sábado, 27 de junho de 2015

Neste final de semana faça a sua doação


No primeiro ano do seu pontificado, o Papa Bento XVI houve por bem pôr em relevo o significado particular do Óbolo com estas palavras: “O Óbolo de S. Pedro” é a expressão mais emblemática da participação de todos os fiéis nas iniciativas de caridade do Bispo de Roma a bem da Igreja universal. “Trata-se de um gesto que se reveste de valor não apenas prático, mas também profundamente simbólico enquanto sinal de comunhão com o Papa e de atenção às necessidades dos irmãos; por isso, o vosso serviço possui um valor retintamente eclesial”. 

O valor eclesial do referido gesto resulta claro quando se pensa que estas iniciativas de caridade são conaturais à Igreja, como o Papa acenou na sua primeira Encíclica Deus caritas est: “A Igreja nunca poderá ser dispensada da prática da caridade enquanto atividade organizada dos crentes, como, aliás, nunca haverá uma situação onde não seja precisa a caridade de cada um dos indivíduos cristãos, porque o homem, além da justiça, tem e terá sempre necessidade do amor” (n.º 29).

Trata-se de uma ajuda que é sempre animada pelo amor que vem de Deus: “Por isso, é muito importante que a atividade caritativa da Igreja mantenha todo o seu esplendor e não se dissolva na organização assistencial comum, tornando-se uma simples variante da mesma. (…) O programa do cristão – o programa do bom Samaritano, o programa de Jesus – é “um coração que vê”. Este coração vê onde há necessidade de amor, e atua em consequência” (Ibidem, n.º 31).

Já os Sumos Pontífices anteriores tinham chamado a atenção para o Óbolo como forma de os crentes apoiarem o ministério dos sucessores de São Pedro ao serviço da Igreja universal. Assim se exprimira, por exemplo, o Papa João Paulo II: “Conheceis as crescentes necessidades do apostolado, as carências das Comunidades eclesiais especialmente em terras de missão, os pedidos de ajuda que chegam de populações, indivíduos e famílias que vivem em precárias condições. Muitos esperam da Sé Apostólica uma ajuda que, muitas vezes, não conseguem encontrar noutro lugar. Vistas assim as coisas, o Óbolo constitui uma verdadeira e particular participação na ação evangelizadora, especialmente se se consideram o sentido e a importância de partilhar concretamente as solicitudes da Igreja universal”.

As ofertas que os fiéis dão ao Santo Padre destinam-se a obras eclesiais, a iniciativas humanitárias e de promoção social, e também para a sustentação das atividades da Santa Sé. E o Papa, enquanto Pastor da Igreja inteira preocupa-se também com as necessidades materiais de dioceses pobres, institutos religiosos e fiéis em graves dificuldades (pobres, crianças, idosos, marginalizados, vítimas de guerras e desastres naturais; ajudas particulares a Bispos ou Dioceses em necessidade, educação católica, ajuda a refugiados e migrantes, etc.).

O critério geral, que inspira a prática do Óbolo, remonta à Igreja primitiva: “A base primeira para a manutenção da Sé Apostólica deve ser constituída pelas ofertas dadas espontaneamente pelos católicos de todo o mundo, e eventualmente também por outras pessoas de boa vontade. Isto corresponde à tradição que tem origem no Evangelho (Lc 10,7) e nos ensinamentos dos Apóstolos” (1 Cor 11,14).

quinta-feira, 25 de junho de 2015

VOCACIONAL: CONGREGAÇÃO DAS DOROTÉIAS

A Congregação das Irmãs de Santa Dorotéia é fruto da vida de amor e fé de uma jovem nascida em 1809 na cidade de Gênova, Itália: Paula Frassinetti.

Em 1827, Paula foi ao encontro deu irmão José, Pároco na pequena aldeia de pescadores Quinto al Mare. Lá, envolveu-se com a catequese das crianças e atraiu, com seu carisma, a atenção das jovens locais para uma vida dedicada ao Senhor e ao próximo.

Assim, fundou uma comunidade religiosa com a participação de doze moças e adotou a denominação de Filhas da Santa Fé. O dia 12 de agosto de 1834, data festiva de Santa Clara, foi escolhido como o da fundação do Instituto.
Irmãs Silva e Domingues
A primeira fundação do Instituto fora da Itália foi  no Brasil. O Bispo Dom Manuel de Medeiros procurava quem o pudesse ajudar na evangelização de sua Diocese de Olinda-Recife.

Agradou-se dos sinais de boa educação religiosa percebidos em alunas das Dorotéias de Roma e quis trazer tais educadoras para o Brasil.


Atendido seu pedido, as primeiras Irmãs chegaram ao Recife em 12 de fevereiro de 1866. Nesse mesmo ano as Irmãs se estabeleciam em Lisboa.

A partir das duas fundações iniciais, multiplicaram-se os colégios em território brasileiro e português.

Em 1910/1911, as Dorotéias chegaram aos Estados Unidos, depois a Malta, Bélgica, Espanha e Suíça. Em 1930 rumaram para a África (Angola e Moçambique). Em 1961 partiram para o Peru. Sete anos depois, chegaram à Inglaterra. Em 1968,  na China Nacionalista.


Recentemente, atingiram Argentina e Bolívia no esforço missionário, e foram até a ilha de São Tomé e Príncipe, na África.


Ser uma Irmã Dorotéia é dizer sim a um chamado muito especial: o de servir a Deus e preparar o Seu Reino através da educação.


Vista do colégio e da Capela dedicada a Santa Paula 
em S. Sebastião do Paraiso 
CASA PROVINCIAL BRASIL SUL

Serviço Vocacional

Rua Álvaro Neto, 395
Vila Mariana
04112-070 – São Paulo – SP
Fone: (11) 5549-6003
Fax: (11) 5575-6423

http://www.doroteiasprovsul.com.br/


Corpo incorrupto de Santa Paula
acervo do Pe. J. Alexandre



quarta-feira, 17 de junho de 2015

Psicologia? A ditadura da beleza


Vivemos em um mundo em que a imagem predomina cada vez mais. Na busca dessa melhor imagem, somos capazes de lançar mão dos mais variados recursos, sejam cosméticos, cirúrgicos, ou dermatológicos. O corpo passou a ser o foco privilegiado das atenções e investimentos. Ao folhearmos uma revista, ligarmos a televisão, olharmos os outdoors pelas ruas, lá estão expostos os corpos esquálidos como ideal de perfeição feminina.

Nas últimas décadas a magreza se tornou um modelo e isso naturalmente criou muitos problemas, se não tivermos o senso crítico somos levados a querer experimentar de tudo que nos dê o corpo perfeito, como a perfeição não existe nossa autoestima despenca.

Há um abuso que faz com que grande parte da ocupação, principalmente das mulheres, seja o corpo em si. Isso acaba se tornando uma compulsão, que vai do exercício físico exagerado à compulsão alimentar. O corpo ideal não existe; existe o corpo que a pessoa tem. Todo padrão de beleza causa um desastre no inconsciente e gera um cárcere emocional. Massacrados pelo modelo imposto pela mídia, as pessoas destroem sua autoestima, sua saúde física mental. É a maior ditadura de todos os tempos.

O corpo é nosso primeiro universo; além de nos conceder abrigo, ele é responsável pelas primeiras impressões que experimentamos na vida: aromas, luminosidade, sons, tato, calor, frio etc. é por meio dele que nos comunicamos com o mundo externo, pois muito antes de termos a linguagem falada e escrita, já éramos um corpo com grande habilidade de se fazer entender e ter satisfeitas nossas necessidades básicas. Segundo Descartes, o “eu real” não é o corpo físico, mas a substância pensante e não material totalmente distante do corpo material.

Talvez nós ainda não tenhamos dado conta do tamanho do patrimônio que recebemos na forma de três dimensões: corpo, mente e espírito. É exatamente por isso que tenhamos nos tornado uma multidão de pessoas que, apesar de livres, parecem condenadas a uma incessante repetição de um padrão de robotização de seus corpos, que acaba por distorcer seus pensamentos (mente) e aprisionar sua capacidade de autorreflexão (consciência). Seguem um modelo que carece de sentido e prazer e, frequentemente utilizam como escudo protetor as situações de perigo e desamparo. 

Se considerarmos que felicidade tem um significado diverso para cada um de nós seres humanos, ela depende de autoconhecimento, pois somente assim saberemos que somos, como funcionamos, do que gostamos, o que nos faz mal, o que faze muito bem, quais os nossos talentos e capacidades de explorar-los criativamente e onde devemos buscar a nossa felicidade.

Fazer exercício físico, ter boa alimentação tratar o corpo ou mesmo fazer cirurgia plástica podem ser fatores importantes dentro nosso processo de autoconhecimento, pois isso nos traz a responsabilidade sadia de nos cuidarmos de forma carinhosa, o que é bom. Mas cuidar excessivamente do corpo e criarmos um “eu” quase sintético pode revelar uma profunda rejeição que sentimos por nos mesmos e, em vez de exercer um “auto-carinho” estaremos cultuando uma “automutilação”.

Como não existe felicidade à venda, ela depende de valorizarmos os aspectos bons (físicos, mentais e espirituais) e ajustarmos nossos aspectos limitadores que nos trazem desconforto vital. Se assim não for, estaremos construindo corpos desconectados de nossa essência. Estaremos brincando de Deus pelo lado ruim: ao criar corpos clonados a partir e um ser perfeito fisicamente, porém inexistente.
Maria Inez de Andrade Aires

                                                                                                                                            Psicóloga

terça-feira, 16 de junho de 2015

Eu não sabia, agora eu sei!



Os mandamentos da Igreja

Cristo deu poderes à Sua Igreja a fim de estabelecer normas para a salvação da humanidade. Ele disse aos Apóstolos: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou" (Lc 10,16). [...] Então, a Igreja legisla com o "poder de Cristo", e quem não a obedece, não obedece a Cristo, e consequentemente a Deus Pai. De modo que para a salvação do povo de Deus, a Igreja estabeleceu cinco obrigações que todo católico tem de cumprir, conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC §2041). Este ensina: Os mandamentos da Igreja situam-se nesta linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta. 

1 – Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho

Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias. 

Os Dias Santos – com obrigação de participar da missa, são esses, conforme o Catecismo: “Devem ser guardados [além dos domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania, da Ascensão e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi), de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Assunção, de São José (19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (domingo), e por fim, de Todos os Santos ”. 

2 - Confessar-se ao menos uma vez por ano

Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do Sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Batismo (CDC, cân. 989). É claro que é pouco se confessar uma vez ao ano, seria bom que cada um se confessasse ao menos uma vez por mês, pois fica mais fácil de se recordar dos pecados e de ter a graça para vencê-los.

3 - Receber o Sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição

(O período pascal vai da Páscoa até festa da Ascenção) e garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã (CDC, cân. 920). Também é muito pouco comungar ao menos uma vez ao ano. A Igreja recomenda (não obriga) a comunhão diária, ou na impossibilidade, ao menos aos domingos.

4 - Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja

No Brasil isso deve ser feito na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. Este jejum consiste em um leve café da manhã, um almoço leve e um lanche também leve à tarde, sem mais nada no meio do dia, nem o cafezinho. Quem desejar, pode fazer um jejum mais rigoroso; o obrigatório é o mínimo. Os que já tem mais de sessenta anos estão dispensados da obrigatoriedade, mas podem fazê-lo se desejarem.

5 - Ajudar a Igreja em suas necessidades

Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades (CDC, cân. 222). Não é obrigatório que o dízimo seja de 10% do salário, nem o Catecismo nem o Código de Direito Canônico obrigam esta porcentagem, mas é bom e bonito se assim o for. O importante é, como disse São Paulo, dar com alegria, pois “Deus ama aquele que dá com alegria” (cf. 2Cor 9, 7). Esta ajuda às necessidades da Igreja pode ser dada uma parte na paróquia e em outras obras da Igreja.

Professor Felipe Aquino

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Proibição do uso de celular e WhatsApp no ambiente de trabalho




Nos tempos atuais, o aparelho celular já faz parte da vida da grande maioria das pessoas. Praticamente todas as faixas etárias têm e usam aparelhos celulares. Com o advento dos chamados smartphones, novos aplicativos surgiram e continuaram a surgir.

Um desse aplicativos usados, atrevo-me a dizer, por quase 100% das pessoas, é o WhatsApp: uma forma rápida e barata de se comunicar que vem se desenvolvendo a cada dia, já permitindo, inclusive, “ligações telefônicas”, nas quais o usuário pode também enviar vídeos, fotos, mensagens sonoras a qualquer lugar do planeta. 

Porém, até que ponto essa liberdade pode ser nociva dentro de um ambiente de trabalho? Poderia o empregador coibir o uso do celular pessoal do empregado? Vamos analisar o assunto de uma forma mais ampla. Hoje, através dos smartphones, é possível, graças às redes wi-fi, 3G e 4G, acessar não apenas o WhatsApp, mas e-mails, Facebook bem como outras mídias sociais. 

Em muitas empresas, esse acesso via computador é vetado por meio de programas e bloqueios; afinal, não pode o empregado, em sua hora de trabalho, deixar de exercer suas funções para se dedicar a “navegar” pelo Facebook e qualquer outro site alheio a suas funções em horário de trabalho. Entendo que o mesmo se aplica ao uso de smartphones e seus aplicativos, incluindo o WhatsApp, durante o horário de trabalho, em atividade estranha àquela para qual o empregado foi contratado.

Se, por um lado, o empregador disponibiliza ao empregado uma linha telefônica na qual ele pode receber ligações e se comunicar fora de seu ambiente trabalho, é lícito, por outro, proibir o uso de celulares dentro, ou mesmo exigir que sejam desligados enquanto exercem suas atividades profissionais dentro do ambiente de trabalho.

Deve-se considerar que o uso abusivo, de forma exagerada, de celulares e seus aplicativos durante a jornada de trabalho, por motivos alheios à função a ser exercida, pode resultar em erros, mau desempenho e até causar problemas ao empregado e ao empregador.

O que se condena é o uso abusivo, no qual se deixa em segundo plano as atividades dentro do ambiente de trabalho, para ficar trocando mensagens pessoais via WhatsApp, por exemplo. Infelizmente, é praticamente impossível se monitorar todos os smartphones ou celulares particulares dentro do trabalho, saber quem está usando abusivamente em detrimento de suas atividades ou não. 

Em razão dessa afirmação, sou da corrente que defende que o empregador pode sim exigir a não utilização do celular particular ou pessoal e seus aplicativos durante a jornada de trabalho. Ao empregado que persistir e não seguir as orientações do empregador quanto ao uso do celular e aplicativos inerentes, deverão ser aplicadas as sanções pertinentes: advertência, suspensão e até uma dispensa por justa causa.

É lógico que as considerações acima não se aplicam quando o celular, smartphone, WhatsApp são usados como instrumento de trabalho. Normalmente, isso ocorre com pessoas que exercem suas atividades fora de um ambiente de trabalho fechado, que trabalham na rua, vendedores, representantes comerciais ou qualquer atividade que obrigue a visita a clientes e ao uso dos aparelhos e do utilitário WhatsApp como ferramenta de trabalho.

Ruy R. Teixeira de Carvalho

sábado, 13 de junho de 2015

Espiritualidade do Silêncio


Fala Senhor! Fala-me ao coração

Deus é amor, Ele nos ouve, nos acolhe em seu coração e no seu silêncio permite que descubramos todas as habilidades ou pontos fortes que nos deu para viver neste mundo, tendo como ponto inicial desta descoberta o aprender a confiar na Sua Divina Misericórdia.

Mas como aprender se eu não escuto, faço silêncio, não me acalmo, não medito e não quero aprender? São inúmeros os pedidos e os momentos de silêncio em toda a pregação e vida de Jesus. Este repetido meio para a prática de uma oração silenciosa tem como objetivo alcançar a perfeita união com Deus, algo entendido e realizado pelos santos de nossa devoção. Veja a vida de um desses santos e analise a sua vida prática de ação, a sua vida prática de oração e compare as duas. 

Às vezes as nossas Capelas não são lugares também de silêncio. Temos sempre e cada vez mais a sensação de que não mais diferenciamos a Casa de Deus, a Casa de Oração de outros lugares quaisquer. As nossas atitudes em relação ao nosso lugar de oração não são as melhores. Com facilidade esquecemo-nos da passagem bíblica da Sarça Ardente: “Moisés, tira tuas sandálias, pois terra em que pisas é um lugar santo” (Êxodo 3,1:5).

Mas estas palavras do Senhor a Moisés também serve para nós e as nossas comunidades: respeitar o lugar Santo do Senhor, tira não as sandálias, mas o desejo ardente de ficar conversando com fulano ou ciclano. É preciso se colocar diante de Deus antes, durante e depois da Santa Missa, das Celebrações e mesmo das reuniões. É preciso silenciar e se esvaziar de tantas coisas para sobrar um bom espaço onde Deus possa vir a ocupar. 

Temos que parar desesperadamente de procurar coisas novas e voltar às raízes da nossa tradição orante. Vejamos os grandes monges e monjas, os padres do deserto, estas pessoas que fizeram a grande experiência do silenciar para que Deus em suas vidas pudesse falar. 

Se a sociedade de hoje tem medo e até o odeia o silêncio e a calma, não devemos cair na mesma tentação! É preciso reforçar a prática bela e frutífera do silêncio em nossas vidas, nas nossas Capelas e até nas nossas casas. Silenciar para que Deus possa falar, silenciar para buscar o equilíbrio e paz interior. 

Leandro Koenig

sexta-feira, 12 de junho de 2015

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Porque fomos tirados da sua sala?


Na sexta-feira depois da oitava da festa de Corpus Christi, a Igreja celebra a festa do Sagrado Coração de Jesus. De acordo com os desejos de Nosso Senhor, manifestados a Santa Margarida Maria Alacoque, deve ser dia de reparação, pela ingratidão, frieza, desprezo e sacrilégios que muitas vezes sofreu na Eucaristia, por parte de maus cristãos, e às vezes até por parte de pessoas que se acham piedosas. .

Em todas as Igrejas se fazem neste dia, solenes atos de reparação. Para estimular os cristãos e retribuir com amor tantas e tão grandes provas de amor do Divino Coração de Jesus, dedicou à sua veneração, não só a primeira sexta-feira de cada mês, mas também o mês de julho inteiro.

No dia 16 de junho de 1675, durante uma exposição do Santíssimo, Jesus apareceu a Santa Margarida e, mostrando-lhe o seu Coração, disse “Eis o coração que tanto tem amado aos homens e em recompensa não recebe, da maior parte deles, senão ingratidões pelas irreverências e sacrilégios, friezas e desprezos que tem por Mim neste Sacramento de Amor”.

Além da celebração litúrgica, muitas outras demonstrações de piedade têm por objeto o Coração de Cristo. A devoção ao Coração do Salvador tem sido, e continua a ser, uma das expressões mais difundidas e amadas da piedade da Igreja. Entendida à luz da Sagrada Escritura, a expressão “Coração de Cristo” designa o mesmo mistério de Cristo, a totalidade do seu ser, a sua pessoa considerada no seu núcleo mais íntimo e essencial...

Há diversas formas de devoção ao Coração do Salvador; algumas têm sido aprovadas e recomendadas pela Sé Apostólica. Entre elas devem ser lembradas: A Consagração pessoal, que, segundo Pio XI, “entre todas as práticas do culto ao Sagrado Coração é sem dúvida a principal”; a Consagração da família (...); as Ladainhas do Sagrado Coração de Jesus (...); o Ato de Reparação (...); a prática das Nove Primeiras Sextas-feiras (...).

O Coração Imaculado de Maria

Ao dia seguinte à solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a memória do Coração Imaculado de Maria. As duas celebrações demonstram um sinal litúrgico do seu estreito vínculo: o mysterium do Coração do Salvador projeta-se e reflete-se no Coração da Mãe (...).

Precisamos colocar novamente em nossas salas as santas imagens, assim quem adentra na nossa casa tem logo diante dos seus olhos o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria.

Namoro: conhecer bem o outro


Uma pergunta sempre paira no meu coração: por que tantos e tantos casamentos se desfazem em tão pouco tempo? Há muitas respostas a essa pergunta, porém gostaria de falar sobre uma que considero das mais importantes: muitos casamentos se desfazem porque o namoro não os levou a um conhecimento profundo um do outro. 

O conhecimento a fundo do futuro cônjuge é fundamental!!! Neste sentido, a primeira coisa que devo dizer é que “é muito difícil conhecer a fundo uma pessoa”. Muito difícil mesmo!!! Não é uma tarefa fácil. Requer muito empenho e foco. Eu que trabalho conhecendo e orientando as pessoas há tantos anos me dou conta de como essa tarefa é difícil. Para ajudá-los nessa tarefa, seguem algumas dicas:

a) tome cuidado com a paixão e com a preparação para o casamento 

Resumidamente, podemos dizer que o namoro que leva ao casamento tem duas fases: a fase da paixão e a fase da preparação para o casamento. Essas duas fases são perigosas para o conhecimento do outro. A paixão, por sua própria natureza, cega! Uma pessoa apaixonada torna-se cega. Só vê as qualidades, ou minimiza os defeitos, as diferenças. 

Logo a seguir vem o noivado, a preparação para o casamento. Nessa fase, não há muito espaço para ver as diferenças. Essa tarefa fica para segundo plano. O mais importante acaba sendo a preparação do casamento. Justamente por isso, se não se cuida, os namorados acabam não se conhecendo quanto deviam nem na fase da paixão, nem na fase da preparação. Portanto, tomem cuidado. Não sejam superficiais.

b) dê importância a todos os detalhes

Havia um general famoso que, para conhecer a fundo seus soldados, olhava sempre para a farda deles para ver como estavam abotoados seus botões. É um detalhe, mas é nos detalhes que se conhece uma pessoa. Por natureza, não damos importância aos detalhes. É lógico que devemos dar importância às coisas maiores, no entanto, não podemos deixar escapar os detalhes. Eu diria que “sempre há sinais de como é uma pessoa”!

É muito comum esta frase: “Fulana/fulano mudou muito depois do casamento”! Eu diria que essa frase não é verdadeira. Nós não mudamos muito. O que acontece é que algo que estava latente saiu, emergiu, veio à tona. E sempre, ou quase sempre, há sinais das coisas que estão latentes nas pessoas. Como se vê, portanto, a tarefa do conhecimento do outro é muitíssimo importante e muitíssimo séria no namoro. Aflige-me ver namorados mais preocupados em curtir, passear e viajar do que em conhecer um ao outro. A verdade é que hoje em dia há uma grande superficialidade nas relações.

Portanto, todo detalhe no comportamento, sem neuroses nem temores, deve ser motivo para reflexão, para aprofundamento. Devemos pensar: será que isso é importante? Será que isso não aparecerá no futuro? Será que isso é sinal de algo mais arraigado que agora está camuflado porque ele/ela está tentando me conquistar? É preciso ir a fundo nessa reflexão! É ótimo que haja a paixão, é ótimo que o casamento já esteja marcado e é preciso ir atrás da sua preparação, mas é preciso tomar cuidado com tudo isso. Para escolher um cônjuge, faz falta um trabalho árduo e profundo de conhecimento, de tal maneira que não se tenha praticamente nenhuma surpresa depois do casamento.

Se tomarmos essa medida, quase com toda a certeza estará assegurado o casamento.



Pe. Paulo M. Ramalho – www.portaldafamilia.com.br

quarta-feira, 10 de junho de 2015

O tempo passa, o tempo voa...



Chegamos ao mês de junho! Estamos na metade do ano e muitas pessoas ficam assombradas ao perceberem que o “tempo corre tanto, que daqui a pouco já acabou o ano”. 

Porém isso não é o mais importante. O importante e ver o que você fez até o presente momento e o que você vai fazer daqui para frente. O tempo passa e passa rápido, isso é uma certeza. Mas o que você está fazendo para melhorar a sua vida e fazer com que ela corresponda à vontade de Deus? 

Dentro dessa correria não podemos esquecer que como cristãos e católicos somos chamados a ver a beleza da mão de Deus que age na nossa vida e nos dá motivos para celebrarmos a alegria do seu amor em nós; Deus continua a trabalhar para o nosso bem e felicidade. Agora é hora de celebrarmos a vida e a alegria de viver em comunidade. 

Neste mês temos grandes e tradicionais festas para celebrarmos: Abrimos o mês com a Solenidade de Corpus Christi, o dia no qual recordamos esse Jesus amoroso que indo para o céu quis ficar ao nosso lado e quis ainda continuar a nos alimentar com o seu Corpo e o seu Sangue. Este dia é de adoração a Jesus Cristo na Eucaristia, Pão da vida, Pão do Céu. 

Celebramos também, três grandes santos: Antônio, João e Pedro; como não recordar a alegria, os doces e as danças! Aquele gosto gostoso de interior, de saudades, das festas juninas e da alegria ao redor da fogueira. Coisas que infelizmente estamos esquecendo! Estamos jogando fora a nossa a nossa história e o jeito de encontrar felicidade a partir da simplicidade. 

Temos ainda a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. A celebração do Coração Amoroso de nosso Senhor que pulsa por nós e pela humanidade a fim de nos mostrar o que é essencial nesta vida. Podemos dizer que este dia é o dia do Amor, o dia em Deus Pai na sua Misericórdia infinita nos deu o seu Filho único para que creiamos n’Ele e tenhamos a vida eterna.

Dentre todas as festividades comemoramos o dia do Papa, o dia em que somos chamados a orar e ajudar o sucessor de Pedro nas suas obras de caridade, mostrada ao mundo de gestos concretos. Rezemos pelo Bispo de Roma, o Papa Francisco para tenha saúde e a força necessária para cumprir a sua missão e para que se mantenha fiel aos ensinamentos de Cristo e dos Apóstolos. 

Não podemos esquecer-nos do nosso Papa Emérito Bento XVI. Unamos as nossas orações as orações dele que agora retirado vive a rezar e interceder junto a Deus pela Igreja e por cada um de nós. 

Esperamos e rezamos para estas festividades e celebrações litúrgicas nos ajudem a aprofundar a nossa fé em Jesus Cristo e na nossa relação com Ele e com os demais irmãos e irmãos. Louvado seja o Deus que nos criou e que primeiro nos amou. Fraternalmente.

Pe. José Alexandre

terça-feira, 9 de junho de 2015

Aniversário do Pe. Cássio.


Nossas orações e o nosso carinho ao Pe. Cássio que hoje comemora mais um ano de vida. 
Que o Senhor o guarde e o proteja! 

Felicidades.

sábado, 6 de junho de 2015

Porque fomos tirados da sua sala?



Na sexta-feira depois da oitava da festa de Corpus Christi, a Igreja celebra a festa do Sagrado Coração de Jesus. De acordo com os desejos de Nosso Senhor, manifestados a Santa Margarida Maria Alacoque, deve ser dia de reparação, pela ingratidão, frieza, desprezo e sacrilégios que muitas vezes sofreu na Eucaristia, por parte de maus cristãos, e às vezes até por parte de pessoas que se acham piedosas. .

Em todas as Igrejas se fazem neste dia, solenes atos de reparação. Para estimular os cristãos e retribuir com amor tantas e tão grandes provas de amor do Divino Coração de Jesus, dedicou à sua veneração, não só a primeira sexta-feira de cada mês, mas também o mês de julho inteiro.

No dia 16 de junho de 1675, durante uma exposição do Santíssimo, Jesus apareceu a Santa Margarida e, mostrando-lhe o seu Coração, disse “Eis o coração que tanto tem amado aos homens e em recompensa não recebe, da maior parte deles, senão ingratidões pelas irreverências e sacrilégios, friezas e desprezos que tem por Mim neste Sacramento de Amor”.

Além da celebração litúrgica, muitas outras demonstrações de piedade têm por objeto o Coração de Cristo. A devoção ao Coração do Salvador tem sido, e continua a ser, uma das expressões mais difundidas e amadas da piedade da Igreja. Entendida à luz da Sagrada Escritura, a expressão “Coração de Cristo” designa o mesmo mistério de Cristo, a totalidade do seu ser, a sua pessoa considerada no seu núcleo mais íntimo e essencial...

Há diversas formas de devoção ao Coração do Salvador; algumas têm sido aprovadas e recomendadas pela Sé Apostólica. Entre elas devem ser lembradas: A Consagração pessoal, que, segundo Pio XI, “entre todas as práticas do culto ao Sagrado Coração é sem dúvida a principal”; a Consagração da família (...); as Ladainhas do Sagrado Coração de Jesus (...); o Ato de Reparação (...); a prática das Nove Primeiras Sextas-feiras (...).

O Coração Imaculado de Maria

Ao dia seguinte à solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a memória do Coração Imaculado de Maria. As duas celebrações demonstram um sinal litúrgico do seu estreito vínculo: o mysterium do Coração do Salvador projeta-se e reflete-se no Coração da Mãe (...).

Precisamos colocar novamente em nossas salas as santas imagens, assim quem adentra na nossa casa tem logo diante dos seus olhos o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Sim ao Culto e não à Lei

Movimento dos Amigos da Realeza de Cristo: Sim ao Culto e não à Lei:          Hoje num pais em que o Estado faz questão de se declarar laico e que se irrita com posições éticas e morais vinculadas à...