segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A fé: felizes em tempos difíceis


Caríssimos irmãos e irmãs, a nossa existência é um grande presente de Deus; Ele nos escolheu para santificar-nos e santificar os outros. Será que vale a pena falar de santidade hoje? Será uma realidade totalmente distante da nossa? Santa Teresinha e os grandes santos se sentiram amados e este SENTIR deve ser à base de nossa experiência de Deus. Quais são as verdadeiras motivações de nossa vida?
Experimentar Deus é buscar a santidade. Santo é aquele (a) que consegue o total equilíbrio no contato com Deus e com os irmãos dentro de sua realidade. Não posso dizer que amo a Deus e me esquecer do meu irmão; essa pessoa também é imagem do Pai.
O experimentar Deus, passa pela via também das provações, das dores, das decepções, das angústias e do sofrimento, porém esses sentimentos não são eternos, mas o Deus que nos ama e nos chama, Esse sim é eterno e nos trará a felicidade depois de cada decepção, de cada queda. Sua Mão firme e forte está sobre nós e não nos abandonará.
“Se existo é porque sou amado (a)”. Esta deve ser à base de nossa existência e, podemos afirmar que foi esta a realidade marcante da vida de Teresinha. Precisamos criar uma nova sensibilidade para nos sentirmos amados e viver um novo dinamismo no amor. Pela oração teremos a certeza de qual é a vontade de Deus em nossas vidas.
A experiência verdadeira de Deus, sempre irá nos levar á uma experiência do irmão que está ao nosso lado. Quem é este irmão? É o pobre? É o marginalizado? É o doente? É aquele que chega pela primeira vez na nossa comunidade ou que já está na nossa comunidade ou na família e, nós ainda não o percebemos?
Sim, são todos estes e os demais que passarem por nossa vida! São todos os irmãos e irmãs que Deus pôs e pões constantemente no nosso caminho e, por isso, precisam, assim como nós, de acolhimento, de carinho e da nossa paciência.
Pedimos a doce intercessão da Santíssima Virgem, Mãe de Cristo e Mãe do cristão, rogamos a graça de viver a nossa fé, não só por palavras, mas por gestos de comunhão e fraternidade. Mesmo que os tempos sejam difíceis e os desafios cada vez maiores, vamos seguindo em frente, confiantes que a Divina Misericórdia nos protegerá e dará a força necessária para sermos os filhos e filhas que Deus quer.
Que este mesmo Deus de bondade esteja ao seu lado e conceda a cada dia um teto sobre sua cabeça, um muro contra os ventos, um sorriso para que lhe sirva de consolo e um coração onde possa se sentir amado.
No Coração da Mãe os coloco neste tempo da graça que o Senhor nos concede. Nossas orações a você e sua família. Confiança! Deus está conosco. Com nossa bênção fraterna.

Pe. José Alexandre

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