sábado, 28 de setembro de 2013

A vocação de ser catequista

Para o Pontífice, ser catequista exige sobretudo «amor» a Jesus e ao povo de Deus. «E este amor — explicou — «não se compra nas lojas», mas «vem de Cristo», é «um presente de Cristo».


A vocação do catequista consiste em «ser», e não em «agir». Por isso, quem educa para a fé deve «guiar rumo ao encontro com Jesus, com palavras e com a vida, com o testemunho», sem ter medo de «sair» dos próprios esquemas para seguir Deus, porque «Deus vai sempre além», recordou o Papa Francisco aos participantes no congresso internacional de catequese, recebidos na parte da tarde de 27 de Setembro, na sala Paulo VI.
 
Então, o que fazer para ser um bom catequista? «Falarei — disse — de três elementos: um, dois e três, como faziam os antigos jesuítas... um, dois e três!». O primeiro elementos «é permanecer com o Mestre, ouvi-lo, aprender dele. E isto é sempre válido, é um caminho que dura a vida inteira».
 
O segundo elemento é «recomeçar a partir de Cristo, que significa imitá-lo ao sairmos de nós mesmos para ir ao encontro do próximo. Trata-se de uma experiência bonita e um pouco paradoxal. Por quê? Porque quem põe Cristo no centro da própria vida, acaba por se descentrar-se a si mesmo! Quanto mais nos unirmos a Jesus e quanto mais Ele se tornar o centro da nossa vida, tanto mais Ele nos fará sair de nós próprios, descentrando-nos e abrindo-nos aos outros». Enfim, o terceiro elemento «está sempre nesta linha: recomeçar a partir de Cristo significa não ter medo de ir com Ele até às periferias».
 
E quanto ao modelo de catequista ao qual se refere, o Papa foi explícito: «Se o cristão sai pelas ruas — segundo o exemplo usado pelo Pontífice — se vai às periferias, pode acontecer-lhe um acidente... Mas digo-vos que prefiro mil vezes uma Igreja acidentada do que uma Igreja enferma»; «um catequista que tenha a coragem de correr o risco de sair, do que um catequista que estuda, sabe tudo, mas permanece fechado».

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

São Vicente de Paulo

 

 
Foi o fundador da Congregação da Missão e, juntamente com Santa Luísa de Marillac, das Irmãs da Caridade. Sua vida é tão movimentada e cheia de aventuras que faz lembrar uma obra de ficção. Nasceu de uma família muito pobre em Landes, França; quando menino guardou porcos, e só pôde completar seus estudos porque auxiliado por um advogado caridoso, cujos filhos ajudou a educar ao mesmo tempo em que ele próprio estudava.
 
Ordenado sacerdote aos 19 anos, passou a dar aulas particulares para se manter. Durante uma viagem marítima, caiu prisioneiro de piratas maometanos e foi conduzido à África, como escravo. Foi comprado por um médico árabe que lhe ensinou os segredos da medicina, e em troca São Vicente o converteu à Fé católica. Conseguindo retornar à França, empenhou-se na prática da caridade cristã, tanto espiritual quanto corporal, chegando a ter grande penetração na Corte. Foi capelão e conselheiro da rainha Margarida de Valois e prestou assistência ao rei Luís XIII moribundo. Fez parte do Conselho da Regência, durante a menoridade de Luís XIV, e exerceu grande influência sobre a rainha Ana d’Áustria.
 
Fortunas espantosas, provenientes de coletas entre a alta nobreza, passavam por suas mãos e eram por ele distribuídas aos necessitados de toda a França, sem em nada alterar sua pobreza e simplicidade. Aos próprios parentes, pobres e necessitados, nunca quis favorecer, confiando-os à Divina Providência.
 
Recebeu um benefício eclesiástico muito rendoso, que lhe assegurava uma vida sem preocupações econômicas, mas renunciou a ele, por achar que não era conveniente para sua santificação. Aproveitou a enorme influência política que desfrutava para conseguir a nomeação de Bispos virtuosos, dispostos a promover na França uma salutar reforma religiosa e a combater os erros do jansenismo. Incentivou a idéia de uma expedição armada contra a Inglaterra protestante que proibia, sob pena de morte, a atuação dos católicos em seu reino. Morreu em 1660, cercado da consideração geral, e foi canonizado em 1737.

Cronologia de São Vicente de Paulo

  • 1581: 24 de abril, nascimento em Pouy, perto de Dax (Landes).
  • 1595-1597: estudo em Dax; Preceptor da família De Comet.
  • 1597-1604: estudos teológicos em Tolosa; preceptor em Buzet.
  • 1598: morte do pai de Vicente de Paulo. Subdiaconato e Diaconato, em Tarbes.
  • 1600: 13 de setembro: ordenado padre, em Chateau L’Evèque, com apenas 19 anos. Cura de Tihl, diocese de Dax. Viagem a Roma.
  • 1604: 12 de outubro, bacharel em Teologia.
  • 1605-1607: viagem a Bordeus, Tolosa e Marselha. Carta do Cativeiro.
  • 1605-1608: permanência em Avinhão e em Roma.
  • 1608: chegada a Paris.
  • 1609: calúnia do Juiz de Sore. Primeiros contatos com Bérulle.
  • 1610: capelão da Rainha Margarida de Valois. Aquisição da Abadia de São Leonardo de Chaumes.
  • 1611: estadia no Oratório de De Bérulle. Contato com um teólogo tentado contra a fé.
  • 1612: 2 de maio: posse como vigário de Clichy.
  • 1613: setembro, nomeado Preceptor da família dos Gondi
  • 1614: tentação contra a fé durante 3 ou 4 anos.
  • 1615: nomeado Cônego de Ecouis, diocese de Evreux. Doença nas pernas.
  • 1616: desliga-se da Abadia de São Leonardo de Chaumes.
  • 1617: confissão do camponês de Gannes (Oise) e Sermão em Folleville (25 de janeiro). Inícios da Congregação.
  • 1617: saída da casa dos Gondi. Pároco de Châtillon-les-Dombes. Sermão sobre a Caridade. Primeiro grupo de Senhoras da Caridade. Volta à casa dos Gondi.
  • 1618: missões nas terras da Família Gondi. Criação das Confrarias da Caridade em Villepreux, Joigny, Montmirail. Encontro com São Francisco de Sales.
  • 1619: capelão Geral das Galeras (8 de fevereiro).
  • 1620: missões e criação das Confrarias em Folleville, Paillard.
  • 1621: confraria da Caridade de Homens, em Joigny. Encontro com a fundadora das Visitandinas, de Chantal.
  • 1622: nomeado Superior da Visitação. Viagem a Marselha.
  • 1623: missões nas Galeras. Viagem à terra natal. Licenciatura em Direito Canônico.
  • 1624: nomeação como Principal do Colégio Des Bons Enfants. Primeiros contatos com o Abade Saint Cyran.
  • 1625: contrato de fundação da Congregação da Missão (17 de abril); morte da Senhora de Gondi (23 de junho). Primeiros contatos com Luísa de Marillac.
  • 1626: aprovação da Congregação da Missão pelo Arcebispo de Paris (24 de abril). Vicente de Paulo faz doação de seus bens aos parentes.
  • 1627: primeiro irmão coadjutor recebido na Congregação.
  • 1628: contato com Agostinho de Potier Bispo de Beauvais, sobre a urgência da Reforma do clero. Prega o retiro dos ordinandos em Beauvais.
  • 1629: início dos Retiros, nos Bons Enfants. Envia Luísa de Marillac em visita às Caridades.
  • 1631: início dos Retiros aos ordinandos, em Paris.
  • 1632: posse de São Lázaro.
  • 1633: início das Conferências Eclesiásticas das Terças-Feiras. Primeiras Filhas da Caridade, sob a direção de Luísa de Marillac.
  • 1635: projeto de Confraria da Caridade, na Corte.
  • 1636: missionários enviados como Capelães Militares.
  • 1637: discussão de Saint Cyran com São Vicente.
  • 1638: início da Obra das Crianças abandonadas.
  • 1639: ajuda à Lorena. Missão aos refugiados em Paris.
  • 1640: atuação de São Vicente junto a Richelieu em defesa da paz.
  • 1642: Primeira Assembléia Geral da Congregação da Missão, São Vicente apresenta sua demissão. Começo de um Seminário no Colégio dos Bons Enfants. Morte do Cardeal Richelieu.
  • 1643: assiste a Luís XIII agonizante. Nomeado para o Conselho de Consciência da Regência.
  • 1644: grave enfermidade de São Vicente.
  • 1646: fundação na Argélia. Missão na Irlanda e na Escócia. Pedido de fundação em Marrocos.
  • 1648: oposição ao Jansenismo. Missão em Madagáscar.
  • 1649: interferência de Vicente junto à Rainha, para o afastamento de Mazarino (Guerra da Fronde). Opõe-se às doutrinas de Port-Royal.
  • 1551: implantação da Congregação, na Polônia.
  • 1652: atendimento às regiões assoladas pelas guerras: 10.000 pobres alimentados em São Lázaro; 15.000 socorridos em Paris.
  • 1653: Vicente deixa o Conselho de Consciência.
  • 1655: problemas entre o Governo e a Congregação por ter acolhido o Cardeal de Retz, em Roma.
  • 1658: entrega aos coirmãos as regras comuns da Congregação da Missão.
  • 1659: imobilizado por causa da doença das pernas. Não pode mais celebrar. Designa secretamente seu sucessor, Renê Almeras.
  • 1660: morte de Luísa de Marillac (15 de março). Projeto de Vicente de enviar missionários à China.
  • 1660: 27 de setembro, 4:45 da manhã, morte de São Vicente de Paulo.
  • 1729: 13 de agosto beatificado por Bento XIII.
  • 1737: 16 de junho, canonizado por Clemente XII.
  • 1885: 12 de maio, o Papa Leão XIII declarou São Vicente de Paulo Patrono de todas as obras de caridade, ou seja, das Obras Sociais da Igreja

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Khristianós: O Silêncio e o Canto

Khristianós: O Silêncio e o Canto: Por Wescley Luís de Andrade A participação dos fiéis no autêntico espírito da liturgia . Mons. Guido Marini “Introdução...

sábado, 21 de setembro de 2013

PANOS DE PRATO




O BAZAR DOS PANOS DE PRATO QUE FORAM DOADOS NA SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI ESTARÃO A VENDA NO DIA 1º DE OUTUBRO A PARTIR DAS 09h NO SALÃO PAROQUIAL DA SANTA TERESINHA



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Formação para novos coroinhas

No próximo dia 20 de outubro acontece o primeiro encontro para a formação de novos coroinhas em nossa Paróquia.

Esta formação destina-se a crianças com idade de 06 anos a 12 anos.

Local: Capela Matriz de Santa Teresinha

Horário: 15h


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Novena de Santa Teresinha em Cumbica




Para participar do Festival de Prêmios adquira a sua cartela na Secretaria paroquial ou em nossas Capelas ao término das Missas e Celebrações. Faça desta festa a melhor. Muito obrigado.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Papa destaca contemplação da Paixão de Cristo e doçura de Maria



Em Missa celebrada nesta quinta-feira,12, na Casa Santa Marta, Papa Francisco indicou dois polos de orientação para o cristão a fim de que ele viva aquilo que o Evangelho pede. Trata-se da humanidade sofredora de Jesus e a doçura de Maria.

O Santo Padre destacou que o Evangelho pede com força a capacidade de perdoar, a magnanimidade, o amor pelos inimigos. E o único modo para alcançar isto é contemplar a Paixão, a humanidade de Jesus e imitar o comportamento de sua Mãe. E nesse dia em que a Igreja celebra o santo nome de Maria, o Papa dedicou a ela o início da homilia.

“Precisamos de doçura, hoje, de Nossa Senhora, para entender estas coisas que Jesus nos pede, não? Porque estas não são coisas fáceis de viver. Amar os inimigos, fazer o bem, emprestar sem esperar nada… A quem te bater na face, oferece também a outra, a quem te rasga o manto não reter também a túnica… Mas, coisas fortes, não? Mas tudo isto, a seu modo, foi vivido por Maria: é a graça da mansidão, a graça da brandura”

O convite para estes sentimentos de ternura, de bondade, de humildade aparece também na Carta de São Paulo aos Colossenses, na liturgia diária. E para viver deste modo, Francisco ressaltou que não basta o esforço humano, mas é preciso uma graça, que passa por um caminho preciso: pensar somente em Jesus.

“Se o nosso coração, se a nossa mente está com Jesus, o triunfante, Aquele que venceu a morte, o pecado, o demônio, tudo, podemos fazer isto que nos pede o próprio Jesus e que nos diz o Apóstolo Paulo: a brandura, a humildade, a bondade, a ternura, a mansidão, a magnanimidade. Se não olhamos para Jesus, se não estamos com Jesus não podemos fazer isto. É uma graça: é a graça que vem da contemplação de Jesus”.

Francisco lembrou que a Paixão de Cristo é um aspecto particular que o cristão deve contemplar para levar adiante estas atitudes, estas virtudes que o Senhor pede ao homem. “Para perdoar, contempla Jesus sofredor. Para não odiar o próximo, contempla Jesus sofredor. Para não fofocar contra o próximo, contempla Jesus sofredor. O único”.

Fonte: Canção Nova Notícias


Da redação do Portal Ecclesia.

Mês da Bíblia: reflexão, estudo, meditação



Paróquia Santa Teresinha e Nossa Senhora das Angústias
Semana Bíblica

 

16/09 – Catequese Bíblica: Origem, Divisão e introdução ao Evangelho de Lucas.
17/09 – Lc 1, 39-56 – “Os pobres reconhecem a ação salvífica de Deus”.
18/09 – Lc 10, 25-37 – “Servir o próximo”.
19/09 – Lc 15, 11-32 – “A misericórdia de Deus”.
20/09 – “O ressuscitado caminha conosco e nos envia em Missão”.

 

Horários:

19h - Santa Missa

19h30 – Cafezinho e inscrições

        20h00 – Início da Palestra

 

Trazer: Bíblia, caderno, caneta.