sábado, 16 de maio de 2015

Estágio Pastoral: Alguns desafios e bons frutos


No coração da catequese aos jovens está a proposta explícita do seguimento de Cristo: “Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me” (Mt 19,21). É uma proposta que faz deles interlocutores, sujeitos ativos, protagonistas da evangelização e construtores de uma nova sociedade para todos. A catequese procure adaptar-se aos jovens, sabendo traduzir a mensagem de Jesus na linguagem deles. (DNC, 191) 

Acredito que atualmente um dos desafios prioritários da catequese é fazer com que os jovens sintam-se protagonistas da sua fé. É claro que para isso faz-se necessário que eles conheçam a fé que estão abraçando e sintam-se parte integrante da Igreja. 

Há alguns anos, em uma formação paroquial, ouvi a irmã Terezinha Mattos relatando a experiência do estágio: Os jovens e adultos que participavam das turmas de crisma deveriam passar por este estágio e assumirem um compromisso em sua paróquia para então serem confirmados na fé. 

O desafio de tornar nossos jovens cada dia mais próximos da Igreja foi abraçado em nossa paróquia e posso dizer que o pouco que acompanhei a catequese crismal, observei alguns desafios: 

- Fazer com que toda a paróquia (e principalmente as pastorais envolvidas) tenha consciência da importância do estágio pastoral, acolhendo o crismando e acompanhando sua caminhada. Algumas pastorais apresentaram certa resistência e até mesmo falta de boa vontade nesta acolhida, talvez por desconhecerem a importância do processo. É preciso deixar claro o objetivo do estágio e a importância dele no processo de evangelização; 

- Conscientizar o jovem antes mesmo dele chegar a Crisma. Alguns veem o dia da Crisma ainda como um mero ato social ou apenas como momento de sacramentalização. Os catequizandos de Eucaristia e até mesmo os de Perseverança devem ter em mente que ao chegarem a Crisma passarão pelo estágio pastoral e que isso será condição para que recebam o sacramento. Afinal, Crisma é também o sacramento do compromisso e para estar na Igreja é preciso ser comprometido com ela. 

Certamente há muitos outros desafios e você poderá ter contato com eles à medida que concretizará esta proposta em sua paróquia. Sendo assim, quero elencar também alguns frutos colhidos durante esta caminhada: 

- O estímulo à vivência comunitária e à participação nas Missas. Os crismandos que ainda não tinham vivência comunitária passaram a participar mais ativ
amente da Igreja e de suas atividades, tornando-se protagonistas da evangelização como propõe o nosso diretório nacional e testemunhando o Cristo que anunciamos com os compromissos assumidos durante o estágio nas pastorais escolhidas por eles. Isso inclui uma maior afinidade com a Liturgia e com as demais ações pastorais; 

- Revitalização das pastorais. Neste ano, a Pastoral da Catequese em nossa paróquia receberá no mínimo cinco crismadas que estagiaram em nossa pastoral e que depois do Sacramento da Confirmação decidiram continuar, como propõe o estágio. Outras pastorais também continuaram com novos membros, oriundos das turmas de crisma, incentivados pelo estágio pastoral.

Catequista Clécia Ribeiro

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Pentecostes segundo o Catecismo da Igreja Católica



37.1 Pentecostes dia da efusão do Espírito Santo

§696 O fogo. Enquanto a água significa o nascimento e a fecundidade da Vida dada no Espírito Santo o fogo simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito Santo O profeta Elias, que “surgiu como um fogo cuja palavra queimava como uma tocha” (Eclo 48,1), por sua oração atrai o fogo do céu sobre o sacrifício do monte Carmelo, figura do fogo do Espírito Santo que transforma o que toca. 

João Batista, que caminha diante do Senhor com o espírito e o poder de Elias” (Lc 1,17), anuncia o Cristo como aquele que “batizará com o Espírito Santo e com o fogo” (Lc 3,16), esse Espírito do qual Jesus dirá “Vim trazer fogo à terra, e quanto desejaria que já estivesse acesso (Lc 12,49). 

É sob a forma de línguas “que se diriam de fogo” o Espírito Santo pousa sobre os discípulos na manhã de Pentecostes e os enche de Si. A tradição espiritual manterá este simbolismo do fogo como um dos mais expressivos da ação do Espírito Santo Não extingais o Espírito” (1Ts 5,19).

§731 No dia de Pentecostes (no fim das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo se realiza na efusão do Espírito Santo, que é manifestado, dado e comunicado como Pessoa Divina: de sua plenitude, Cristo, Senhor, derrama em profusão o Espírito.

§1287 Ora, esta plenitude do Espírito não devia ser apenas a do Messias; devia ser comunicada a todo o povo messiânico. Por várias vezes Cristo prometeu esta efusão do Espírito, promessa que realizou primeiramente no dia da Páscoa. e em seguida, de maneira mais marcante, no dia de Pentecostes. 

Repletos do Espírito Santo, os Apóstolos começam a proclamar “as maravilhas de Deus” (At 2,11), e Pedro começa a declarar que esta efusão do Espírito é o sinal dos tempos messiânicos. Os que então creram na pregação apostólica e que se fizeram batizar também receberam o dom do Espírito Santo

§2623 NO TEMPO DA IGREJA

No dia de Pentecostes, o Espírito da promessa foi derramado sobre os discípulos, “reunidos no mesmo lugar” (At 2,1), esperando-o, “todos unânimes, perseverando na oração” (At 1,14). O Espírito, que ensina a Igreja e lhe recorda tudo o que Jesus disse, vai também formá-la para a vida de oração.

P.37.2 Pentecostes dia da manifestação pública de Jesus

§767 “Terminada a obra que o Pai havia confiado ao Filho para realizará na terra, foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes para santificar a Igreja permanentemente.” 

Foi então que “a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a difusão do Evangelho com a pregação”. Por ser “convocação” de todos os homens para a salvação, a Igreja é, por sua própria natureza, missionária enviada por Cristo a todos os povos para fazer deles discípulos.

§1076 A ECONOMIA SACRAMENTAL No dia de Pentecostes, pela efusão do Espírito Santo, a Igreja é manifestada ao mundo. O dom do Espírito inaugura um tempo novo na “dispensação do mistério”: o tempo da Igreja, durante o qual Cristo manifesta, toma presente e comunica sua obra de salvação pela liturgia de sua Igreja, “até que ele venha” (1 Cor 11,26). 

Durante este tempo da Igreja, Cristo vive e age em sua Igreja e com ela de forma nova, própria deste tempo novo. Age pelos sacramentos; é isto que a Tradição comum do Oriente e do Ocidente chama de “economia sacramental”; esta consiste na comunicação (ou “dispensação”) dos frutos do Mistério Pascal de Cristo na celebração da liturgia “sacramental” da Igreja. 

Por isso, importa ilustrar primeiro esta “dispensação sacramental” (Capítulo I). Assim aparecerão com mais clareza a natureza e os aspectos essenciais da celebração litúrgica (Capítulo II.).

P.37.3 Pentecostes dia da plena revelação da Trindade

§732 Nesse dia é revelada plenamente a Santíssima Trindade. A partir desse dia, o Reino anunciado por Cristo está aberto aos que crêem nele; na humildade da carne e na fé, eles participam já da comunhão da Santíssima Trindade. Por sua vinda e ela não cessa, o Espírito Santo faz o mundo entrar nos “últimos tempos”, o tempo da Igreja, o Reino já recebido em herança, mas ainda não consumado:

Vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontramos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, pois foi ela quem nos salvou.

Fonte: https://afeexplicada.wordpress.com

terça-feira, 12 de maio de 2015

O Segredo do Rosário: Uma história curta das Aparições de Fátima

O Segredo do Rosário: Uma história curta das Aparições de Fátima: Jacinta, Lúcia e Francisco; os Três Pastorinhos de Fátima A  Bem-aventurada Virgem Maria, a Mãe de Deus, apareceu seis vezes a trê...

Tudo é teu ó meu Senhor


Sou dizimista porque o dízimo é uma oferta consagrada ao Senhor, portanto não me pertence. (Levítico 27,32). Tenho como batizado um compromisso de fé com Deus e procuro cumprir o que manda o quinto mandamento da Igreja, assumo diante de Deus e da minha Igreja a responsabilidade e o compromisso de ajuda-la em suas necessidades. 

Compromisso não feito apenas de boa intenção, mas feito com o coração, compromisso não só de boca, mas de atitude! Bendito seja este dízimo que nos retorna pleno das bênçãos de Deus que nos abre os “mananciais dos Céus” (Malaquias 3,10) e a prosperidade é visível em nossas vidas.

Sou dizimista porque, pela minha fidelidade mensal da minha contribuição com o dízimo terei todo meu trabalho ainda mais abençoado por Deus, com muitos frutos e sucesso (Malaquias 3,10). Se eu for fiel no pouco, o Senhor meu Deus me concederá muito mais, me concederá e é isso que eu peço a saúde para que possa fazer ainda mais.



Sou abençoado, sou dizimista, sou católico. Amo ao Senhor meu Deus, sirvo e ajudo a minha Igreja. Seja você também um dizimista e um dizimista fiel!

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Os Dons do Espírito Santo e Santo Agostinho - 8



SÉTIMO DOM DO ESPÍRITO SANTO: TEMOR DE DEUS

Teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos com sinceridade de coração. Como nos diz as Escritura, devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus, e o resto nos será dado por acréscimo. 

O mundo muitas vezes sufoca e obscurece o coração. Todas as vezes que tivemos transigências às tentações, com certeza desprezamos a Deus Nosso Senhor. 

Quantas vezes preferimos a causa dos bens miseráveis deste mundo e esquecemo-nos de Deus! Quantas vezes tememos mais a justiça dos homens do que a justiça de Deus! Santo Anastácio a este respeito dizia: "A quem devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas as coisas?". 

Não esqueçamos, portanto, de pedir ao Deus Espírito Santo a graça de estarmos em sintonia diária com os preceitos do Criador. Por este divino dom, torna-se Deus a pessoa mais importante em nossa vida, onde a alma docemente afasta-se do erro pelo temor em ofendê-Lo com nossos pecados.

Fonte: A Catequese Católica, Vinde Espírito Santo; entre outras fontes.

Terço dos Homens: Experiência de Fé e Amor



Queridos irmãos da Paróquia Santa Teresinha, quero de modo especial neste mês de maio, mês mariano, meditar um pouco com você e sua família o papel e o valor espiritual do Terço dos Homens, uma devoção da nossa Fé Cristã, que de modo particular tem transformado muitos homens, em verdadeiros cristãos, verdadeiros homens de Fé.

A missão do Terço dos Homens é resgatar para o seio da Igreja de Cristo, homens de todas as idades, pois a presença masculina na Igreja é imprescindível, ou seja, de suma importância para a formação da família e de uma sociedade cristã.

O Terço dos Homens é um exemplo de fé e devoção. A oração do Terço, além de nos conduzir para a oração, leva-nos a meditar sobre os principais mistérios da redenção que Cristo nos oferece.

Com a meditação do Mistério Redentor, também lembramos Maria de Nazaré, que assumiu a Maternidade Divina fazendo a vontade de Deus, dando-nos o Salvador. Este foi o jeito que o Pai escolheu para nos dar seu único Filho.

O homem e a mulher de Deus precisam ter um coração e uma vida de oração intensa, perseverantes voltados para proteger o ambiente familiar em vista da Salvação. Na oração Jesus faz mais que comunicar-se com o Pai. Jesus na oração entrega-se a Deus, experimenta Deus, sendo Deus Filho. Vê Deus!

O Terço dos Homens favorece uma autêntica intimidade com Deus, Ele (Pai), e nós (filhos), pois assim o somos. Deus pode ser experimentado com os “Olhos da Fé”. Para ver Deus é necessária a condição de ter o coração limpo. E para que o coração esteja limpo é preciso que estejam purificados (olhos, mente, mãos...), mãos limpas, por exemplo, deve lembrar-nos da prática da justiça. A oração deve operar em nós como poder de Deus. Presença de Deus!

Oremos, portanto homens de Fé, para entrar na intimidade divina de Cristo. Direcionando tudo que somos, sentimos e pensamos para Deus. Meditar o Santo Terço, antes de tudo é colocar-se diante de Deus, é ouvir a Deus, desejar a misericórdia de Deus!

Fraterno abraço caros irmãos e lembrem-se das palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo... “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem, e lhes dou a vida eterna” (João 10, 27-28).

Seminarista Ismael

domingo, 10 de maio de 2015

Os Dons do Espírito Santo e Santo Agostinho - 7



SEXTO DOM DO ESPÍRITO SANTO: PIEDADE

É uma graça de Deus na alma que proporciona salutares frutos de oração e práticas de piedade ensinadas pela Santa Igreja. 

Nos dias de hoje, considerando a população mundial, há poucas, muito poucas pessoas que acham prazer em serem devotas e piedosas; as poucas que o são, tornam-se geralmente alvo de desprezo ou escarnio de pessoas que tem outra compreensão da vida. 

Realmente, é grande a diferença que há entre um e outro modo de viver. Resta saber qual dos dois satisfaz mais à alma, qual dos dois mais consolo lhe dá na hora da morte, qual dos dois mais agrada a Deus. 

Não é difícil acertar a solução do problema. Num mundo materialista e distante de Deus, peçamos a graça da piedade, para que sejamos fervorosos no cumprimento das escrituras.

Fonte: A Catequese Católica, Vinde Espírito Santo; entre outras fontes.

Quando uma mulher sabe amar


Numa época em cada um é “livre e faz o que quer”, ser cristão é ser diferente e, ao mesmo tempo, ser desafiador desta sociedade individualista e tão distante dos verdadeiros valores da vida e da fé; Deus despertou mais um coração apaixonado para dar testemunho do Seu amor à humanidade: Chiara Corbella. 

Nascida em 1984, foi uma jovem da geração João Paulo II e que desde o inicio da sua juventude soube se posicionar com filha de Deus e da Igreja, não deixando de lado a alegria, mas transmitindo-a com mais intensidade. Jovem decidida sabia o que queria e o que não queria para sua vida. 

Numa romaria a Medjugorje conheceu aquele que seria seu namorado, noivo, marido e eterno amor: Enrico. Fizeram o caminho do noivado ajudados pelos frades de Assis e casaram-se em setembro de 2008. Chiara logo ficou grávida de Maria, mas, infelizmente, depois das primeiras ultrassonografias, a criança foi diagnosticada com anencefalia. Logo, sem nenhuma dúvida os pais acolheram a filha e a acompanharam até o nascimento na terra e, depois de 30 minutos de vida, o nascimento ao céu.

Depois de alguns meses Chiara ficou grávida pela segunda vez, e pela segunda vez a ultrassonografia indicou problemas. A criança, desta vez um menino; não tinha as pernas. Os pais, sem medo e com o sorriso nos lábios, resolveram levar em frente à gestação. Eu mesmo conversei com Enrico que me contava a alegria de ter um filho, mesmo sem pernas.

Infelizmente a ultrassonografia do sétimo mês, evidenciou outras malformações mais graves, além de não ter as pernas, a criança era incompatível com a vida. Também nesse caso os dois jovens com o sorriso (eu vi e acompanhei aquele sorriso que nasce da fé) resolveram acompanhar o pequeno David até o dia do nascimento ao céu que aconteceu (mais uma vez) poucos minutos depois do nascimento na terra.

Participei também do funeral de Davi. Dessa vez também muita beleza, muita fé e uma espécie de inveja daquela felicidade vivida apesar da cruz. Uma felicidade que não era falsa ou de circunstância, mas um grande exemplo para muitas famílias da mesma idade. Finalmente outra gravidez: Francesco… Todos nós amigos ficamos muito contentes em receber esta notícia e vendo a confiança de Chiara e Enrico na vida.

Muitas pessoas, compreensivelmente, teriam desistido em tentar de novo. Enquanto as ultrassonografias confirmavam que o menino estava sadio, no quinto mês de gestação, outra cruz. Chiara tinha uma grave lesão na língua e, depois duma primeira cirurgia, os médicos diagnosticaram um carcinoma (câncer). 

Apesar disso, Chiara e Enrico quiseram defender esta vida. Não tiveram nenhuma dúvida e resolveram levar em frente à gravidez. Chiara só depois do parto teve a possibilidade de se expor a uma cirurgia mais profunda e, logo depois, à quimioterapia e radioterapia. Eu e muitas outras pessoas fomos testemunhas diretos de todas essas provas carregadas com o sorriso no rosto e com uma serena e incompreensível confiança a Providencia. 

Eu conversei muitas vezes com Chiara e Enrico a respeito do fato que em todas essas provas, nunca eles se deixaram abalar, mas aceitaram a vontade “Daquele que não faz nada por acaso”. E também a respeito do fato que, sempre repetiram a oração cotidiana de Consagração à Maria, que terminava com Totus Tuus… (Todo Teu...). Chiara nasceu ao céu, tinha 28 anos de idade. Era o dia 13 de Junho de 2012.

sábado, 9 de maio de 2015

Os Dons do Espírito Santo e Santo Agostinho - 6



QUINTO DOM DO ESPÍRITO SANTO: ENTENDIMENTO

Torna nossa inteligência capaz de entender intuitivamente as verdades reveladas e naturais, de acordo com o fim sobrenatural que possuem. A aparente correlação não significa que quem possui a sabedoria, já traga consigo o entendimento por conseqüência (ou vice-versa). 

Existe uma clara distinção entre um e o outro. Para exemplificar: Há fiéis que entendem as contemplações do terço, mas o rezam por obrigação ou mecanicamente (Possuem o dom do entendimento). 

Há outros que, por sua simplicidade, nunca procuraram entender o seu significado, mas praticam sua reza com sabor, devoção e piedade, ignorando seu vasto sentido (possuem o dom da Sabedoria). 

Este exemplo, logicamente, se aplica às ciências naturais e divinas, logo ao nosso dia-a-dia. Não sendo um conseqüência do outro, são distintamente preciosos e complementam-se mutuamente, nos fazem aproximar de Deus com todas as nossas forças, com toda a nossa devoção e inteligência e sensível percepção das coisas terrenas, que devem estar sempre direcionadas às coisas celestes.

Fonte: A Catequese Católica, Vinde Espírito Santo; entre outras fontes.

Filhos de quem?



Caríssimos irmãos e irmãs, neste mês todo especial queremos oferecer as nossas orações para aquela que foi, que é e sempre será a razão do nosso existir: nossa querida e amada mãe; aquela que por nós deu e o seu tempo, seu trabalho, seu coração e se precisar até a sua vida. Recordamos a nossa mãezinha e queremos não só dedicar-lhe um dia, mas em todos os nossos dias um pouco da atenção e do carinho que ela merece e espera de cada um de nós seus filhos.

Sendo este segundo domingo de maio tão especial, alguns de nós choram a sua mãe que já deixou esta terra há algum tempo e o nosso consolo vem das lágrimas, das fotos e lembranças que trazemos junto de nós. Outros visitam a sua mãe que está velhinha, com seus cabelos brancos ou já pintados, risos, mas estão ali prontas a acolher e a servir mesmo no dia dedicado a elas.

Feliz aquele que pode estar junto dela, dar-lhe um presente, almoçar juntos, receber seu beijo, recordar as pequenas histórias da infância. Outros filhos distantes, simplesmente usam o telefone ou a internet para encurtar a distância e dizer-lhe o significado que tem a sua voz e a sua presença neste dia.

Alguns ficarão tristes, porque pelos diversos acontecimentos da vida nunca souberam quem foi a sua mãe e neste dia chorarão, esperando poder encontrar neste dia no rosto de alguma mãe, um rosto, um sorriso que pensará ser da sua mãe que nunca conheceu. 

Também podemos pensar em outras duas grandes Mães que o Senhor Deus nos concedeu nesta vida. A primeira delas é a Santíssima Virgem Maria, a doce Mãe de Jesus, a quem este mês de maio é todo dedicado. A outra Mãe é a Igreja que nos acolhe como filhos e filhas desde que nascemos, que sofre quando sofremos, alegra-se com as nossas alegrias.

A essas nossas Mães de sangue ou do coração, Mãe do Céu e Mãe Igreja, podemos dar-lhes grandes presentes de alegria quando nos fazemos presentes na nossa família, quando como batizados vivemos unidos, quando participamos da Santa Missa, quando pedimos misericórdia através de uma boa Confissão, quando rezamos de e com o coração pela manhã e a noite, quando perdoamos aos nossos inimigos e quando ajudamos à quem precisa.

Assim neste dia especial podemos agradecer as mães da terra através de uma vida de fé, oração e comunhão com Cristo e os irmãos. Agradecemos a Mãe Igreja que nos fez nascer como seus filhos e filhas, que nos deu a fé em Jesus Cristo, que nos tem ajudado a amar Maria, a Mãezinha do Céu e a conservar em nossas vidas os ensinamentos de Cristo. 

Agradecemos a cada mãe que gerou e gera filhos para a família, filhos para a Igreja e filhos para o mundo, a fim de torná-lo melhor. Que possamos a cada amanhecer e renascer para o Amor de Deus e redescobri-lo na pessoa de nossas mães e das pessoas que passam pela nossa vida. Nossas orações os nossos votos de felicidades a todas as mães.

Pe. José Alexandre

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Especial Dia das Mães - Músicas, saudades, orações










Os Dons do Espírito Santo e Santo Agostinho - 5



QUARTO DOM DO ESPÍRITO SANTO: CONSELHO

Permite à alma o reto discernimento e santas atitudes em determinadas circunstâncias. Nos ajuda a sermos bons conselheiros, guiando o irmão pelo caminho do bem. 

Hoje, mais do que nunca está em foco a educação da mocidade e todos reconhecem também a importância do ensino para a perfeita formação da criança. As dificuldades internas e externas, materiais e morais, muitas vezes passam pelo dom do Conselho, sem disto nos apercebermos. 

É uma responsabilidade, portanto, cumprir a vontade de Deus que destinou o homem para fins superiores, para a santidade. Para que possamos auxiliar o próximo com pureza e sinceridade de coração, devemos pedir a Deus este precioso dom, com o qual O glorificaremos aos mostrarmos ao irmão as lições temporais que levam ao caminho da salvação. 

É sob a influência deste ideal que a mãe ensina o filhinho a rezar, a praticar os primeiros atos das virtudes cristãs, da caridade, da obediência, da penitência, do amor ao próximo.

Fonte: A Catequese Católica, Vinde Espírito Santo; entre outras fontes.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Os Dons do Espírito Santo e Santo Agostinho - 4


TERCEIRO DOM DO ESPÍRITO SANTO: CIÊNCIA

Nos torna capazes de aperfeiçoar a inteligência, onde as verdades reveladas e as ciências humanas perdem a sua inerente complexabilidade. 

Nossas habilidades com as coisas acentuam-se progressivamente em determinadas áreas, conforme nossas inclinações culturais e científicas, sempre segundo os desígnios divinos, mesmo que não nos apercebamos disso.

Todo o saber vem de Deus. Se temos talentos, deles não nos devemos orgulhar, porque de Deus é que os recebemos. Se o mundo nos admira, bate aplausos aos nossos trabalhos, a Deus é que pertence esta glória, a Deus, que é o doador de todos os bens.

Fonte: A Catequese Católica, Vinde Espírito Santo; entre outras fontes.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Os Dons do Espírito Santo e Santo Agostinho - 3


SEGUNDO DOM DO ESPÍRITO SANTO: SABEDORIA

O sentido da sabedoria humana reside no reconhecimento da sabedoria eterna de Deus, Criador de todas as coisas que distribui seus dons conforme seus desígnios. 

Para alcançarmos a vida eterna devemos nos aliar a uma vida santa, de perfeito acordo com os mandamentos da lei de Deus e da Igreja. Nisto reside a verdadeira sabedoria que, como os demais, não é um dom que brota de baixo para cima, jamais será alcançada por esforço próprio. 

É um dom que vem do alto e flui através do Espírito Santo que rege a Igreja de Deus sobre a terra. Nos permite entender, experimentar e saborear as coisas divinas, para poder julgá-las retamente.

Fonte: A Catequese Católica, Vinde Espírito Santo; entre outras fontes.


Rogai por nós Santa Mãe de Deus


terça-feira, 5 de maio de 2015

Maio: Maria, a mãe e as rosas



O mês de maio e das rosas é, para os católicos, tradicionalmente dedicado a Nossa Senhora e à oração do Rosário, "coroa de rosas". O maio das rosas e de Nossa Senhora tem origem antiga, enraizada em uma tentativa de cristianizar as festividades pagãs em honra a natureza, quando se pensava que Maria, "Rosa Mística”, poderia unir a natureza e a Mãe de Deus. 

Sabemos que muito antes do cristianismo, desde a Idade da Pedra, existiam templos dedicados à Grande Mãe: a antropologia cultural nos diz que quando o cristianismo chega em ambientes onde a religião da Mãe tinha raízes antigas, Maria torna-se automaticamente "Mãe de Deus" (Theotokos), bem antes da aprovação do Conselho de Éfeso, e por séculos Maria, o "rosto materno de Deus" é a boa mãe, a dispensadora de graças.

Suas aparições entre povos da montanha ou do mar são frequentes e recorrentes, especialmente em tempos de grande dificuldade. É tão bonito ver os pequenos santuários em honra a Nossa Senhora presentes em toda a nossa região da Calábria, na Itália: ao longo dos rios, perto de algumas lagoas, entre as rochas, nas raízes de uma grande árvore, perto da fonte na colina. 

E mesmo após o mês de maio, no verão da Calábria, muitas cidades, povoados e comunidades paroquiais celebram festas em homenagem a Nossa Senhora, graciosamente honrada com vários títulos: como Mãe do Porto, da Montanha, das Graças. Em suma, com infinitos nomes, como para dizer as inúmeras graças que a boa mãe obtém para seus filhos. 

Certamente as festividades religiosas também têm um grande significado antropológico: em Atenas, as grandes festas panateneias eram momentos de ‘auto identidade da cidade’, tanto que quando foram restituídas, durante a Guerra do Peloponeso, Atenas relançou-se como imagem.

Assim como as nossas procissões: carregar uma imagem, entoando canções sagradas entre as casas das pessoas significa agregar a comunidade, reafirmar sua pertença a um território, entrar em contato com o sobrenatural através do gesto sacro, e tem um forte impacto psicológico com a oração em movimento, que leva a ter consciência de sua condição de peregrino nesta terra, pela qual está passando, "Salve Rainha! A vós suspiramos neste vale de lágrimas..."

E se o próprio Deus escolheu ter uma mulher como mãe, isso significa que não há uma hermenêutica adequada ao que é humano, sem uma referência adequada para o que é feminino. 

Apenas a diferença entre o ''eu feminino" e o ''eu masculino” poderá agregar e completar a expressão humanum em todos os âmbitos da sociedade, como nos recorda o belo pensamento de Pavel Evdokimov: “O mundo fundamentalmente masculino, onde o carisma feminino não representa papel algum, mostra-se um mundo cada vez mais sem Deus por ser um mundo sem mãe, impendido Deus de aí nascer”.

Fonte: Zenit

Os Dons do Espírito Santo e Santo Agostinho - 2


PRIMEIRO DOM DO ESPÍRITO SANTO: FORTALEZA 

Por essa virtude, Deus nos propicia a coragem necessária para enfrentarmos as tentações, vulnerabilidade diante das circunstâncias da vida e também firmeza de caráter nas perseguições e tribulações causadas por nosso testemunho cristão. 

Lembremo-nos que foi com muita coragem, com muito heroísmo, que os santos desprezaram as promessas, as blandícias e ameaças do mundo. Destes, muitos testemunharam a fé com o sacrifício da própria vida. 

O Espírito Santo lhes imprimiu o dom da Fortaleza e só isto explica a serenidade com que encontraram a morte! Que luta gloriosa não sustentaram! 

Agora gozam de perfeita paz, em união íntima com Jesus, de cuja glória participam. Também nós, havemos de combater diariamente para alcançar a coroa eterna. 

Vivemos num mundo cheio de perigos e tentações. A alma acha-se constantemente envolta nas tempestades de paixões revoltadas. Maus exemplos pululam e as inclinações do coração constantemente dirigem-se para o mal. Resistir a tudo isto requer em primeiro lugar muita oração, força de vontade e combate resoluto. 

Por esta virtude, a alma se fortalece para praticar toda a classe de atos heroicos, com invencível confiança em superar os maiores perigos e dificuldades com que nos deparamos diariamente. Nos ajuda a não cair nas tentações e ciladas do demônio.

Fonte: A Catequese Católica, Vinde Espírito Santo; entre outras fontes.


segunda-feira, 4 de maio de 2015

Os Dons do Espírito Santo e Santo Agostinho - 1



Quando se recebe algum sacramento (batismo, crisma, confissão, eucaristia, matrimônio, ordem e extrema unção), recebemos também os sete Dons do Espírito Santo. Esses Dons são graças especiais que recebemos de Deus; porém são tão especiais que somente com uma ação direta do Espírito Santo conseguimos fazer com que cresçam e se desenvolvam.

Não pretendo demonstrar o Mistério da Santíssima Trindade através de argumentações teológicas e filosóficas, porque fugiria do intuito deste blog. Limito-me a contar um fato ocorrido com Santo Agostinho.

Santo Agostinho, andando pela areia do mar, se perdia em pensamentos profundos e altos que se elevavam ao céu. E entre esses raciocínios pensava ele no Mistério da Santíssima Trindade.

Como Pode haver Três Pessoas Distintas (Pai, Filho e Espírito Santo) e ao mesmo tempo ser um só Deus?

De repente avistou um menino com um balde de madeira na mão que ia até a água do mar, enchia o seu balde e voltava despejando a água num pequeno buraco na areia. Santo Agostinho, observando o menino atentamente lhe perguntou:

- O que você está fazendo?

O menino muito calmamente olhou para Santo Agostinho e respondeu:

- Vou colocar toda água do mar nesse buraco!

Ante a inocência do menino, Santo Agostinho sorriu e disse:

- Isso é impossível menino. Como pode você querer colocar toda essa imensidão de água do mar num pequeno buraco?

Desta vez, o menino (que era um anjo de Deus), olhou profundamente para Santo Agostinho e disse com voz forte:

- Em verdade vos digo. É mais fácil colocar toda água do oceano nesse pequeno buraco do que a inteligência humana compreender os mistérios de Deus!

Então Santo Agostinho percebeu tudo, e com uma santa sabedoria, acalmou-se em seus pensamentos.

No Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, reside o Amor Supremo entre o Pai e o Filho. Foi pelo Divino Espírito Santo que Deus se encarnou no seio de Maria Santíssima, trazendo Jesus ao mundo para nossa salvação.

Então, os Dons do Espírito Santo, são graças que vem do Amor Santo que Deus tem por muitos.


Fonte: A Catequese Católica, Vinde Espírito Santo; entre outras fontes.