quarta-feira, 30 de julho de 2014

TRANSFERÊNCIA DE PADRE E NOVO VIGÁRIO


                 
 NOTA OFICIAL


Na reunião do nosso Conselho Paroquial realizado na noite de ontem, foi comunicado oficialmente que o Pe. Valdocir deixa a nossa Paróquia e vai assumir as funções de Capelão do Hospital ...Stella Maris. Agradecemos ao Revmo. Padre Valdocir por esse ano e meio de trabalho junto a nossa comunidade e pedimos ao bom Deus que conceda-lhe muita alegria junto ao seu novo ofício. Deus lhe pague pela sua generosidade e o seu labor. 


Comunicamos ainda que o nosso novo vigário já foi nomeado. Trata-se do Pe. Cássio que atualmente era Capelão do Hospital Stella Maris. Seja bem vindo Pe. Cássio que Santa Teresinha o ilumine ainda mais. 

A Missa de despedidas do Pe. Valdocir será na sexta-feira dia 08 de agosto às 20h. (08 da noite) na Sede de nossa Matriz Paroquial Santa Teresinha. 

Na gratidão e na esperança. 

Fraternalmente.

Pe. José Alexandre - Pároco

domingo, 20 de julho de 2014

O valor da amizade


Eis a ideia para vocês refletirem ao longo da semana: "o valor da amizade".
A Bíblia nos diz que não há nada que se compare a um amigo fiel. E tem razão, porque, de fato, é muito bom ter um amigo de verdade!

Como é bom ter:
- alguém que me conheça perfeitamente, e me compreenda;
- alguém que se interesse de verdade por mim, que me escute de bom grado;
- alguém que me respeite e me admire, apesar dos meus defeitos;
- alguém com quem eu certamente possa contar quando precisar;
- alguém em quem eu possa confiar sem restrições e com quem me sinta completamente à vontade.

De fato, pois um amigo é alguém “com quem nos atrevemos a ser o que somos verdadeiramente. Nossa alma pode se mostrar sem máscaras a ele. Com ele não é necessário estar precavido. Podemos dizer tudo quanto pensamos, exprimir todos os nossos sentimentos. Nada o surpreende, nada o ofende (...) Com ele respiramos livremente. Podemos ficar à vontade, tirar o paletó e desabotoar o colarinho, confessar nossas vaidades, nossas invejas, nossos ódios e ímpetos de má intenção, nossa mesquinharia e nossas práticas absurdas. À medida que nos abrimos com ele, tudo isso se perde no oceano puro da lealdade” (Frank Crane).

Nada se compara a um amigo e, no entanto, quão poucos amigos, amigos de verdade, as pessoas costumam ter! E isso se deve a uma série de motivos. Vejamos alguns deles:
a) o egoísmo: Todos nós temos uma tendência bastante grande a “centrar-nos em nós mesmos”, a viver imersos numa bolha egoísta. Nossas preocupações costumam ser o nosso trabalho, o nosso fim de semana, o nosso corpo, o nosso bem-estar, o nosso descanso, o nosso futuro etc.

Esse é o primeiro ponto. E é fundamental. Não adianta darmos a desculpa de que moramos numa cidade grande, de que não sobra tempo para pensarmos-nos outros, de que o trabalho está muito puxado etc. Tudo é uma questão de ordem e prioridade. Se os outros são a prioridade da minha vida, terei muitos amigos!

b) gastar tempo com bens materiais: televisão, videojogos, smartphones, internet: Como custa sair de casa para visitar um amigo, costumamos buscar alternativas para encontrar a felicidade. E aí passam a ocupar o tempo diversões que nunca substituirão a alegria de uma amizade: a televisão, os videojogos, os smartphones, a internet etc.
Nesse sentido, não é preciso dizer que ter mil e trezentos amigos no Facebook não quer dizer praticamente nada. Será que poderemos contar com esses mil e trezentos amigos na hora de um aperto? Além disso, sabemos que a amizade virtual está longe de ser uma verdadeira amizade.

c) falta de interesse pelos outros: Será que eu me interesso pelos outros? A palavra interesse vem de "inter esse": entrar no ser, entrar na pele do outro. Preocupo-me de verdade com os problemas e com suas alegrias das pessoas que vivem ao meu redor? Seja esta pessoa quem for? Muitas novas amizades começarão a partir dessa atitude.

d) não quebrar esquemas para estar com os amigos: Existe um egoísmo velado que se chama “esquema de vida”. O egoísta não costuma sair um milímetro do seu confortável "esquema de vida". No entanto, para forjar amizades, precisamos sair do nosso esquema "intocável". Precisamos nos deslocar um pouco mais na hora do almoço para encontrar aquele amigo; precisamos dar uma escapada no final do expediente para tomar um café com aquele outro; e assim por diante. Tenho quebrado esquemas para estar com meus amigos?

f) não gastar tempo a sós com os amigos: Nenhuma amizade se forja sem gastar tempo a sós, com um amigo. Às vezes as pessoas pensam que têm amigos almoçando com quatro ou cinco amigos todos os dias, indo a uma balada com outros três etc. Um amigo é um tesouro! Mais ainda: como fomos feitos para o amor e não há amor maior do que amor a um ser humano, não há alegria que se compare a ter muitos amigos!
Invistamos na amizade, invistamos no ser (humano) e não no ter (bens materiais), e seremos muito mais felizes!


Pe. Paulo M. Ramalho – www.portaldafamilia.com.br

Dia da amizade


sábado, 19 de julho de 2014

Padre Cícero do Juazeiro


Nasceu no dia 24 de março de 1844, no Crato, Ceará, filho de Joaquim Romão Batista e Joaquina Vicência Romana. Foi batizado no dia 8 de abril pelo Padre Manoel Joaquim Aires do Nascimento. Aos 7 anos, começou a estudar com o professor Rufino de Alcântara e fez sua Primeira Comunhão na matriz do Crato. Aos 12 anos fez o voto de castidade, influenciado pela leitura da vida de São Francisco de Sales, como ele próprio afirma no seu testamento. Seu pai, sabendo dos seus progressos na aula régia do prof. João Marrocos, o matriculou no famoso colégio do Padre Inácio de Sousa Rolim, em Cajazeiras, Paraíba. Em 1862 interrompeu seus estudos e retornou ao Crato para cuidar da sua mãe e irmãs solteiras, devido a morte inesperada de seu pai.
 Em março de 1865, ingressou no Seminário de Fortaleza, é ordenado em novembro de 1870. Regressando ao Crato, em 1871, cantou a sua primeira missa no altar de Nossa Senhora da Penha, na Matriz do Crato e durante esse ano foi professor no colégio ali fundado por José Marrocos. Em abril de 1872, com 28 anos de idade, retorna ao povoado de Juazeiro, onde fixou residência definitivamente.
 Iniciou a melhoria da capela do Juazeiro, dedicada a Nossa Senhora das Dores, padroeira do lugar, onde desenvolveu o seu trabalho pastoral, conquistando, desde então, a simpatia da comunidade. Em 1889, ocorreu a primeira manifestação dos poderes milagrosos a ele atribuídos, quando a hóstia colocada na boca da beata Maria de Araújo se transformou em sangue. O médico Marcos Madeira atestou como sobrenaturais os fenômenos por ele vistos e estudados das hóstias que se transformavam em sangue. Foi chamado à Fortaleza pelo bispo Dom Joaquim José Vieira para um AUTO DE PERGUNTAS sobre o que estava ocorrendo em Juazeiro, para onde é enviada uma primeira Comissão de Inquérito que confirma o que está ocorrendo e envia ao bispo um relatório considerando todos os fenômenos como sendo coisa divina.
O bispo não acata nem acredita no relatório, nomeando uma outra Comissão de Inquérito, tendo à frente o Mons. Antonio Alexandrino de Alencar, que mandou buscar a beata Maria de Araújo ao Crato. Ao ministrar-lhe a hóstia esta não se transforma mais em sangue. A Comissão fez um relatório desmentindo tudo e considerando um embuste o ocorrido em Juazeiro e envia-o ao bispo que o acatou, assinando uma portaria, na qual estipulava as seguintes sanções contra o Padre Cícero: ele não podia mais celebrar em Juazeiro, confessar nem pregar na diocese. Era também terminantemente proibido de falar sobre o assunto dos milagres e atender aos romeiros.
 Padre Cícero viajou então a Roma, onde teve uma audiência com o Papa Leão XII sendo absolvido de suas penas. Porém o Bispo do Ceará, Dom Joaquim Vieira, publicou a sua pastoral nº 4, decidindo que o sacerdote não poderia celebrar, confessar ou fazer sermões, enquanto não viesse de Roma o decreto de reabilitação.
 Proibido de exercer suas funções eclesiásticas, tentou ajudar o povo de Juazeiro através do ingresso na vida política. Com a transformação de Juazeiro em município, foi nomeado pelo governador do Ceará, Nogueira Acioli, prefeito de Juazeiro. Em 1914, a Assembleia Legislativa do Ceará reuniu-se e, por maioria, reconheceu o Padre Cícero como 1º Vice-Governador do Estado.
 Em 1916, ele recebeu do novo bispo da diocese do Crato, Dom Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, permissão para celebrar na Igreja de Nossa Senhora das Dores, após 24 anos de proibição. Voltando a celebrar começou a receber maior número de romeiros. Alguns comerciantes haviam mandado fabricar medalhas com a sua efígie o que não agradou ao novo bispo. Quando solicitou autorização a Dom Quintino para ser padrinho de uma criança que ia batizar-se, o bispo desgostoso com a notícia de que estavam vendendo medalhas com o retrato do Padre, negou a autorização para apadrinhar e determinou que, a partir daquela data, não mais deveria celebrar.

 Não se revoltou nem reagiu, aceitou com humildade a decisão do seu bispo, dedicando-se totalmente ao bem da sua cidade de Juazeiro. O povo amava o seu padrinho sofredor. Morreu, no dia 20 de julho de 1934, às 5h da manhã, aos 90 anos, sendo enterrado no dia 21, na presença de mais de 70 mil pessoas.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Dízimo



O nosso Dízimo é uma das formas de agradecimento concreto, a Deus, por tudo que d’Ele recebemos. Todas as pessoas de fé do antigo testamento devolveram o dízimo, que sempre foi retirado do fruto do trabalho.
Também nós devemos praticar desta maneira, tal como aprendemos por meio da Palavra de Deus. Quando recebemos o nosso salário, fruto de nosso trabalho, somos chamados, por Deus, a separar uma parte e devolvê-la na Igreja, para que a evangelização não fique prejudicada.
Como podemos observar o dízimo é muito importante para que a comunidade cresça. Algumas coisas atrapalham esta devolução: - como a desconfiança em quem trabalha com o dízimo e no padre principalmente, vale lembrar que se usarem de maneira indevida estarão cometendo um pecado grave e responderão diretamente a Deus; o desconhecimento também atrapalha muito, pois sem consciência de fé não se consegue fazer esta opção transformadora que nos aproxima de Deus.
Seja dizimista, seja um dizimista fiel! A sua Igreja agradece.


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Eu e minha família serviremos ao Senhor....


A liturgia faz a Igreja


Celebrando juntos,crescemos como Igreja e temos a possibilidade de viver com coerência e alegria a realidade de ser Corpo de Cristo. Cada assembleia litúrgica é Páscoa e Pentecostes. O mistério de Cristo é atualizado. O Ressuscitado vem ao encontro da comunidade de fé e com seu Espírito a ilumina e a transforma. Ele nos proporciona participar de sua vida de comunhão com o Pai e nos envia de volta ao mundo, renovados e santificados. Por esta razão, a liturgia não pode ser considerada como uma atividade em meio a outras. Ela é fonte de vida para a Igreja e para cada discípulo.

Liturgia e espiritualidade

Amados... A Liturgia é uma rica fonte de espiritualidade para os cristãos. Ao longo do ano, as celebrações do Mistério Pascal de Cristo constituem momentos de intensa experiência de Deus, que transformam toda a nossa vida. A santidade do Cristão brota do encontro com o Senhor Jesus Cristo na Liturgia, expande-se na oração e se expressa na vida pessoal, familiar, profissional e social. 

As ações rituais permitem “Reunir” o coração e todo o nosso ser para entrar na presença daquele que nos espera; permitem-nos “Tocar” as realidades que acolhemos; “Provar” e “Dizer”, como São João escreveu em sua Primeira Carta: “o que ouvimos e o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e o que as nossas mãos apalparam da Palavra da Vida (...), isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. Nós vos escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa” (1Jo 1,1-4).

Alimentados pela espiritualidade litúrgica, através da oração da Igreja, da celebração dos sacramentos e da Palavra de Deus, o Cristão chega à plenitude da vida em Cristo Jesus, na qual a face do Pai se revela para contemplar também a humanidade de seus filhos em vista da santidade.

E nesta alegria de sermos liturgia vivas, corramos ao encontro de nossos irmãos, ou melhor, olhemos para o nosso coração na certeza da presença de Deus que nos Salva e nos chama a alegria da evangelização litúrgica e espiritual para com nossos irmãos... Ah, lembre-se: Deus conta com você!

Seminarista Ismael Almeida

terça-feira, 15 de julho de 2014

Deus é meu amigo, sou amigo (a) de Deus


Há alguns poucos anos ouvíamos um samba que numa de suas estrofes dizia: “A amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir, [...] Quero chorar o seu choro, quero sorrir seu sorriso, valeu por você existir, amigo”, pensando em palavras tão fortes e bonitas gostaria de refletir sobre a nossa amizade com Deus.
Muitas pessoas, lamentavelmente, têm uma falsa imagem de Deus junto a si. Alguns chegam a imaginá-lo com um velhinho que traz um chicote nas mãos procurando os pecadores para dar-lhes uma boa surra. Risos. Até que às vezes mereceríamos isso, mas esse não é o nosso Deus. Embora Ele não goste dos pecados, nunca deixa de amar e cuidar dos pecadores e convidá-los por inúmeros meios para que volte a ter uma vida cristã autêntica. Isso é o que faz um amigo: ele sabe quem você é, sabe o que você faz, mas sendo amigo de verdade tem a coragem de te dizer que você está errado! Não compactua com seus erros, deseja que a sua vida seja correta e digna.
Para ter e manter essa amizade com Deus é preciso tirar da nossa mente a ideia de um Deus que só castiga. Depois é importante acreditar numa grande promessa que Ele nos fez, promessa que só um amigo pode fazer: “Não tema, pois eu estou com você, não tenha medo, pois Eu Sou o seu Deus. Sempre te ajudarei, sempre te sustentarei, eu o segurarei com minha mão direita vitoriosa” (Is 41:10).
Como podemos não acreditar que o Altíssimo é nosso amigo? Como então começar essa amizade? Tudo começa com o desejo de ser Seu amigo. Ter amizade com Deus não é muito diferente de tê-la com pessoas que consideramos como amigos. Primeiramente: conhecemo-nos, mantemos um diálogo, passamos algum tempo juntos e aprendemos a confiar nele (a).
Com Deus acontece do mesmo jeito. É preciso ter o desejo de começar essa amizade; passarmos tempo juntos, aqui se encontra o grande segredo de nossa amizade com o Senhor, significa levantarmos um pouco mais cedo e em paz, nos primeiros momentos do nosso dia entrar em sintonia com esse grande Amigo, isso antes de qualquer outra atividade. Depois durante o dia compartilhar mais tempo ao Seu lado.
Pequenos momentos nos farão muito bem. Momentos que poderão ser de silêncio, de contemplação, ou diálogo. Momentos em que diremos apenas “Obrigado amigo por estar aqui, obrigado por ajudar-me a Te conhecer mais intimamente”. Quando fazemos isto, estamos sendo conscientes de que Deus está aqui mesmo, em nós e ao nosso redor, nos enche do Seu amor, com seu carinho e para conosco tem misericórdia.
No próximo dia 20 comemoraremos o dia da amizade/amigo. Mas este dia é comemorado a cada amanhecer, pois o encontrar-se com Deus e com aqueles que amamos é sempre uma festa, é sempre uma alegria. Fiquem na paz.