criança órfã, ao doente abandonado, ao faminto que clamava um pedaço de pão...

 Caracterizam estes santos homens a expressão de que souberam revestir-se de cotidiano as verdades eternas do Reino prometido. Esta atitude exige ser tomado pela pura humildade na mais completa atitude de ser servidor, tornando presente o amor de Jesus aos simples e pequenos. "Quando fizestes a um desses irmãos mais pequeninos, a mim fizestes." (Mt 25, 40)

(Geraldo Trindade – Bacharel em filosofia, cursa teologia no Seminário de Mariana e mantém o blog Pensar Paralelo)



domingo, 25 de agosto de 2013

O Mistério da Santíssima Trindade




 Por Dom Estêvão Bettencourt

"Se uma das características da substância de Deus é a simplicidade absoluta, como conciliá-la com a tripersonalidade divina ?"

Ao falar da Santíssima Trindade, toca-se na realidade mais íntima da vida de Deus, que necessariamente há de ser um mistério. Se Deus «coubesse» todo dentro da exígua inteligência humana, seria realmente Deus ? Não ; seria exíguo como o próprio homem. De antemão, pois, é de prever que a sua natureza ultrapasse o alcance da nossa inteligência (sem, porém, lhe impor absurdo).

Vejamos, por conseguinte, sucessivamente os fundamentos revelados do mistério da Ssma. Trindade e a maneira como pode ser ilustrado. Concluir-se-á que tal mistério, longe de ser um enigma especulativo, constitui verdade sumamente bela e vital.

1) Os fundamentos bíblicos

A fim de evitar o perigo de politeísmo no povo israelita cercado de nações idólatras, a Revelação feita aos judeus inculcava o mais estreito monoteísmo, silenciando tudo que pudesse ser mal entendido no assunto.

Quando, porém, o Messias veio ao mundo na plenitude dos tempos, «manifestou o nome de Deus aos homens» (cf. Jo 17,6), isto é, disse-lhes que Deus é não somente Criador e Legislador, mas também Pai, o qual desde toda a eternidade vive em comunhão com o seu Filho Unigênito (segunda Pessoa Divina) no ósculo ou no Amor sagrado, que é o Espírito Santo (terceira Pessoa Divina). É essa paternidade que se estende a todo cristão no dia do seu Batismo.

Há explícitas fórmulas trinitárias no Novo Testamento, como Mt 28,19 ; Jo 14,26 ; 15,26 ; tenham-se em vista também as cenas da Anunciação, do Batismo de Jesus e da Transfiguração, em que se manifestam as três Pessoas Divinas (Lc 1,32-35 ; Mt 3,16; 17,1-5). Os textos do S. Evangelho em que Jesus professa subordinação ao Pai, se referem à santíssima humanidade, e não à natureza divina do Salvador (cf. Jo 5,30 ; 8,17 ; Mt 26,39).

Modernos historiadores das religiões têm asseverado origem pagã para a doutrina da Santíssima Trindade. Apontam o fato de que vários povos antigos professavam três deuses supremos ; os egípcios, por exemplo, conheciam Osiris ou Serapis (o Touro Sagrado), Isis (a Lua-Vaca) e Horus (o Filho); os babilônios, Anu, Enlil e Ea ; os budistas cultuam Dhama (a Lei), Budha (o Propagador da Lei), Sangha (o Fruto da propagação da Lei ou a união dos ascetas entre si), etc. Contudo tais autores não saberiam explicar como a concepção pagã entrou nas Escrituras do Novo Testamento ; vão seria afirmar, como querem alguns, que a Trindade só começou a ser professada pelos cristãos sob o Imperador Constantino no séc. IV ; os testemunhos do Evangelho e de São Paulo são demasiado explícitos no caso.

Em verdade, .não se pode provar influência da ideologia pagã sobre a concepção cristã. Ao contrário, a um .observador atento torna-se clara a divergência de mentalidades pressuposta pelas tríades pagãs e a Trindade cristã. Entre os pagãos, os três elementos constituem três deuses distintos, colocados no ápice de uma escala de muitos deuses ; desses três seres supremos, um é geralmente elemento feminino ou materno ; a trindade pagã vem a ser então a família humana transposta para o mundo dos deuses, refletindo por vezes o regime social ou econômico vigente em tal ou tal povo antigo ; outras vezes, as tríades pagãs implicam a personificação de forças da natureza.
 
Em oposição a essas concepções, a doutrina cristã é essencialmente monoteísta, inculcando não menos a unidade de Deus do que a Trindade ; nunca, portanto, o cristianismo admitirá distinção entre as Pessoas Divinas tal que rompa a unidade divina; este traço revela bem que a Igreja católica se inspira de pressupostos totalmente diversos da mentalidade politeísta.

Explica-se sem dificuldade que os pagãos espontaneamente tendessem a conceber a existência de três deuses no ápice do mundo supremo. Com efeito, segundo a mística dos números (tão cara aos antigos), três é o número da perfeição (haja vista o triângulo equilátero, que está sempre em pé, sempre igual a si mesmo) ; era, por conseguinte, o número da divindade, por isto frequentemente associado a esta nas especulações do politeísmo. — Ao contrário, a Ssma. Trindade da Revelação cristã, como se verá adiante, nada tem que ver com a mística dos números, assaz arbitrária e subjetiva ; ela se radica em princípios muito mais profundos, derivados do conceito de Ser Perfeito ; em consequência, é principalmente usando da inteligência e desvencilhando-se de concepções religiosas infantis que os cristãos conseguem ilustrar o mistério da vida íntima de Deus. Tentemos fazê-lo no parágrafo abaixo.

2. A ilustração do dogma

Deus é espírito, à semelhança do qual a criatura humana (mais precisamente: a alma humana) foi feita (cf. Gên 1,26). Será, pois, pela consideração da alma humana que lograremos aproximar-nos do mistério da Ssma. Trindade.

Todo espírito possui duas faculdades características mediante as quais exerce a sua vida: a inteligência e a vontade. Pela inteligência conhecemos os objetos que estão fora de nós imprimem-nos uma semelhança de si, fecundando o nosso intelecto e levando-o a conceber ou gerar uma imagem (quase uma «chapa fotográfica») desses objetos; projetamos essa imagem ante a nossa inteligência e a contemplamos. É o que se chama «conceber uma ideia» ou «pronunciar uma palavra interior».
 
Acontece, porém, que o conhecimento da verdade não pode deixar de suscitar o amor; passamos então a gravitar em torno do objeto conhecido, pondo em ação a nossa segunda faculdade espiritual que é a vontade. Ao passo que a inteligência como que atrai o objeto a si (pelo conhecimento recebemos uma semelhança do objeto), a vontade se deixa atrair ; tende a ir buscar e a possuir plenamente o objeto conhecido, para finalmente deleitar-se nele.
 
Uma vez conseguido este deleite, dá-se por satisfeita e repousa. — Ora nossa vida humana consta de uma série de ciclos desse tipo ; dotados da capacidade de apreender o Infinito, aqui na terra só conhecemos objetos finitos ou conhecemos o Infinito (Deus) à semelhança das coisas finitas, de modo que nunca alcançamos a quietude definitiva; vamos sucessivamente conhecendo os aspectos da verdade, passamos a gravitar em torno deles, obtendo de cada vez algum deleite; este, porém, sendo finito, não nos sacia plenamente. Por conseguinte, sempre recomeçamos a conhecer e amar neste mundo. Somente no céu, onde os justos veem a Deus face a face, é que conhecimento e amor estão definitivamente estabilizados.

Pois bem. A atividade espiritual que se dá no homem com tanta imperfeição, verifica-se em Deus de maneira perfeita. Deus tem também o seu conhecimento e o seu amor. O conhecimento divino, porém, não é progressivo como o nosso, mas num só ato apreende a Verdade — a Verdade, que não é distinta de Deus, mas que é o próprio Deus, Assim Deus, num ato único, eterno como eterna é a vida divina, conhece a Si mesmo de maneira exaustiva; o que significa: num só ato concebe-Se ou pronuncia-Se a Si mesmo na eternidade, o produto dessa concepção não é uma imagem parcelada da verdade, como em nós, mas é a própria Verdade, o próprio Deus a subsistir diante de Deus; é Pessoa Divina, como o sujeito do conhecimento é Pessoa Divina. A esta segunda Pessoa a S. Escritura dá o nome de Logos (Palavra, Imagem mental) ou de Filho (já que todo filho é a expressão subsistente de seu genitor), ficando o titulo de Pai reservado à primeira Pessoa.

Contemplando a sua infinita Perfeição, Deus não pode deixar de comprazer-se em Si. Ora esta complacência é outro ato em que Deus se afirma com toda a sua perfeição; é o Amor de Deus ou Deus que ama; é o Amor subsistente que vincula o Pai ao Filho e o Filho ao Pai, rematando (por assim dizer) o processo da vida divina, A esta terceira Pessoa a Escritura d& o nome de Espírito Santo.

Faz-se mister ainda notar as duas seguintes notas das «processões» divinas (assim se chamam os dois atos característicos da vida divina):

a) elas não implicam divisão da infinita. Perfeição ou da Substância de Deus ; esta fica" sendo uma só e a mesma, afirmando-se, porém, três vezes. Destarte a Trindade de Pessoas não derroga cm absoluto à unidade e simplicidade da natureza divina. As três pessoas só diferem entre si por aspectos relativos, não por títulos absolutos, isto ê, diferem porque a primeira é Deus que concebe e a segunda é Deus mesmo que corresponde a este ato de conceber ; por sua vez, a terceira Pessoa é Deus que corresponde ao ato de amor emitido pelo Pai e o Filho. As três Pessoas, portanto, têm (ou são) toda a Perfeição Divina, que se diversifica apenas por três modos de subsistir ; e esses três modos se apelam mutuamente, são correlativos e inseparáveis entre si, mas não se podem identificar uns com os outros, porque os termos correlativos, por definição, se opõem um ao outro (todo pai, na medida em que é pai, se distingue de seu filho, embora só seja pai caso exista o filho).

b) As processões em Deus se verificam sem sucessão cronológica nem subordinação; nossa pobre linguagem, porém, nos leva a falar, como se entre elas houvesse anterioridade e posterioridade. Desde que Deus existe, isto é, desde toda a eternidade, Deus é Pai, Filho e Espírito Santo ; a geração e o deleite amoroso são a própria vida de Deus, não são atos adventícios a ela. Vê-se assim que tão necessária e essencialmente como Deus é uno, Deus também é trino ; vê-se outrossim que Deus não poderia subsistir nem em duas, nem em quatro ou cinco Pessoas, mas é muito logicamente uno e ao mesmo tempo trino» A Trindade não é menos necessária do que a unidade em Deus.

«Ser em três Pessoas», Pai, Filho e Espírito Santo, é na realidade a mesma coisa que «ser Deus», embora a nossa inteligência não perceba logo a equivalência destas proposições. Se podemos separar os dois enunciados, isto se dá porque conhecemos a Deus indiretamente, através das criaturas, no regime da fé ; no céu, porém, perceberemos claramente o fundamento da sinonímia.
 
 
Retirado da Revista Pergunte e Responderemos Ano I, No. 001, 1958. Pgs 7-11.

Santa Missa Dominical




A liturgia deste domingo propõe-nos o tema da “salvação”. Diz-nos que o acesso ao “Reino” – à vida plena, à felicidade total (“salvação”) – é um dom que Deus oferece a todos os homens e mulheres, sem exceção; mas, para lá chegar, é preciso renunciar a uma vida baseada nesses valores que nos tornam orgulhosos, egoístas, prepotentes, autossuficientes, e seguir Jesus no seu caminho de amor, de entrega, de dom da vida.
 
Na primeira leitura, um profeta não identificado propõe-nos a visão da comunidade escatológica: será uma comunidade universal, à qual terão acesso todos os povos da terra, sem exceção. Os próprios pagãos serão chamados a testemunhar a Boa Nova de Deus e serão convidados para o serviço de Deus, sem qualquer discriminação baseada na raça, na etnia ou na origem.
 
No Evangelho, Jesus – confrontado com uma pergunta acerca do número dos que se salvam – sugere que o banquete do “Reino” é para todos; no entanto, não há entradas garantidas, nem bilhetes reservados: é preciso fazer uma opção pela “porta estreita” e aceitar seguir Jesus no dom da vida e no amor total aos irmãos.
 
A segunda leitura parece, à primeira vista, apresentar um tema um tanto deslocado e marginal, em relação ao que nos é proposto pelas outras duas leituras; no entanto, as ideias propostas são uma outra forma de abordar a questão da “porta estreita”: o verdadeiro crente enfrenta com coragem os sofrimentos e provações, vê neles sinais do amor de Deus que, dessa forma, educa, corrige, mostra o sem sentido de certas opções e nos prepara para a vida nova do “Reino”.
 

sábado, 24 de agosto de 2013

“facilitar as coisas para atrair as multidões” e suas consequências
 


Pense um pouco:

Que engano tão nocivo achar que temos que facilitar as coisas para atrair as multidões: facilitar a liturgia, fazendo dela um show de futilidades e criatividades; facilitar a moral cristã, escondendo e adocicando as exigências do Evangelho; facilitar a fé católica, escondendo seus pontos mais difíceis para a mentalidade atual.
 
Não são as facilidades que atraem; o que atrai é o amor! Quando as pessoas amam, são atraídas e sentem prazer e alegria em renunciar e fazer sacrifícios por Aquele ao qual amam. O futuro da Igreja não está em facilitar as coisas, mas em encantar, apresentando Jesus com toda Sua inteireza de doçura, beleza, simplicidade, radicalidade, verdade, exigências e retidão.
 
Talvez não venham multidões. Não há nenhum problema! O que importa é que, os que vierem, sejam tão apaixonados, estejam tão prontos a dar a vida, a perder tudo por Aquele que nos encanta, que causem espanto e admiração nos que estão fora! Somente assim o cristianismo será crível. Fora disso, existem somente truques ilusórios, que não encherão nem as igrejas nem os corações.
 
É tempo de acordar, é tempo de ter juízo, é tempo de voltar ao essencial, é tempo de ser fiel novamente, sendo cristão de corpo inteiro e católico sem meias palavras!

Somente para ilustrar isto, tomo a palavra do mais jovem participante do Sínodo dos Bispos sobre a Evangelização, ocorrido em Roma, no ano passado. Com santa ousadia, Tommaso Spinelli, catequista de jovens na cidade de Roma, 23 anos, falando com veemência, pediu que a catequese tenha “substância”, que os padres sejam guias fortes, audazes, sólidos em sua vocação e identidade. “Infelizmente há padres que perderam a identidade, a cultura e o carisma… Não gostamos de padres que querem se trasvestir de jovens ou, pior ainda, adotar as incertezas e o estilo de vida de jovens…
 
A mesma coisa quando na liturgia, tentando ser originais, caem no ridículo… Eu lhes peço que tenham a coragem de ser vocês mesmos… Não tenham medo de nos propor as verdades da fé…
 
Temos fome infinita de algo de eterno e de verdadeiro”. E o moço terminou pedindo três coisas:
 
(1) Aumentar a formação dos padres, não só espiritual, mas também cultural, pois nunca terá credibilidade junto aos jovens o padre que não souber dar razões daquilo que diz;
 
(2) Redescobrir o Catecismo da Igreja Católica, principalmente em suas primeiras secções, que falam sobre a fé e os sacramentos, e são as mais lindas;
 
(3) Cuidar mais da Liturgia: nós jovens não queremos celebrações simplificadas, aguadas, dessacralizadas, mas bem realizadas, dignas, que traduzam nossa identidade cristã!
 
Chato, não? Verdadeiro que dói…
 
 
Dom Henrique Soares, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracaju/SE em seu Facebook.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Os inimigos da Cruz não podem vencer!


Como cristãos e como cidadãos eleitores nós não podemos ficar calados quando inocentes são mortos antes mesmo de nascerem. Faça parte e faça deste projeto uma realidade.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Nossa Senhora Rainha


 
Rainha do Céu e da Terra
 
 
Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: “Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar”.
 
Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi Assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: “É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher” (Santo Anselmo).
 
Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: “Maria, a mãe de Jesus” (Atos 1,14).
 
Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: “Salve Rainha” e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): “A Jesus por Maria. Não há outro caminho”.
 
 
Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!
 
Participe da Santa Missa hoje as 19h30 na
Capela Rainha das Nações
 
Av. Itália, 28 - Jd. das Nações - Cumbica

quarta-feira, 21 de agosto de 2013



São Pio X


Nasceu em 2 de junho de 1835 em Riese, Diocese de Treviso, Venesa , Áustria (hoje Itália) com o nome de Giuseppe Melchiorre Sarto.

Filho de Giambattista Sarto um sapateiro e Margarida Sanson. Viveu uma infância pobre com oito irmãos.Batizado em 3 de junho de 1835.Confirmado em 1 de setembro de 1848. Sentiu o chamado para o sacerdócio em sua juventude e estudou no Seminário de Pádua e ficou conhecido como um excepcional estudante.

Ordenado pelo Beato Giovanni Antonio Farina em 18 de setembro de 1858. Capelão em Tombolo de 1858 a 1867. Indicado Arcebispo de Salzano de 1867. Cânon da Catedral de Treviso em 1875. Reitor do Seminário de Treviso seu Diretor Espiritual for nove anos.Chanceler da Diocese de Treviso.Vigário de dezembro 1879 até junho de 1880.Bispo de Mantua em novembro de 1884. Assistente do pontífice em 19 de junho de 1891. Cardeal em 12 de junho de 1893. Patriarca de Veneza em 15 de junho de 1893. Eleito 257º papa em 4 de agosto de 1903, tomando o nome de Pio X.

Reformou a liturgia e promoveu simples e claras homilias. Revisou o Breviário e o ensino do catecismo. Trouxe o canto gregoriano para a Igreja. Combateu a Teologia chamada de “Modernismo” que denunciava com a “soma de todas as heresias”. Reorganizou a Cúria Romana, o órgão administrativo da Igreja. Trabalhou contra o antagonismo entre a Igreja e o Estado. Iniciou a codificação das Leis canônicas. Promoveu a leitura da Bíblia que, segundo ele, deveria ser lida por todos da fé. Ajudou e incentivou as missões no estrangeiro. 

Sempre dizia: “Eu nasci pobre, eu vivi pobre e eu desejo morrer pobre”.
 
Ele facilitou aos doentes a comunhão dispensando para eles o jejum exigido na época. Além disto é considerado o padroeiro da Primeira Comunhão porque decretou que as crianças deveriam comungar tão logo alcançassem a idade da discrição e do discernimento do certo e do errado. Por isso é também chamado de o Papa da Eucaristia.

Faleceu em 20 de agosto de 1914 na Cidade do Vaticano de causas naturais, agravadas com suas terríveis preocupações com o início da Primeira Guerra Mundial. Enterrado no altar da capela da Representação, na Basílica de São Pedro.

Beatificado em 3 de junho de 1951 e canonizado em 29 de maio de 1954 pelo papa Pio XII. Sua festa litúrgica é celebrada hoje dia 21 de agosto.
 
São Pio X, rogai por nós.

O Crucifixo e a força da Fé

 
O crucifixo está entre os sacramentais da Igreja Católica Apostólica Romana e é um símbolo Sagrado cujos efeitos são obtidos graças à oração da Igreja.


ORAÇÃO DE ADORAÇÃO DIANTE AO CRUCIFIXO:

Eis me, aqui ó bom e dulcíssimo Jesus! De joelhos ante a vossa divina presença, eu Vos peço e suplico, com o mais ardente fervor de minha alma, que Vos digneis gravar em meu coração profundos sentimentos de fé, de esperança e de caridade, de verdadeiro arrependimento de meus pecados e vontade firmíssima de me emendar, enquanto com sincero afeto e íntima dor de coração considero e medito em vossas cinco chagas, tendo bem presentes aquelas palavras que o Profeta Davi já dizia de Vós, ó bom Jesus: Traspassaram as minhas mãos e os meus pés, e contaram todos os meus ossos.

OREMOS:

“Oh! Deus, que vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição de Vosso Filho JESUS CRISTO, Senhor Nosso, concedei-nos, Vo-lo suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos os prazeres da vida eterna. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém. Rogai por nós a Deus, aleluia... Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, aleluia...”

 
(Indulgência plenária para os que tendo feito a confissão e a comunhão, recitarem esta Oração diante de um Crucifixo, rezando pelas necessidades da Santa Igreja, ao menos um Pai Nosso, uma Ave Maria e o Gloria ao Pai. O Papa Pio XI concedeu ainda uma indulgência de 10 anos, cada vez que se rezar, de coração contrito, esta oração. 19 de janeiro de 1934.).
 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Catequese: vida e missão



As Bem-Aventuranças do Catequista

 Ser catequista é ser encantador de gente, como Jesus foi. Ser encantador de gente se aprimora com o tempo e talvez seja uma das coisas mais lindas do Catequista: ser capaz de “abrir os olhos” das pessoas para a vida, para si mesmas, para o sagrado mistério do mundo e de Deus.

É uma delícia ser catequista, mesmo em meio a dor, sofrimento, dúvidas e decepções. Por isso, o catequista precisa ser declarado Feliz ou Bem-Aventurado:

Bem-aventurado o catequista que se sente chamado, no fundo do fundo de si mesmo, para essa missão. Foi capaz de ouvir a voz amorosa de Deus que o convida a ser companheiro na tarefa de construir um mundo novo.

Bem-aventurado o catequista que se descobre incompleto e, por isso, se coloca a caminho, em busca de formação, de reflexões, de conversas, de partilhas de experiências. É capaz de perder noites de sono, de dedicar dias inteiros a estudar, a ler bons livros, porque sabe que a educação da fé é uma arte que precisa de muita dedicação.

Bem-aventurado o catequista que se esforça para participar do seu grupo de catequistas porque acredita que o trabalho em conjunto é capaz de remover obstáculos e criar coisas novas. Sabe que a amizade é o encantador tempero da caminhada e da vida.

Bem-aventurado o catequista que mesmo sem recursos disponíveis aprendeu a ser criativo, sobretudo na arte de ser amigo dos catequizandos e soube inventar lugares e meios para anunciar a beleza de ser cristão e viver em comunidade.

Bem-aventurado o teimoso catequista que não desiste diante de desafios que aparecem na Igreja, na comunidade, no grupo de catequistas, no trabalho com os catequizandos. É capaz de chorar as “mágoas”, sem endurecer o coração. Tem o dom de se alegrar imensamente com as pequeninas conquistas e passos dados.

Bem-aventurado o catequista que descobriu a internet e as redes sociais como lugar de evangelização. Percebeu que Deus se revela em todo lugar. Está atento às novas linguagens e tem na música, na arte, no cinema, na poesia, formas privilegiadas para a transmissão da fé no mundo de hoje.  

Bem-aventurado o catequista que percebeu que sem a Beleza a experiência cristã e a catequese permanecem incompletas, porque Deus é Beleza, esplendor e espanto. A educação da fé provoca a admiração, sobressaltos de infinito, paixão pelo Absoluto, uma inexplicável emoção que nos derruba nos caminhos de Damasco, que são os de todas as vidas e nos faz novos e inquietos.

Bem-aventurado o catequista que apaixonado pela Palavra de Deus, descobriu na experiência de seguir Jesus Cristo a alegria de viver e anuncia a Fé na Vida. Por isso, procura ser íntegro, justo, solidário, verdadeiro, de bem com a vida, comprometido com a comunidade de fé.

Bem-aventurados os catequistas que foram e são capazes de inspirar a caminhada, agregar pessoas, vislumbrar novos horizontes para a catequese neste país. Souberam prever ou apontar desafios e saídas em momentos de crise e escuridão. Conseguiram manter acesa a chama da alegria, apesar dos dramas que surgem no cumprimento da missão.

Não se trata de ser perfeito, mas consciente da sua imperfeição, o catequista é Feliz porque ama e se deixa surpreender pelo amor de Deus.

 
Lucimara Trevizan

Coordenadora da Comissão de Catequese do Regional Leste 2

Bazar


 
BAZAR BENEFICENTE

A Cáritas Diocesana de Guarulhos convida você e sua família a participar do nosso bazar solidário com vendas de bolsas, Calculadoras, Canetas, Portas Retratos, Bermudas, Shorts, e Roupas Novas e Seminovas.

DATA: 23 e 24 de agosto (sexta feira e sábado)

HORÁRIO: 9h00 às 16h00.

LOCAL: Rua Mandaguari, 124– Bairro Bom Clima - Guarulhos

                (Próximo à Padaria Real).

domingo, 18 de agosto de 2013

Escola da Fé


 
 
PRIMEIRO MANDAMENTO DA IGREJA

 
Muitos católicos não conhecem os Mandamentos da Igreja. Alguns nem sabiam que existiam cinco mandamentos, além dos Mandamentos da lei de Deus. E qual é o primeiro mandamento da Igreja?

O primeiro mandamento da Igreja é: Participar ativa e piedosamente da Santa Missa inteira aos domingos e dias Santos de Guarda. O Catecismo da Igreja Católica ensina que: "Aos domingos e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da Missa". (CIC 2180)

Observemos que antes e depois da palavra Missa há palavras importantes: ativa, piedosamente e inteira. Reflitamos o porquê disso.

Primeiro: há católicos que chegam atrasados à Missa, quando o correto é chegarmos, ao menos, dez minutos antes. Visitarmos o Santíssimo Sacramento na Capela, depois sentarmos em silêncio para o início da Missa.

Segundo: há católicos que vão vestidos de forma incorreta, sem modéstia e sem zelo. Não podemos ir com qualquer roupa, isso vale tanto para as mulheres quanto para os homens. Certas roupas não condizem com a Missa, com a casa de Deus: minissaias, shorts, roupas decotadas, bonés.

Terceiro: há pessoas que saem da missa antes da benção final dada pelo sacerdote. A Missa não terminou e o católico já está na esquina.

Vejamos bem, não é só participar. É participar ativa e piedosamente da Missa inteira!

Para terminarmos nossa reflexão sobre o primeiro mandamento da Igreja meditemos durante essa semana na frase de alguns santos enquanto aguardamos ansiosamente o próximo Domingo para irmos à Missa.

São João Maria Vianney, o Cura d’Ars: “Se conhecêssemos o valor da Santa Missa nós morreríamos de alegria”.

Santo Afonso de Ligório: “O próprio Deus não pode fazer uma ação mais sagrada e maior que a celebração da uma Santa Missa”.

São Pio de Pieltrecina: “Seria mais fácil que o mundo sobreviva sem o sol do que sem a Santa Missa”.